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Tag: Curitiba
Pontos Turísticos – Curitiba
Quem me conhece sabe que sou adepta ao turismo independente, sem essa de ver a cidade por dentro de um ônibus de excursão. Porém, em Curitiba, pegamos aqueles Ônibus de Turismo, de dois andares, e foi a escolha mais acertada da vida! A cidade é bem grande e os pontos turísticos não estão todos juntinhos. Além disso, você recebe informações sobre os lugares pelos quais ele passa (português, inglês e espanhol).
O ônibus percorre 46 Km e a cartela com cinco passes (direito a um embarque e quatro reembarques no mesmo dia) custa R$ 35 – você desce nos pontos que mais te interessa, visita tudo à pé e depois reembarca, gastando um passe. O serviço funciona de terça-feira a domingo, das 9h até 17h30 (veja os horários e pontos de embarque).
Nosso ponto de partida e chegada foi a Praça Tiradentes, onde é possível comprar os tickets (Primeiro horário às 9h e último às 17h30).
Com o ônibus, visitamos os seguintes lugares:
:: JARDIM BOTÂNICO (Rua Ostoja Roguski – Jardim Botânico)
Esse talvez seja o ponto turístico mais famoso de Curitiba. A linda estrutura metálica abriga diversas espécies botânicas, além de um jardim francês e uma estufa com exemplares da Mata Atlântica. No Jardim das Sensações (aberto de terça a domingo, das 9h às 17h), você pode se jogar no mundo das plantas de olhos vendados, estimulando o olfato e sentindo texturas bem diferentes.
Além da construção em si, o Jardim Botânico de Curitiba possui um jardim externo lindo, muitos bancos e cantinhos deliciosos para aproveitar a vista e o fresquinho das árvores. Tudo lindo e delicioso, sério!
Funcionamento:
Segunda a domingo.
Verão: das 6h às 20h.
Inverno: 6h às 19h30
:: ÓPERA DE ARAME / PEDREIRA PAULO LEMINSKI (Rua João Gava, s/n°. – Abranches)
O que antes era uma pedreira se transformou em um lindo e inusitado teatro, localizado no meio de lagos e cascatas, totalmente na natureza.
Com uma estrutura tubular de aço e teto transparente, a Ópera de Arame é conhecida por possuir uma das arquiteturas mais inovadoras do mundo. Pena que só dá para visitar tudo, tudinho, em dias de espetáculos – o espaço recebe apresentações para mais de 1.500 espectadores.
Funcionamento:
Segunda a domingo, das 8h às 19h.
:: TEATRO DO PAIOL (Praca Guido Viaro, s/nº – Prado Velho)
Marco da transformação cultural de Curitiba, o Teatro surgiu a partir da reforma de um antigo paiol de pólvora construído em 1906.
O local foi batizado por ninguém mais ninguém menos que Vinícius de Morais. Tá bom ou quer mais?
Funcionamento:
Terça a sexta, das 14h às 18h30
Sábado e domingo, das 15h às 18h30
:: BOSQUE DO ALEMÃO
Construído em homenagem aos imigrantes alemães que chegaram a Curitiba, o Bosque é a coisa mais linda! Bem no alto (desça do ônibus nesse ponto!) está o Oratório de Bach, uma réplica de uma igreja presbiteriana, onde há uma sala de concertos e uma lanchonete com produtos típicos – o café com strudel é beeeem gostoso!

Dali, atravessamos a passarela até o mirante na Torre dos Filósofos (que vista!), descemos por uma trilha que conta a história de João e Maria e chegamos até a parede de uma antiga casa (me lembro que tem uma história mais completa, mas esqueci…). Lá, você pega o ônibus de novo para seguir viagem.
:: MONUMENTO UCRANIANO (Rua Dr. Mba de Ferrante, s/nº, Parque Tingui – São João)
O Monumento Ucraniano é uma das principais atrações turísticas do Parque Tingui. É um dos lugares mais fotogênicos da cidade – tudo é feito de madeira encaixada, bem no estilo ucraniano (assim li, assim vi e assim acreditei).
Por lá foi construída uma réplica da Igreja São Miguel Arcanjo, onde tem um museu com objetos da igreja ortodoxa, coleção de pêssankas e artesanato típico. Vale as comprinhas!
Funcionamento:
Todos os dias, das 8h às 18h.
Como nos hospedamos no centro, conseguimos fazer vários passeios à pé.
:: RUA DAS FLORES (Rua XV de Novembro – Centro)
A Rua XV de Novembro é conhecida como Rua das Flores porque possui canteiros sempre floridos. Fechada para carros – foi o primeiro calçadão do Brasil – a rua é uma das principais da cidade. Nela você vai ver muitos prédios históricos, lojas populares, bancos, cerejeiras, postes de época, o Bonde da XV e o Palácio Avenida, famoso pelas apresentações de Natal. Muitos artistas de rua transformaram o calçadão e palco e ganham o pão de cada dia por ali.
:: RUA DAS 24 HORAS (Rua Visconde de Nácar, S/N – Centro)
A rua, totalmente reformada em 2011, é um dos pontos de interesse em Curitiba. Apesar do nome, as lojas, bares e restaurantes que abrigam a estrutura com teto de vidro não ficam abertos 24 horas por dia, mas o horário de funcionamento é bem estendido – alguns só fecham à meia-noite. São apenas 17 pontos comerciais, mas o passeio vale a pena para ver os arcos metálicos e os relógios com 24 intervalos pendurados em todas as entradas.
:: Praça Tiradentes
Essa praça, bem no centro da cidade, é sede da Catedral de Curitiba (não cheguei a entrar) e é o Marco Zero da cidade – todas as distâncias são medidas a partir daqui. É na praça o primeiro ponto de embarque do ônibus de turismo.
:: LARGO DA ORDEM
Esse largo é uma graça. Fui em um domingo, onde é realizada uma feira de artesanato que vende de tudo. Adoooro! As casas ao redor são todas coloridas, muitos bares colocam mesinhas na rua e a “praça” tem ainda um restaurante Madero – hamburgueria curitibana maravilhosa. Por isso, anote: domingo em Curitiba é sinônimo de compras na feira, chopp nos bares, almoço no Madero (review aqui) e sobremesa das banquinhas.
:: PAÇO DA LIBERDADE (Praça Generoso Marques)
O prédio – muuuito bonito – é tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional. Pena que só vi por fora, pois estávamos com pressa de pegar o ônibus, mas juro que da próxima vez eu entro! Rs…
Funcionamento:
Terça a domingo, das 9h às 22h.
Entrada gratuita
:: MUSEU OSCAR NIEMEYER (Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico)
Sensacional. Apenas isso o que tenho para dizer sobre esse museu. O formato de olho impressiona por fora, a decoração interna desperta curiosidade, o café com mesas espelhadas é um respiro e as exposições são sensacionais.
Não há muito o que falar, mas há coisa demais para se ver. Apenas não deixe de entrar e apreciar as exposições!
Funcionamento:
Terça a domingo, das 10h às 18h
Ingresso:
R$ 12,00
R$ 6,00 (meia-entrada)
Venda de ingressos até 17h30
Onde Ficar – Curitiba
A escolha mais comum de hospedagem para quem quer conhecer Curitiba é a região que fica entre o Centro e o Batel, bairro chique da cidade. Veja as diferenças entre eles e escolha a hospedagem ideal para você.
:: CENTRO
Como toda região central, o Centro de Curitiba é mais “popular”, com mais pedestres e aquele aspecto que, às vezes, pode assustar um pouco. Porém, assim como todos os bairros de Curitiba, o centro é bem limpo, possui ruas mais largas que o normal e com calçadas em bom estado. Ou seja, é um centro sem ser centrão.
Poder caminhar até grande parte das atrações da cidade e ter ônibus e táxis sempre por perto são algumas das vantagens de se hospedar no Centro de Curitiba. Dá para ir à pé até o Largo da Ordem e a Praça Tiradentes, onde ficam a Catedral Metropolitana e o Paço da Liberdade (veja Pontos Turísticos de Curitiba). Quem fica no centro consegue caminhar pela Rua das Flores e tomar um mingau de milho verde na Rua 24 horas. Porém, admito que à noite o centro não é o melhor local para um passeio à pé. Mas como as diárias são mais baratas por ali e o preço do táxi não fica muito caro, no passar da régua, pode valer bem a pena se hospedar no Centro de Curitiba.
Dá última vez que fui à cidade, me hospedei no Hotel Lancaster (Rua Voluntários da Pátria, 91), bem perto da Praça Rui Barbosa – centro, centro mesmo. A localização foi prática para os passeios de dia e, à noite, sempre pegávamos táxi para ir aos restaurantes. O hotel é mais antigo, mas ok. Nada de mais nem muito de menos. Como estávamos na cidade no dia do último episódio da novela das 20h, acabamos jantando no restaurante do hotel e fomos positivamente surpreendidas.
:: BATEL
Bairro de divisa com o centro, o Batel é uma excelente escolha de hospedagem em Curitiba. A região possui muitos bares, lojas, restaurantes e baladas (a Praça da Espanha é o centrinho da ferveção), além de hotéis luxuosos. As melhores opções de hospedagem e restaurante estão aqui. Por isso, mesmo que seu hotel não fique no Batel, provavelmente, você dará as caras por aqui.
As ruas são mais largas que no Centro e as casas mais bonitas e chiques. Por ser central, é possível sair do Batel à pé e chegar a vários pontos turísticos sem problema. Além disso, nada de ficar com medinho durante à noite. O bairro é chiquezinho mesmo.
Porém, tanta riqueza tem um custo: o valor das diárias no Batel são bem mais altas que no Centro. Não dá para ter tudo na vida.