Onde Ficar – Curitiba

A escolha mais comum de hospedagem para quem quer conhecer Curitiba é a região que fica entre o Centro e o Batel, bairro chique da cidade. Veja as diferenças entre eles e escolha a hospedagem ideal para você.

:: CENTRO
Como toda região central, o Centro de Curitiba é mais “popular”, com mais pedestres e aquele aspecto que, às vezes, pode assustar um pouco. Porém, assim como todos os bairros de Curitiba, o centro é bem limpo, possui ruas mais largas que o normal e com calçadas em bom estado. Ou seja, é um centro sem ser centrão.

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Poder caminhar até grande parte das atrações da cidade e ter ônibus e táxis sempre por perto são algumas das vantagens de se hospedar no Centro de Curitiba. Dá para ir à pé até o Largo da Ordem e a Praça Tiradentes, onde ficam a Catedral Metropolitana e o Paço da Liberdade (veja Pontos Turísticos de Curitiba). Quem fica no centro consegue caminhar pela Rua das Flores e tomar um mingau de milho verde na Rua 24 horas. Porém, admito que à noite o centro não é o melhor local para um passeio à pé. Mas como as diárias são mais baratas por ali e o preço do táxi não fica muito caro, no passar da régua, pode valer bem a pena se hospedar no Centro de Curitiba.

Dá última vez que fui à cidade, me hospedei no Hotel Lancaster (Rua Voluntários da Pátria, 91), bem perto da Praça Rui Barbosa – centro, centro mesmo. A localização foi prática para os passeios de dia e, à noite, sempre pegávamos táxi para ir aos restaurantes. O hotel é mais antigo, mas ok. Nada de mais nem muito de menos. Como estávamos na cidade no dia do último episódio da novela das 20h, acabamos jantando no restaurante do hotel e fomos positivamente surpreendidas.

:: BATEL
Bairro de divisa com o centro, o Batel é uma excelente escolha de hospedagem em Curitiba. A região possui muitos bares, lojas, restaurantes e baladas (a Praça da Espanha é o centrinho da ferveção), além de hotéis luxuosos. As melhores opções de hospedagem e restaurante estão aqui. Por isso, mesmo que seu hotel não fique no Batel, provavelmente, você dará as caras por aqui.

As ruas são mais largas que no Centro e as casas mais bonitas e chiques. Por ser central, é possível sair do Batel à pé e chegar a vários pontos turísticos sem problema. Além disso, nada de ficar com medinho durante à noite. O bairro é chiquezinho mesmo.

Porém, tanta riqueza tem um custo: o valor das diárias no Batel são bem mais altas que no Centro. Não dá para ter tudo na vida.

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Almoço na Mercearia 130

O bar e restaurante Mercearia 130 sempre foi um queridinho para noites “de leve”. Porém, desde que abriram a nova unidade no bairro de Lourdes, o local ganhou meu coração vespertino também.

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Truta com risoto de tomate cereja

A casa é linda e bem grande – diferentemente do bar original, que é pequetito. Você pode ficar na varanda, que é iluminada com luzinhas (adooooro), no salão, que tem ar condicionado, ou nos fundos, juntos às árvores. Não importa onde vai se sentar, o importante é que te garanto que vai ser bom.

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O cardápio de petiscos é muito bom também, mas o grande lance para mim são as opções de prato, que são servidos até mesmo à noite. Funciona assim: você escolhe a carne/peixe/frango e um acompanhamento, que pode ser salada, legumes, batatas ao murro, farofa ou mandioca – não se esqueça de perguntar pelo acompanhamento do dia, que costuma ser um risoto delícia!

O preço? Varia de R$25 a R$45 (cordeiro). Tá bom demais, né?

Veja outras opções de almoço com excelente custo x benefício em Belo Horizonte.

Onde Comprar – Buenos Aires

Galerias Pacífico (Calle Florida/Av. Córdoba, Centro)
Esse local é um clássico. Talvez não seja o melhoor lugar para fazer compras (a maioria das lojas são chiques e as mesmas que temos por aqui), mas, com certeza, tem que entrar no seu roteiro turístico.

Mamãe provando que é possível comprar nas Galerías Pacífico
Mamãe provando que é possível comprar nas Galerías Pacífico

Inspirada na Galeries Lafayette de Paris e considerada Monumento Histórico Nacional, o “shopping” é cheio de obras de arte, pintadas nas paredes e no teto. O prédio, criado para abrigar escritórios, virou shopping em 1945 e ocupa um quarteirão inteiro da Calle Florida, com 150 lojas. As principais marcas argentinas estão aqui, além da M.A.C. e da Hugo Boss.

Teto da Galerías Pacifico
Teto da Galerías Pacifico

Papelaria Palermo (Cabrera, 5227 – Palermo)
Adoooro papelarias e essa não me decepcionou. No bairro descolado do Palermo, ela vende tudo o que se pode imaginar ser feito de papel – caderninhos, bibelôs, cartões e papéis. Além de linda ainda oferece cursos de encadernação e tal. O preço é alto, mas mesmo para quem não está podendo, vale a visita pára sentir o cheirinho de papel. Delicioso!

Fecha aos domingos.

Buenos Aires Design (Av. Pueyrredón y Libertador – Recoleta)
Galeria com lojas de decoração, localizada ao lado do Hard Rock Cafe, na Recoleta.

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Tem uma loja, logo que você entra, que é cheia de coisinhas bonitinhas para a casa. Dá vontade de comprar tudo!!! Bem pertinho está o Museu de Belas Artes (é MUITO bonito e muito grande! Vale a pena conhecer… E ainda é de graça).

Farmacity (entre Corrientes e Lavalle, 474 – Centro)
Sempre que viajo, adoro entrar em drogarias e supermercados para ver o preço dos cremes e maquiagem que, aqui no Brasil, são vendidos apenas em lojas !mais especializadas”. Em Buenos Aires, a Farmacity me ganhou. Muita variedade e preços, muitas vezes, mais em conta que por aqui. Vale entrar para xeretar!

Feira e Mercado de San Telmo
A Feira em si não tinha nada que me fez brilhar os olhos não. Como é especializada em antiguidade, achei tudo meio caro. Porém, nas ruas que cortam o bairro, muitos ambulantes aproveitam para expôr seus produtos – comprei uma alpargata linda, jeans, por R$ 20. Existem ainda algumas galerias, tipo vilazinhas, lindas e com lojas alternativas. Encontrei uma perto da praça (não me lembro o nome) que tinha uma loja que vendia bijuterias incríveis de vidro.

Vilazinha linda em San Telmo - Buenos Aires
Vilazinha linda em San Telmo – Buenos Aires

Outra boa opção é angariar produtos nas barraquinhas de brechó, dentro do Mercado de San Telmo. Tem que ter paciência, mas juro que vale a pena! Comprei pashimias e óculos a preços módicos!

Onde Ficar – Buenos Aires

Apart Hotel San Diego (Rodriguez Peña, 1158 – Recoleta)
Excelente custo-benefício para quem quer se hospedar na Recoleta sem deixar um rim por ali. O quarto é grande, com cozinha (sem fogão) e sala. O chuveiro é excelente e os recepcionistas são muito atenciosos! A internet no quarto não funciona tãããão bem nos horários de pico, mas nada de drama!

A localização é muito boa, quase esquina com a Avenida Santa Fé. Essa rua é meio bagaceira, um pouco parecida com os nossos centros de cidade, mas tem todas as lojas, kioskos e bancos que você precisa. Sem contar que sempre passa táxi! Em frente ao Apart Hotel tem um Carrefour Express (não aceita cartão), ponto de ônibus e dois bares/restaurantes que sempre estão cheios de jovens (imagino que seja ponto de paquera, porque o cardápio não condiz com a lotação). O hotel não fica na parte mais nobre da recoleta, mas é bem pertinho dela!

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Como nada é perfeito, aqui vão os pontos negativos: café da manhã fora do prédio (mas é bem perto), com poucas opções e media lunas ruins (aproveite a cozinha e o Carrefour em frente e faça seu próprio café! Uma ótima oportunidade de comer como um argentino de verdade); rua barulhenta – muitos ônibus, gente e pessoas buzinando (buzinas me pareceram muito comuns na cidade). Porém, quando a janela/varanda está fechada, o barulho não incomoda; e barulhos estranhos nas paredes – na verdade não é um problemão, mas dá susto de vez em quando.

Conclusão: excelente custo benefício. Vale a pena reservar!

O Que Comer – Porto de Galinhas

Descubra as delícias típicas de Porto de Galinhas.

Bolo de Rolo
É impossível ir a Pernambuco e não comer (ou trazer) um bolo de rolo. De massa fina e recheio na medida, essa espécie de rocambole é um dos tesouros dessa terra.

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Existem vários tipos – caseiro, de doce de leite, chocolate -, mas o tradicional (e melhor) mesmo é o de goiabada do Sabor da Casa. O preço não muda muito dos outros que são vendidos, mas a qualidade sim. Acredite, eu provei todos, sem exceção!

Caldinho da Ivone / Ivonete / Ivanilda
Em Pernambuco, tomar caldo na praia é normal e parece que combina com o calor – juro! Existem vários carrinhos, mas os melhores são os das irmãs Ivone, Ivonete e Ivanilda. O pote custa R$ 10 e você pode escolher entre muitos sabores – o de aratu é delicioso! Coloque farinha e aquela pimenta e seja feliz (e quente).

Caldo de Feijão da Marta
Se o seu gosto é mais tradicional e você não se arrisca muito em sabores diferentes, o caldinho de feijão da Marta é sua salvação. Com charque, azeitona, milho e ovo de codorna (todos opcionais), ele está sempre quentinho. O pote custa R$ 5.

Bolinho de Goma e Sequilhos da Amara
Sabe aqueles biscoitinhos com cara de vó? Então, em Porto de Galinhas eles são vendidos em todos os lugares, mas o melhor é exclusividade da praia. Os sequilhos da Amara são os mais famosos e gostosos da região (ela conta, toda orgulhosa, que já apareceu até na Revista da Azul).

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Eles são sequinhos e deliciosos e têm em vários sabores – coco, maracujá, chocolate, goiaba e o tradicional – meu preferido. Os bolinhos são vendidos no pote (R$ 6) ou em saquinho (R$ 5). Prove, leve e engorde. Fim.

Vá além nas suas viagens e descubra um mundo só seu. Monte sua viagem com o Por Ceca e Meca e se surpreenda.

Onde Comer – Porto de Galinhas

Falar sobre os restaurantes de Porto de Galinhas é falar sobre uma rede de empreendimentos de um único chef (muito pouco simpático, por sinal. Mas, cozinha tão bem..). Os três melhores da cidade, na minha opinião, pertencem a um mesmo dono. É monopólio? Não, porque existem outras opções. Mas que as dele são melhores, isso são.

Munganga Bistrô (Av. Beira Mar, 32)
Esse é o nosso restaurante preferido em Porto de Galinhas. Ele fica no fundo de uma galeria, de frente para a praia. O ambiente é lindo – tem a opção de ficar no salão interno ou em uma espécie de bangalô com vista para o mar – o atendimento também.

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Os pratos são individuais e muito fartos. Se quiser maneirar na comilança, peça uma entradinha e divida um prato principal.

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O cardápio é muito variado, mas as grandes estrelas são os peixes e o camarão. Para mim, os melhores pratos são o Peixe à Fiorentina, que vem gratinado, e o Peixe Terra Mar.

Os preços dos pratos variam de R$ 55 a R$ 65. A caipivodka (ótima por sinal) custa R$ 12 e vem bem forte se você pedir. #ficaadica

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Só é preciso prestar atenção a uma coisa quando decidir ir ao Munganga. Os chefs de cozinha se reservam, dia sim-dia não, e tem um que é muito melhor que o outro. Por isso, minha dica é ir dois dias seguidos, ver em qual ocasião a comida estava mais gostosa e seguir intercalando outros restaurantes na folga do chef muso.

Vista das mesas externas - Munganga Bistrô
Vista das mesas externas – Munganga Bistrô

Gratin (R. Piscinas Naturais, 1)
Do mesmo dono do Munganga Bistrô (o cara é bem estrelinha e babaca, mas nem sempre está nos restaurantes, para alegria geral), o Grtin fica na entrada da galeria que leva ao outro restaurante. O ambiente interno é super intimista – uma loja toda de vidro – e possui mesas na calçada.

Como o próprio nome diz, a casa é especializada em pratos gratinados. Todos vêm servidos na frigideira. Uma coisa linda. Os pratos são muito bem servidos e dá para dividir tranquilamente – sempre pedíamos dois para três pessoas.

Desculpa, não conseguimos esperar a foto
Desculpa, não conseguimos esperar a foto

Você decide por peixe ou camarão ou lagosta e escolhe o acompanhamento – arroz 7 grãos ou purê. Minha sugestão? Camarões flambados com purê. De comer de joelhos. Tanto que em nenhum dia consegui tirar foto do prato completo.

Os pratos custam em média R$ 45 (exceção da lagosta). Os petiscos são mais caros e não valem tanto a pena. Se arrisque logo no principal.

La Tratoria (Rua dos Navegantes, 81)
Último da trilogia do chef que não sei o nome, o La Tratoria é especial (mas não exclusivo. Vive cheio e com fila de espera). As massas servidas são, simplesmente, incríveis. Sério, você dificilmente vai comer algo igual em uma praia brasileira.

Peixe à Fiorentina - Munganga Bistrô

O ambiente é lindo, o atendimento super cortês e o preço está dentro do praticado na região – média de R$ 58. Destaque para a caipi de umbu-cajá (R$ 12). Se for a Porto de Galinhas não deixe de ir ao La Tratoria.

Peixe na Telha (Av. Beira Mar 103)
Esse era um dos restaurantes mais badalados de Porto de Galinhas, mas parece que a fama subiu à cabeça. Os preços são simplesmente absurdos.

O restaurante é grande, de frente para o mar. Como são muitas meses, o barulho é bem incômodo. As porções de petisco são bem pequenas – seis pastéis, seis peixinhos fritos, etc. -, mas a caipivodka é caprichada (R$ 12).

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Como não estávamos com muita fome, acabamos dividindo uma salada – R$ 28. O prato principal da casa, o peixe na telha, é bem servido e custa R$ 138. Porém, não voltamos para prová-lo (mas minha mãe disse que é muito gostoso).

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Onde Ficar – Porto de Galinhas

Como disse, existem muitos resorts em Porto de Galinhas. O Hotel Village Porto De Galinhas, o Kembali Hotel Porto de Galinhas, a Pousada Iandê, e a Pousada Ecoporto são as mais bem avaliadas no Trip Advisor.

Porém, como nossa ideia era ficar perto do centro, para não depender de carro ou táxi, e não estávamos dispostas a investir muito dinheiro na hospedagem, ficamos em uma pousada que minha mãe e minha tia sempre ficam.

Pousada Marahú (Lot. Recanto Porto de Galinhas – Praça 2 – Lote 1)
A Pousada Marahú fica super bem localizada, pertinho da praia (onde os passeios de barco saem) e do centro. Se você não tem intenção de conhecer cidades próximas, dá para fazer tudo a pé. Adoro essa possibilidade quando estou de férias.

O staff é muito atencioso e busca sempre agradar ou resolver os problemas o mais rápido possível – quando chegamos, o ar condicionado não estava funcionando direito. Como já era de noite e a pousada estava cheia, a recepcionista foi em busca de um ventilador, que segurou bem o calor. Na manhã seguinte, nos trocaram para um quarto onde tudo estava em ordem.

As camas têm colchão de mola (para minha mãe, isso é fundamental) e a qualidade dos lençóis é ok, apesar de alguns estarem manchados. O quarto possui TV, com imagem ruim, mas com opções de canal além de Globo e SBT; frigobar; armário; e varanda com rede, mesinha e cadeiras. Apesar de ter um tamanho bom – estávamos em três camas e dava para circular – o quarto possui poucas tomadas e, muitas vezes, o celular tem que ser carregado no banheiro.

O banheiro tem um tamanho bom, mas possui dois problemas: a janela não fecha totalmente, o que pode significar um convite aos bichos e insetos (vedamos o buraco com fita PCV); e o chuveiro é ruim: pouca pressão e jatos dispersos.

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A pousada possui piscina (delícia), sauna e ducha. Tudo é muito limpo e organizado. Aliás, eles fornecem toalhas para a área da piscina, sem cobrar nada por isso, e para a praia também, com um custo adicional. Para ficar longe do barulho da piscina, peça um quarto no segundo andar. Sim, você terá que subir um lance de escada com as malas (a pousada não tem elevador), mas terá noites de sono bem mais tranquilas.

O café da manhã da Pousada Marahú merece um capítulo dedicado. Sabe aquela ideia de maneirar para não pagar barriguinha na praia? Então, isso não funciona por lá. Todos os dias, frutas, sucos, iogurtes, pães, bolos e tortas. Tudo feito ali. Gosta de tapioca ou ovos mexidos (ou omelete) de manhã? É só pedir à atendente que ela prepara na hora. O único problema é que só tem uma pessoa para atender à área do café. Ou seja, sua omelete pode demorar um pouco. Outra dica para a hora do café é escolher mesas longe do ar condicionado, que fica ligado em temperaturas árticas.

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As tarifas são justas – R$ 180 o quarto para duas pessoas (cama extra: R$ 30) – e o serviço e quartos são super honestos. Não espere muito luxo, mas tudo excelente dentro da categoria.

Viaje sem estresse e da forma que quiser. Monte sua viagem com o Por Ceca e Meca e descubra um mundo feito para você (me chama de Itaú. Hahaha)

Minas Gerais

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Só quem é de BH conhece

Parque Guanabara (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 3333 – Pampulha)
Esse parque, localizado em frente à Lagoa da Pampulha tem cheiro de infância e de juventude divertida. Não, o parque não tem muitos brinquedos radicais, mas possui os principais, que nos deram frio na barriga e nos fizeram vomitar quando criança, lembra? O legal aqui é poder brincar como se fosse criança, mas com a sabedoria de um adulto (por isso, evite comer muito antes de ir na Xícara Maluca).

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É barato (você só paga os ingressos dos brinquedos que quer ir) e divertido, sem contar que a vista da Roda Gigante é linda. Brinquedos imperdíveis: carrinho de bate-bate (é bem grande o espaço), minhocão e trem fantasma (prepare-se para rir no final)

Funcionamento:
5ª e 6ª: das 13h às 22h
Sábado: das 11h30 às 22h
Domingo e Feriados: das 10h30 às 21h

Duelo de MCs (Rua Aarão Reis – Centro)
Nessa onda (maravilhosa) de apropriação da cidade, o vão embaixo do Viaduto Santa Teresa foi um dos mais bem “apadrinhados”. O movimento Família de Rua levou para o centrão de BH o duelo de MCs, que chama centenas de pessoas para escutar o que a rua tem a dizer. Os duelos, normalmente, são realizados aos domingos e lotam. Quer uma dica? Beba uma cerveja por lá e se encante!

Praia da Estação (Praça Rui Barbosa – Centro)
Há um tempo, o prefeito de Belo Horizonte Márcio Lacerda assinou um decreto que proibia eventos e aglomerações em praças públicas da capital. Para quê? Isso só inflou um movimento de (re)apropriação da cidade e fez com que milhares de jovens, contrários à medida (e ao prefeito também) instituíssem a Praia da Estação.

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Realizada aos sábado no concretasso em frente à Praça da Estação (Praça Rui Barbosa), eles (nós) estendem cangas, levam guarda-sol, bebem cerveja, se molham nas fontes e gritam “Ei, Lacerda, seu governo é uma merda). Frequentemente, um caminhão pipa é contratado para matar o calor da juventude. Esse é um dos movimentos mais legais de BH, que reúne gente disposta a conversar e se posicionar como cidadão de Belo Horizonte. Se antes a cidade não tinha mar, hoje temos praia!

Rua Sapucaí (Floresta)
Rua linda, movimentada, descolada e com uma das vistas mais bonitas de BH. A Rua Sapucaí hoje é morada de projetos colaborativos (como a Benfeitoria) e bares/restaurantes descolados – Salumeria Central, Gruê, etc. Aproveite e separe um fim de tarde e vá tomar um drink no parklet mais charmoso de BH.

Feiras de Rua
São muitas e diversas. Tem a tradicional Feira das Flores, às sextas, na Rua Bernardo Guimarães, a Feira Hippie que dita o tom dos domingos, além de outras tantas que têm aparecido e ocupado a cidade. Todo fim de semana, pelo menos uma feira diferente agita as tardes de Belo Horizonte.

Feira Imaginária, em BH
Feira Imaginária, em BH

As mais famosas são: Feira Experimente, de cervejas artesanais; Feira Imaginária, com produtos locais e muita gente interessante; Feirinha Aproxima; Feira da Benfeitoria; e a Mercê 399, com produtos orgânicos. Vem a BH? Vá à feira!

A gente te ajuda a ir além nas suas viagens. Venha cá e permita-se!

Festas e Festivais – Belo Horizonte

Carnaval
Foi-se o tempo que andar pelas ruas de BH durante o carnaval era privilégio de poucos. Há mais de cinco anos, os bloquinhos tomaram conta de toda a cidade e atraem milhares de pessoas – muita gente mesmo!

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É difícil escolher qual acompanhar e, às vezes, mais difícil ainda saber o local da concentração. Muitos blocos, para evitar multidões descontroladas que acabam comprometendo a experiência, só divulgam as informações em suas páginas nas redes sociais e, de vez em quando, horas antes de botar o bloco na rua. Mas uma certeza você pode ter, passar carnaval em BH significa acordar cedo, se fantasiar, tomar muita catuaba e começar o sábado na Rua Guaicurus (famosa pelos puteiros), ao som do Então, Brilha!

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Quando: início do ano – sexta a quarta de carnaval
Dicas: blocos imperdíveis – Então, Brilha!; PPK; Corte Devassa; e os movimentos menores, de bairro.

Festa Italiana
É lotada (mesmo), apertada e nem tão legal assim mais, mas, é tradicional. Quando era menos divulgada, a Festa Italiana era bem legal. Afinal, a ideia é ótima: um monte de barraquinha servindo comida italiana (a melhor) e vinho, além de show e apresentações locais. E o melhor: entrada em troca de 1 Kg de alimento não perecível. Sensacional, não? O problema é que muita gente também aprovou a iniciativa e não há mesa e massa que dê conta da demanda.

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Minha dica aqui é dar uma passada para ver o movimento e ir comer em uma das muitas pizzarias da cidade, sem aperto e perrengue.

Quando: Maio
Onde: ruas da Savassi
Dica: se quiser comer, chegue cedo (bem cedo) e sem muita fome

Virada Cultural
Para mim, esse é um dos eventos mais legais e democráticos de BH. Como os palcos ocupam toda a cidade, a Virada Cultural está sempre por perto de todos, de coxinhas a moradores de rua. Espetáculos de teatro, exposições, performances e shows de artistas locais e nacionais, excelentes, fazem parte da programação que dura 24 horas – 19h de sábado até as 19h de domingo. Para compôr o ambiente, food trucks, barbearia, lojinhas e muita gente se divertindo, sem limites, preconceitos ou brigas. Tudo na mais santa paz, na mais perfeita harmonia. #voltalogovirada

Quando: Julho
Onde: toda a cidade
Dica: tente virar, realmente, porque a experiência e programação são incríveis

I Love Jazz
Jazz + vinho + canga na grama + vista de cair o queixo + gente interessante = Festival I Love Jazz. Equação linda, assim como o evento. São dois dias de apresentação de gente foda do jazz (nacional e internacional), regado a vinho e diversão. A impressão é de ser transportado para a Europa dos sonhos, sabe? Não? Só indo (para o festival ou para a Europa) para saber. Rs…

Vista da Praça do Papa em um dia de festival I Love Jazz
Vista da Praça do Papa em um dia de festival I Love Jazz

Quando: Agosto
Onde: Praça do Papa
Dica: não perca por nada. Música boa, vista bonita e gente mais linda ainda

BH Music Station
Essa vou falar me apropriando do discurso de outros, pois sempre estou viajando nessa época. Mas, as fontes são extremamente confiáveis. O BH Music Station é um evento de música que rola dentro do metrô e estações de BH. A experiência começa a partir do momento que você passa pela catraca da Estação Central. A partir dali, um mundo de música e fantasia se abre diante dos seus olhos – performances e música nos vagões, além de shows foda no palco. Prometo ir no ano que vem!

Quando: Agosto
Onde: metrô de BH
Dica: nunca fui, mas morro de vontade!

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