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Tag: Brasil
Pontos Turísticos – Curitiba
Quem me conhece sabe que sou adepta ao turismo independente, sem essa de ver a cidade por dentro de um ônibus de excursão. Porém, em Curitiba, pegamos aqueles Ônibus de Turismo, de dois andares, e foi a escolha mais acertada da vida! A cidade é bem grande e os pontos turísticos não estão todos juntinhos. Além disso, você recebe informações sobre os lugares pelos quais ele passa (português, inglês e espanhol).
O ônibus percorre 46 Km e a cartela com cinco passes (direito a um embarque e quatro reembarques no mesmo dia) custa R$ 35 – você desce nos pontos que mais te interessa, visita tudo à pé e depois reembarca, gastando um passe. O serviço funciona de terça-feira a domingo, das 9h até 17h30 (veja os horários e pontos de embarque).
Nosso ponto de partida e chegada foi a Praça Tiradentes, onde é possível comprar os tickets (Primeiro horário às 9h e último às 17h30).
Com o ônibus, visitamos os seguintes lugares:
:: JARDIM BOTÂNICO (Rua Ostoja Roguski – Jardim Botânico)
Esse talvez seja o ponto turístico mais famoso de Curitiba. A linda estrutura metálica abriga diversas espécies botânicas, além de um jardim francês e uma estufa com exemplares da Mata Atlântica. No Jardim das Sensações (aberto de terça a domingo, das 9h às 17h), você pode se jogar no mundo das plantas de olhos vendados, estimulando o olfato e sentindo texturas bem diferentes.
Além da construção em si, o Jardim Botânico de Curitiba possui um jardim externo lindo, muitos bancos e cantinhos deliciosos para aproveitar a vista e o fresquinho das árvores. Tudo lindo e delicioso, sério!
Funcionamento:
Segunda a domingo.
Verão: das 6h às 20h.
Inverno: 6h às 19h30
:: ÓPERA DE ARAME / PEDREIRA PAULO LEMINSKI (Rua João Gava, s/n°. – Abranches)
O que antes era uma pedreira se transformou em um lindo e inusitado teatro, localizado no meio de lagos e cascatas, totalmente na natureza.
Com uma estrutura tubular de aço e teto transparente, a Ópera de Arame é conhecida por possuir uma das arquiteturas mais inovadoras do mundo. Pena que só dá para visitar tudo, tudinho, em dias de espetáculos – o espaço recebe apresentações para mais de 1.500 espectadores.
Funcionamento:
Segunda a domingo, das 8h às 19h.
:: TEATRO DO PAIOL (Praca Guido Viaro, s/nº – Prado Velho)
Marco da transformação cultural de Curitiba, o Teatro surgiu a partir da reforma de um antigo paiol de pólvora construído em 1906.
O local foi batizado por ninguém mais ninguém menos que Vinícius de Morais. Tá bom ou quer mais?
Funcionamento:
Terça a sexta, das 14h às 18h30
Sábado e domingo, das 15h às 18h30
:: BOSQUE DO ALEMÃO
Construído em homenagem aos imigrantes alemães que chegaram a Curitiba, o Bosque é a coisa mais linda! Bem no alto (desça do ônibus nesse ponto!) está o Oratório de Bach, uma réplica de uma igreja presbiteriana, onde há uma sala de concertos e uma lanchonete com produtos típicos – o café com strudel é beeeem gostoso!

Dali, atravessamos a passarela até o mirante na Torre dos Filósofos (que vista!), descemos por uma trilha que conta a história de João e Maria e chegamos até a parede de uma antiga casa (me lembro que tem uma história mais completa, mas esqueci…). Lá, você pega o ônibus de novo para seguir viagem.
:: MONUMENTO UCRANIANO (Rua Dr. Mba de Ferrante, s/nº, Parque Tingui – São João)
O Monumento Ucraniano é uma das principais atrações turísticas do Parque Tingui. É um dos lugares mais fotogênicos da cidade – tudo é feito de madeira encaixada, bem no estilo ucraniano (assim li, assim vi e assim acreditei).
Por lá foi construída uma réplica da Igreja São Miguel Arcanjo, onde tem um museu com objetos da igreja ortodoxa, coleção de pêssankas e artesanato típico. Vale as comprinhas!
Funcionamento:
Todos os dias, das 8h às 18h.
Como nos hospedamos no centro, conseguimos fazer vários passeios à pé.
:: RUA DAS FLORES (Rua XV de Novembro – Centro)
A Rua XV de Novembro é conhecida como Rua das Flores porque possui canteiros sempre floridos. Fechada para carros – foi o primeiro calçadão do Brasil – a rua é uma das principais da cidade. Nela você vai ver muitos prédios históricos, lojas populares, bancos, cerejeiras, postes de época, o Bonde da XV e o Palácio Avenida, famoso pelas apresentações de Natal. Muitos artistas de rua transformaram o calçadão e palco e ganham o pão de cada dia por ali.
:: RUA DAS 24 HORAS (Rua Visconde de Nácar, S/N – Centro)
A rua, totalmente reformada em 2011, é um dos pontos de interesse em Curitiba. Apesar do nome, as lojas, bares e restaurantes que abrigam a estrutura com teto de vidro não ficam abertos 24 horas por dia, mas o horário de funcionamento é bem estendido – alguns só fecham à meia-noite. São apenas 17 pontos comerciais, mas o passeio vale a pena para ver os arcos metálicos e os relógios com 24 intervalos pendurados em todas as entradas.
:: Praça Tiradentes
Essa praça, bem no centro da cidade, é sede da Catedral de Curitiba (não cheguei a entrar) e é o Marco Zero da cidade – todas as distâncias são medidas a partir daqui. É na praça o primeiro ponto de embarque do ônibus de turismo.
:: LARGO DA ORDEM
Esse largo é uma graça. Fui em um domingo, onde é realizada uma feira de artesanato que vende de tudo. Adoooro! As casas ao redor são todas coloridas, muitos bares colocam mesinhas na rua e a “praça” tem ainda um restaurante Madero – hamburgueria curitibana maravilhosa. Por isso, anote: domingo em Curitiba é sinônimo de compras na feira, chopp nos bares, almoço no Madero (review aqui) e sobremesa das banquinhas.
:: PAÇO DA LIBERDADE (Praça Generoso Marques)
O prédio – muuuito bonito – é tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional. Pena que só vi por fora, pois estávamos com pressa de pegar o ônibus, mas juro que da próxima vez eu entro! Rs…
Funcionamento:
Terça a domingo, das 9h às 22h.
Entrada gratuita
:: MUSEU OSCAR NIEMEYER (Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico)
Sensacional. Apenas isso o que tenho para dizer sobre esse museu. O formato de olho impressiona por fora, a decoração interna desperta curiosidade, o café com mesas espelhadas é um respiro e as exposições são sensacionais.
Não há muito o que falar, mas há coisa demais para se ver. Apenas não deixe de entrar e apreciar as exposições!
Funcionamento:
Terça a domingo, das 10h às 18h
Ingresso:
R$ 12,00
R$ 6,00 (meia-entrada)
Venda de ingressos até 17h30
Melhores carnavais do Brasil
Carnaval, nascer do sol e o poder do tempo são certezas que tornam nossa vida melhor e nos dão motivação para levantar da cama e enfrentar esse mundão de Deus. Por isso, é fundamental que você faça de tudo para garantir boas lembranças desses momentos. Sobre o sol e o tempo não temos muito controle, mas sobre o carnaval… ah, esse sim é todo nosso. Todinho!
Como uma boa foliã que sou, compartilho minhas experiências de carnaval (e olha que são muitas) e dou dicas para que você aproveite bem – e dentro das suas possibilidades – o melhor feriado brasileiro. Êta vidinha boa essa nossa!
RIO DE JANEIRO
Se o Rio é o berço do samba, a cidade é também sede do carnaval mais famoso do mundo. Seja para sair na Sapucaí – nunca o fiz, mas minha mãe já foi mil vezes e diz que é uma emoção indescritível -, assistir aos desfiles das escolas de samba ou enfrentar o calor em um dos mil bloquinhos de rua, o Rio de Janeiro é imbatível quando o assunto é carnaval.
Para quem quer sair na Sapucaí, prepare as pernas, os pés e o bolso. As fantasias custam de R$ 800 a R$ 2.500 e podem ser compradas direto no site das escolas de samba – saiba tudo o que você precisa nessa matéria aqui.
Mas se o pé não é de samba, o coração pode (e deve) ser. Quem quiser assistir aos desfiles, os ingressos custam de R$ 110 a R$ 320 e podem ser comprados por telefone. Muitas agências repassam os tickets por valores mais altos. Fique de olho! Veja aqui como comprar os ingressos para assistir aos desfiles na Sapucaí.
Os bloquinhos de rua, já tradicionais na cidade, caíram no gosto dos jovens e inspiraram outras capitais brasileiras que aderiram ao costume. Quem quer curtir o carnaval de rua deve acordar cedo, pois, nesse caso, o bom do carnaval mesmo é com o sol a pino. Calor, água, boa música, gente bonita e alegre são as marcas dos bloquinhos, que tocam de Beatles a axé das antigas. Para não perder o bonde, fique de olho no horário e local da concentração dos blocos e divirta-se.
Em dúvida onde se hospedar, onde comer e em qual praia ir curar a ressaca? Não deixe de ler nosso guia completo do Rio de Janeiro.
PS: só passei o carnaval no Rio em papel – estava de intercâmbio e minhas amigas me “levaram” em um palito de churrasco -, mas posso dizer com conhecimento de causa que o pré-carnaval é maravilhoso também!
SALVADOR
O Rio pode até ser o berço do samba, mas a Bahia é a terra do carnaval da alegria. Passar o carnaval em Salvador é o sonho de muita gente – eu consegui realizá-lo em 2012, graças a Deus! Diferentemente do Rio, o esquema aqui é outro: circuitos fechados, trios elétricos e camarotes – há a possibilidade de ir de pipoca, mas não me arrisquei apesar de muitos amigos soteropolitanos falarem que é super de boa.
O circuito mais famoso e fresquinho é o Barra-Ondina, que vai acompanhando a praia e é onde estão os camarotes mais famosos como o Harém (fui no primeiro dia), Camarote do Nana (o Camaleão faz uma pausa demorada e estratégica em frente) e o Camarote Salvador (lindo, maravilhoso e impressionante. Tem milhões de comida – inclusive risoto de lagosta – todo tipo de bebida, boate, massagem, stand de maquiagem e show particular na praia).

No chão, milhares de foliões de abadá e colares de filhos de Gandhi se jogam atrás do trio elétrico. Para se manter hidratado (ou bêbado) na pista, ambulantes e garçons garantem a bebidinha nossa de cada dia. De bloco fui no do Tuca Fernandes (meio desanimado), Me Abraça, do Asa de Águia (sensacional) e no Voa-voa, último do Chiclete com Banana.
Bloco ou Camarote? Como diria minha amiga Lívia, eu sou do povo e carnaval de verdade é no chão!
Para garantir uma graninha para gastar durante o carnaval, compre os ingressos com muita antecedência – eles começam a ser vendidos no dia seguinte do carnaval – e divida de mil vezes. Dá para ser feliz mesmo sem ser rico!
PS: cuidado quando for pegar seu abadá. Fui muito avisada sobre a possibilidade de ser roubada logo na saída dos locais de retirada.
RECIFE E OLINDA
Ir para o carnaval de Pernambuco é uma experiência totalmente diferente do que você está acostumado. Muitos blocos fantasiados, vários boneco gigantes, muita caipi-siriguela e morros.
Olinda lembra um pouco o carnaval nas cidades históricas de Minas Gerais, onde os jovens alugam casas ou ficam e repúblicas, sem contar os muitos morros de paralelepípedo que você tem que subir.
Já em Recife, o carnaval mesmo acontece no Marco Zero, à noite, onde vários artistas respeitados se apresentam – no ano que fui (2015), teve show da Elba Ramalho e do Alceu Valença.
Em Recife também acontece o maior bloco de Carnaval do mundo, o Galo da Madrugada. É muito cheio meeeeesmo e tem de tudo, gente rica, pobre, feia, bonita, criança, idoso e um galo gigante! Hahaha… vale muito a experiência!
Uma dica importante para aproveitar bem o carnaval é: acorde bem cedo e vá para Olinda! Bom mesmo é pegar um bloquinho desde o início e acompanhá-lo por toda a cidade. Veja aqui a programação dos blocos de Olinda.
PS: beba muita água e arrume um conhecido com uma casa com piscina. Juro que faz toda a diferença.
BELO HORIZONTE
Uma explosão de blocos de rua e de amor. É isso que aconteceu em BH, uma cidade que costumava ficar deserta durante o feriado e que hoje recebe gente do Brasil inteiro em busca do melhor pão de queijo e carnaval.
Assim como no Rio, o carnaval em Belo Horizonte gira em torno de bloquinhos de rua durante o dia (veja a programação para não perder o bonde) e festas fechadas à noite. Já fiquei na cidade durante três carnavais e não me arrependi (jamais!).
Os blocos mais famosos são: Então, Brilha!, que sai da Rua Guaicurus (famosa pelos prostíbulos) no sábado de manhã bem cedo e é imperdível – é uma espécie de abertura “oficial” do carnaval de BH -; PPK ou Pena de Pavão e Krishna, que só divulga a hora e o local na noite anterior; Alcova Libertina, que toca rock e leva muita gente para a Av. dos Andradas; Baianas Ozadas, bloco de axé mais antigo (e mais cheio) que sai da Praça da Liberdade; Corte Devassa, da galera do teatro; Manjericão, o último, na quarta-feira; Juventude Bronzeada; Me Beija que Sou Pagodeiro; e Garotas Solteiras.
Além dos bloquinhos famosos, muitos outros, menores e normalmente de algum conhecido, surgem todos os anos. Um que sempre vou é o Do Seu Bento a Dona Lúcia, que toca marchinhas e músicas mais tradicionais. Muito bom, amigável e familiar. Rs…
Um outro movimento que tem seu ápice durante o carnaval é a Praia da Estação, que é ponto de chegada de muitos blocos no sábado de manhã. A Praia surgiu há sete anos como uma resposta à proibição do prefeito Márcio Lacerda que proibiu eventos em praças da cidade. Eis então que a Praça da Estação, no centro de BH, virou praia e o sertão virou mar.
À noite, não adianta muito ficar na rua, pois o que bomba mesmo são as festas fechadas. Para quem é folião de rua, sugiro ir para casa dormir, pois a programação no dia seguinte começa cedo e sol (e cerveja) cansa.
Leia nosso Guia completo de Belo Horizonte e não perca nenhum cantinho maravilhoso dessa cidade.
PS: não deixe de aproveitar os bloquinhos pré-carnaval, como Chama o Síndico, na quinta-feira, e os muitos ensaios que rolam em janeiro e fevereiro. Ah! E dá para tocar em algum bloco também. Em alguns é feito uma seleção prévia, em outros, basta participar dos ensaios.
DIAMANTINA
Ser um jovem mineiro significa ir ou já ter passado um carnaval em Diamantina – eu mesma fui quatro vezes. A cidade recebe uma das festas mais famosas do estado e foi onde surgiram bandas carnavalescas famosas como a Bartucada e a Bat Caverna.
O palco principal é montado na Praça do Mercado da cidade e é onde essas bandas tocam todo tipo de música no tambor. É muito legal! Tente ficar um pouco mais em cima para ver tudo direitinho e ter um pequeno espaço para viver.
A grande dica para quem vai aproveitar o carnaval na praça é ir de madrugada, às 4 da manhã, assistir à metade do show da Bartucada, descer para o Bar do Telo (um boteco abaixo da praça que toca música e enche a rua de gente), subir novamente para a praça às 17h para ver a Bat Caverna (não perca a descida do Batman no primeiro e último dia de carnaval) e voltar para a casa após o show – dormir para quê? Tá achando que é fácil ser jovem? Além da Praça do Mercado, muitos outros locais da cidade formam aglomeração de pessoas. O Bar do Telo, como já disse, e o Baiúca, uma espécie de beco acima da praça, ficam lotados!
Comer não é uma atividade muito comum durante o carnaval, mas se estiver faminto, coma um pão de queijo gigante na padaria da praça ou enfrente um miojo em casa mesmo. Para beber? Além do tradicional: cerveja, ice, catuaba, etc. – não deixe de provar a Berola do Gilmar. Um iogurte aditivado com muito álcool e ingredientes secretos.
PS: para não correr o risco de ficar sem água em casa, tente alugar um imóvel próximo aos hospitais da cidade – área hospitalar nunca sofre com a falta d’água. Dica de ouro essa, hein?!
OURO PRETO
Esse talvez seja o carnaval de rua mais antigo de Minas Gerais. Desde sempre, as repúblicas de estudantes da UFOP recebem turistas e promovem blocos e festas pelas ruas (leia-se ladeiras) de Ouro Preto. Além disso, a prefeitura também organiza shows na Praça, mas, para mim, o bom mesmo é acompanhar os blocos e beber cerveja nas festas das repúblicas.
Veja no nosso Guia de Ouro Preto todos os detalhes sobre onde ficar, onde comer e o que ver na cidade.
PS: nunca fui em um carnaval de Ouro Preto, mas amo a cidade e a República Passargada como se fossem minha casa!
Precisando de ajuda para planejar seu carnaval, festas ou lua de mel? Chega aqui e veja como o Por Ceca e Meca pode te ajudar a transformar suas viagens em experiências reais e inesquecíveis.
Almoço na Mercearia 130
O bar e restaurante Mercearia 130 sempre foi um queridinho para noites “de leve”. Porém, desde que abriram a nova unidade no bairro de Lourdes, o local ganhou meu coração vespertino também.

A casa é linda e bem grande – diferentemente do bar original, que é pequetito. Você pode ficar na varanda, que é iluminada com luzinhas (adooooro), no salão, que tem ar condicionado, ou nos fundos, juntos às árvores. Não importa onde vai se sentar, o importante é que te garanto que vai ser bom.
O cardápio de petiscos é muito bom também, mas o grande lance para mim são as opções de prato, que são servidos até mesmo à noite. Funciona assim: você escolhe a carne/peixe/frango e um acompanhamento, que pode ser salada, legumes, batatas ao murro, farofa ou mandioca – não se esqueça de perguntar pelo acompanhamento do dia, que costuma ser um risoto delícia!
O preço? Varia de R$25 a R$45 (cordeiro). Tá bom demais, né?
Veja outras opções de almoço com excelente custo x benefício em Belo Horizonte.
Onde Comer – Buenos Aires
Chila (Alicia Moreau de Justo 1160 – Puerto Madero)
Esse é o meu restaurante preferido do mundo. Eu disse do M-U-N-D-O! Se deseja jantar em Puerto Madero, esqueça as parrillas tradicionais e vá ao Chila!
Sim, antes de começar é bom deixar claro que jantar no Chila é caro (800 pesos o menu de três passos, sem bebida). Mas também vale ressaltar que cada centavo é devolvido em forma de sabores, cortesias e delicadezas. A comida é simplesmente divina! Tem aquelas frescurinhas (espuma de não sei o quê com redução daquilo outro) que, neste caso, são pura alquimia de sabor!
Em 2012 comi ali o melhor risoto negro de frutos do mar da vida. Após três anos voltei esperando a mesma experiência. Porém, o cardápio foi todo atualizado, o que aboliu o meu risoto. Frustração? Um pouco no início, mas totalmente superada ao longo do jantar.
Chegada: pão de vinho (você nao acredita na casca deste pão!!!!), manteiga com pimenta e flor de sal e pãozinho com molho bechamel sobre ovo de codorna e bacon. Entrada: camarões ao molho de tomate com ervas, espuma de limão e fatias finíssimas de melão.

Principal: merluza negra com maçã verde (umas envoltas em açúcar e outras sobre molho de queijo) e um molho de uma coisa deliciosa que não me lembro. Sobremesa: souflé de doce de leite com sorvete de creme e um leite meio azedinho. Simplesmente a melhor sobremesa que já comi na vida!

Drink: daikiri diferente. Total: 2125 pesos argentinos (dois menus de três passos, dois drinks, três águas e um café).

Conclusão: se puder esbanjar, não deixe de ir! A comida é deliciosa, o ambiente é lindíssimo (varanda toda de vidro voltada para o rio) e os garçons são a educação e cortesia em pessoa!
3ª a Domingo: das 20h às 0h
Dada Bistro (San Martin 941 – Centro)
Pequeno (pequeno mesmo!!!), sempre cheio (inclusive às 22h de uma segunda-feira), acolhedor (tanto pelas paredes vermelhas quanto pelos/as garçons/garçonetes), bons drinks (o daikiri de frutas vermelhas é digno de um mergulho), comida muito boa (comi o risoto de camarão. Bom e bem servido), sobremesa gostosa e grande (volcón de doce de leite bom e dá para dividir – mas perde de muito para o do Chila), clientes animados e interessantes (tem-se a impressão de estar na sala de jantar de alguém, do tanto que as pessoas se soltam e se divertem. Frequentado por gatinhos descolados e tiozões interessantes) e preço justo (couvert, três drinks, duas águas, dois risotos e uma sobremesa = ARS 715).
Conclusão: não deixe de ir! Mas faça reserva!!!!!
Tel.: 4314-4787
dadabistro@hotmail.com
El Sanjuanino (Posadas, 1515 – Recoleta)
Onde há fumaça há fogo. Empanadas famosas por merecimento. São deliciosas (não deixe de provar a de carne suave). A parrilla também é muito boa. Na verdade, foi a melhor carne que provei em Buenos Aires: macia e surpreendentemente temperada (coisa rara na Argentina). Mas minha iguaria preferida servida no El Sanjuanino é, sem dúvida, o alfajor!!!
Homemade, folhado, recheado com doce de leite doce na medida certa e coberto por uma fina camada de açúcar. Preço justo.
Conclusão: vá, prove a empanada e traga um alfajor para mim.
Oviedo (Beruti, 2602 – Recoleta)
Fizemos a reserva para a noite da nossa chegada e não nos arrependemos. Por ser próximo ao hotel, conseguimos chegar a tempo do horário marcado e voltar a pé mesmo, fazendo a digestão. Rs…
De cara você vê que é um restaurante fino, mas a comprovação vem mesmo com o serviço e os pratos. Garçons metidos e pouca comida (apesar de muito gostosa). Caro, mas nada estrondoso.
Conclusão: vá jantado.
Cafe del Mercado (Mercado de San Telmo)
Excelente para um cafezinho antes ou depois de passear pela feira de San Telmo. Há vários tipos de café e as medialunas são bem gostosas.
O preço está mais para turístico, mas vale experimentar.
Conclusão: senta um tiquinho e toma um café!
Lo de Jesus (Gurruchaga, 1406 – Palermo Viejo)
A minha principal impressão desse restaurante com mesas na rua é a lerdeza do lugar. Simplesmente tudo demora: o primeiro contato do garçom, as bebidas (no caso, água e refrigerante), o couvert, a entrada (duas simples empanadas), o prato (apenas uma salada!!!), a sobremesa (30 minutos para uma panqueca de maçã com sorvete), o café e a conta.
O ambiente é gostoso e bem localizado (meio no finzinho do Palermo, quando vc já está exausta e faminta). A comida me pareceu gostosa (uma empanada e uma salada não me dão embasamentos para uma avaliação mais profunda), mas a demora foi, sem dúvida, a característica mais marcante deste estabelecimento. O que era para ser uma paradinha rápida levou quase 2 horas. E olha que o restaurante não estava cheio!
Conclusão: só pare se estiver com muuuuuito tempo.
Tomo I (Carlos Pellegrini, 521 – Centro)
Deixei por último porque, para mim, é muito difícil falar sobre esse restaurante. Mas minha primeira dica é: não vá ao Tomo I. Caro. Comida ruim e atendimento metido. Sei que a minha avaliação sobre o Tomo I destoa do restante, afinal, em muitas listas ele figura na primeira posição, mas esse restaurante foi responsável pela maior frustração da minha viagem!
Reserva feita desde o Brasil, roupa bonita para a grande noite e uma comida horrível acompanhada de vinhos tão ruins quanto! Pedimos o menu degustação e a cada prato fomos surpreendidas negativamente. A entrada parecia uma lavagem, o peixe estava insosso e a sobremesa voltou praticamente intacta de tão ruim. Saímos e comemos uma empanada em um kiosoko pelo caminho.
Conclusão: não vale gastar nenhuma noite da viagem lá. A não ser que sua intenção seja tirar onda na rodinha de amigos dizendo que foi no número 1 de Buenos Aires (nem assim vale a pena!)
Quer receber dicas de quem realmente sabe e gosta de viajar? Aproveite a experiência alheia e vá além dos guais tradicionais. Ficou interessado? Clique aqui e descubra o que o mundo pode te oferecer.
O Que Comer – Porto de Galinhas
Descubra as delícias típicas de Porto de Galinhas.
Bolo de Rolo
É impossível ir a Pernambuco e não comer (ou trazer) um bolo de rolo. De massa fina e recheio na medida, essa espécie de rocambole é um dos tesouros dessa terra.
Existem vários tipos – caseiro, de doce de leite, chocolate -, mas o tradicional (e melhor) mesmo é o de goiabada do Sabor da Casa. O preço não muda muito dos outros que são vendidos, mas a qualidade sim. Acredite, eu provei todos, sem exceção!
Caldinho da Ivone / Ivonete / Ivanilda
Em Pernambuco, tomar caldo na praia é normal e parece que combina com o calor – juro! Existem vários carrinhos, mas os melhores são os das irmãs Ivone, Ivonete e Ivanilda. O pote custa R$ 10 e você pode escolher entre muitos sabores – o de aratu é delicioso! Coloque farinha e aquela pimenta e seja feliz (e quente).
Caldo de Feijão da Marta
Se o seu gosto é mais tradicional e você não se arrisca muito em sabores diferentes, o caldinho de feijão da Marta é sua salvação. Com charque, azeitona, milho e ovo de codorna (todos opcionais), ele está sempre quentinho. O pote custa R$ 5.
Bolinho de Goma e Sequilhos da Amara
Sabe aqueles biscoitinhos com cara de vó? Então, em Porto de Galinhas eles são vendidos em todos os lugares, mas o melhor é exclusividade da praia. Os sequilhos da Amara são os mais famosos e gostosos da região (ela conta, toda orgulhosa, que já apareceu até na Revista da Azul).
Eles são sequinhos e deliciosos e têm em vários sabores – coco, maracujá, chocolate, goiaba e o tradicional – meu preferido. Os bolinhos são vendidos no pote (R$ 6) ou em saquinho (R$ 5). Prove, leve e engorde. Fim.
Vá além nas suas viagens e descubra um mundo só seu. Monte sua viagem com o Por Ceca e Meca e se surpreenda.
Onde Comer – Porto de Galinhas
Falar sobre os restaurantes de Porto de Galinhas é falar sobre uma rede de empreendimentos de um único chef (muito pouco simpático, por sinal. Mas, cozinha tão bem..). Os três melhores da cidade, na minha opinião, pertencem a um mesmo dono. É monopólio? Não, porque existem outras opções. Mas que as dele são melhores, isso são.
Munganga Bistrô (Av. Beira Mar, 32)
Esse é o nosso restaurante preferido em Porto de Galinhas. Ele fica no fundo de uma galeria, de frente para a praia. O ambiente é lindo – tem a opção de ficar no salão interno ou em uma espécie de bangalô com vista para o mar – o atendimento também.
Os pratos são individuais e muito fartos. Se quiser maneirar na comilança, peça uma entradinha e divida um prato principal.
O cardápio é muito variado, mas as grandes estrelas são os peixes e o camarão. Para mim, os melhores pratos são o Peixe à Fiorentina, que vem gratinado, e o Peixe Terra Mar.
Os preços dos pratos variam de R$ 55 a R$ 65. A caipivodka (ótima por sinal) custa R$ 12 e vem bem forte se você pedir. #ficaadica
Só é preciso prestar atenção a uma coisa quando decidir ir ao Munganga. Os chefs de cozinha se reservam, dia sim-dia não, e tem um que é muito melhor que o outro. Por isso, minha dica é ir dois dias seguidos, ver em qual ocasião a comida estava mais gostosa e seguir intercalando outros restaurantes na folga do chef muso.

Gratin (R. Piscinas Naturais, 1)
Do mesmo dono do Munganga Bistrô (o cara é bem estrelinha e babaca, mas nem sempre está nos restaurantes, para alegria geral), o Grtin fica na entrada da galeria que leva ao outro restaurante. O ambiente interno é super intimista – uma loja toda de vidro – e possui mesas na calçada.
Como o próprio nome diz, a casa é especializada em pratos gratinados. Todos vêm servidos na frigideira. Uma coisa linda. Os pratos são muito bem servidos e dá para dividir tranquilamente – sempre pedíamos dois para três pessoas.

Você decide por peixe ou camarão ou lagosta e escolhe o acompanhamento – arroz 7 grãos ou purê. Minha sugestão? Camarões flambados com purê. De comer de joelhos. Tanto que em nenhum dia consegui tirar foto do prato completo.
Os pratos custam em média R$ 45 (exceção da lagosta). Os petiscos são mais caros e não valem tanto a pena. Se arrisque logo no principal.
La Tratoria (Rua dos Navegantes, 81)
Último da trilogia do chef que não sei o nome, o La Tratoria é especial (mas não exclusivo. Vive cheio e com fila de espera). As massas servidas são, simplesmente, incríveis. Sério, você dificilmente vai comer algo igual em uma praia brasileira.
O ambiente é lindo, o atendimento super cortês e o preço está dentro do praticado na região – média de R$ 58. Destaque para a caipi de umbu-cajá (R$ 12). Se for a Porto de Galinhas não deixe de ir ao La Tratoria.
Peixe na Telha (Av. Beira Mar 103)
Esse era um dos restaurantes mais badalados de Porto de Galinhas, mas parece que a fama subiu à cabeça. Os preços são simplesmente absurdos.
O restaurante é grande, de frente para o mar. Como são muitas meses, o barulho é bem incômodo. As porções de petisco são bem pequenas – seis pastéis, seis peixinhos fritos, etc. -, mas a caipivodka é caprichada (R$ 12).
Como não estávamos com muita fome, acabamos dividindo uma salada – R$ 28. O prato principal da casa, o peixe na telha, é bem servido e custa R$ 138. Porém, não voltamos para prová-lo (mas minha mãe disse que é muito gostoso).
Onde Ficar – Porto de Galinhas
Como disse, existem muitos resorts em Porto de Galinhas. O Hotel Village Porto De Galinhas, o Kembali Hotel Porto de Galinhas, a Pousada Iandê, e a Pousada Ecoporto são as mais bem avaliadas no Trip Advisor.
Porém, como nossa ideia era ficar perto do centro, para não depender de carro ou táxi, e não estávamos dispostas a investir muito dinheiro na hospedagem, ficamos em uma pousada que minha mãe e minha tia sempre ficam.
Pousada Marahú (Lot. Recanto Porto de Galinhas – Praça 2 – Lote 1)
A Pousada Marahú fica super bem localizada, pertinho da praia (onde os passeios de barco saem) e do centro. Se você não tem intenção de conhecer cidades próximas, dá para fazer tudo a pé. Adoro essa possibilidade quando estou de férias.
O staff é muito atencioso e busca sempre agradar ou resolver os problemas o mais rápido possível – quando chegamos, o ar condicionado não estava funcionando direito. Como já era de noite e a pousada estava cheia, a recepcionista foi em busca de um ventilador, que segurou bem o calor. Na manhã seguinte, nos trocaram para um quarto onde tudo estava em ordem.
As camas têm colchão de mola (para minha mãe, isso é fundamental) e a qualidade dos lençóis é ok, apesar de alguns estarem manchados. O quarto possui TV, com imagem ruim, mas com opções de canal além de Globo e SBT; frigobar; armário; e varanda com rede, mesinha e cadeiras. Apesar de ter um tamanho bom – estávamos em três camas e dava para circular – o quarto possui poucas tomadas e, muitas vezes, o celular tem que ser carregado no banheiro.
O banheiro tem um tamanho bom, mas possui dois problemas: a janela não fecha totalmente, o que pode significar um convite aos bichos e insetos (vedamos o buraco com fita PCV); e o chuveiro é ruim: pouca pressão e jatos dispersos.
A pousada possui piscina (delícia), sauna e ducha. Tudo é muito limpo e organizado. Aliás, eles fornecem toalhas para a área da piscina, sem cobrar nada por isso, e para a praia também, com um custo adicional. Para ficar longe do barulho da piscina, peça um quarto no segundo andar. Sim, você terá que subir um lance de escada com as malas (a pousada não tem elevador), mas terá noites de sono bem mais tranquilas.
O café da manhã da Pousada Marahú merece um capítulo dedicado. Sabe aquela ideia de maneirar para não pagar barriguinha na praia? Então, isso não funciona por lá. Todos os dias, frutas, sucos, iogurtes, pães, bolos e tortas. Tudo feito ali. Gosta de tapioca ou ovos mexidos (ou omelete) de manhã? É só pedir à atendente que ela prepara na hora. O único problema é que só tem uma pessoa para atender à área do café. Ou seja, sua omelete pode demorar um pouco. Outra dica para a hora do café é escolher mesas longe do ar condicionado, que fica ligado em temperaturas árticas.
As tarifas são justas – R$ 180 o quarto para duas pessoas (cama extra: R$ 30) – e o serviço e quartos são super honestos. Não espere muito luxo, mas tudo excelente dentro da categoria.
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Praia – Porto de Galinhas
Mar calmo, mas nem tanto; água quente e clarinha; peixes e jangadas; e uma faixa larga de areia, que é um pouco escura para quem está acostumada com Cabo Frio. Como mais a praia está protegida por corais, muita gente aproveita para conhecer as piscinas naturais de Porto de Galinhas, mergulhar para ver os peixes e tal. Como eu não sou muito fã de peixes e passeios “obrigatórios” em férias, admito que só fiquei deitada na cadeira tomando sol e me refrescando no mar.
Mas sim, os passeios existem, saem todos os dias – o horário depende da maré – e, para preservar os corais, é preciso fazer um curso de 10 min. antes. É tudo muito organizado e procurado, mas, como não fui, não sei dizer o preço.
A praia de Porto de Galinhas tem seus “espaços” bem definidos. Logo em frente ao ponto de onde saem os passeios de jangada, a areia é disputada e os espaços entre as barracas é bem pequeno. É aqui que a agitação (demais para o meu gosto) rola. É carrinho de drink, barraca de milho, crianças e cachorros. Tudo junto e misturado.
Mais para a direita – olhando para o mar – é uma parte mais tranquila, com barracas e atendimento mais fáceis. Mais distante ficam as praias exclusivas dos resorts – existem muitos em Porto de Galinhas (veja aqui onde se hospedar em Porto de Galinhas).
Como fui com a minha mãe e minha tia, sempre virávamos à direita e caminhávamos até a Barraca do Carlos Velho, onde montávamos acampamento.
Lá, o aluguel da barraca custa R$ 10 e os atendentes são bem gentis. A porção de camarão, que é bem farta, custa R$ 55 e a cerveja, que nem sempre está muito gelada, sai por R$ 5. O coco é R$ 6, assim como o refrigerante.
Apesar dos preços ok, para mim, o melhor da Barraca do Carlos Velho é a tranquilidade, sem ficar isolada nem rodeada apenas por velhinhos, e a possibilidade de nadar em uma parte do mar que não tem coral, nem pedra, nem nada. Só a água, a areia e você. Ô delícia!
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