Galerias Pacífico (Calle Florida/Av. Córdoba, Centro)
Esse local é um clássico. Talvez não seja o melhoor lugar para fazer compras (a maioria das lojas são chiques e as mesmas que temos por aqui), mas, com certeza, tem que entrar no seu roteiro turístico.
Mamãe provando que é possível comprar nas Galerías Pacífico
Inspirada na Galeries Lafayette de Paris e considerada Monumento Histórico Nacional, o “shopping” é cheio de obras de arte, pintadas nas paredes e no teto. O prédio, criado para abrigar escritórios, virou shopping em 1945 e ocupa um quarteirão inteiro da Calle Florida, com 150 lojas. As principais marcas argentinas estão aqui, além da M.A.C. e da Hugo Boss.
Teto da Galerías Pacifico
Papelaria Palermo (Cabrera, 5227 – Palermo)
Adoooro papelarias e essa não me decepcionou. No bairro descolado do Palermo, ela vende tudo o que se pode imaginar ser feito de papel – caderninhos, bibelôs, cartões e papéis. Além de linda ainda oferece cursos de encadernação e tal. O preço é alto, mas mesmo para quem não está podendo, vale a visita pára sentir o cheirinho de papel. Delicioso!
Fecha aos domingos.
Buenos Aires Design (Av. Pueyrredón y Libertador – Recoleta)
Galeria com lojas de decoração, localizada ao lado do Hard Rock Cafe, na Recoleta.
Tem uma loja, logo que você entra, que é cheia de coisinhas bonitinhas para a casa. Dá vontade de comprar tudo!!! Bem pertinho está o Museu de Belas Artes (é MUITO bonito e muito grande! Vale a pena conhecer… E ainda é de graça).
Farmacity (entre Corrientes e Lavalle, 474 – Centro)
Sempre que viajo, adoro entrar em drogarias e supermercados para ver o preço dos cremes e maquiagem que, aqui no Brasil, são vendidos apenas em lojas !mais especializadas”. Em Buenos Aires, a Farmacity me ganhou. Muita variedade e preços, muitas vezes, mais em conta que por aqui. Vale entrar para xeretar!
Feira e Mercado de San Telmo
A Feira em si não tinha nada que me fez brilhar os olhos não. Como é especializada em antiguidade, achei tudo meio caro. Porém, nas ruas que cortam o bairro, muitos ambulantes aproveitam para expôr seus produtos – comprei uma alpargata linda, jeans, por R$ 20. Existem ainda algumas galerias, tipo vilazinhas, lindas e com lojas alternativas. Encontrei uma perto da praça (não me lembro o nome) que tinha uma loja que vendia bijuterias incríveis de vidro.
Vilazinha linda em San Telmo – Buenos Aires
Outra boa opção é angariar produtos nas barraquinhas de brechó, dentro do Mercado de San Telmo. Tem que ter paciência, mas juro que vale a pena! Comprei pashimias e óculos a preços módicos!
Chila (Alicia Moreau de Justo 1160 – Puerto Madero)
Esse é o meu restaurante preferido do mundo. Eu disse do M-U-N-D-O! Se deseja jantar em Puerto Madero, esqueça as parrillas tradicionais e vá ao Chila!
Sim, antes de começar é bom deixar claro que jantar no Chila é caro (800 pesos o menu de três passos, sem bebida). Mas também vale ressaltar que cada centavo é devolvido em forma de sabores, cortesias e delicadezas. A comida é simplesmente divina! Tem aquelas frescurinhas (espuma de não sei o quê com redução daquilo outro) que, neste caso, são pura alquimia de sabor!
Em 2012 comi ali o melhor risoto negro de frutos do mar da vida. Após três anos voltei esperando a mesma experiência. Porém, o cardápio foi todo atualizado, o que aboliu o meu risoto. Frustração? Um pouco no início, mas totalmente superada ao longo do jantar.
Chegada: pão de vinho (você nao acredita na casca deste pão!!!!), manteiga com pimenta e flor de sal e pãozinho com molho bechamel sobre ovo de codorna e bacon. Entrada: camarões ao molho de tomate com ervas, espuma de limão e fatias finíssimas de melão.
Entrada – Restaurante Chila
Principal: merluza negra com maçã verde (umas envoltas em açúcar e outras sobre molho de queijo) e um molho de uma coisa deliciosa que não me lembro. Sobremesa: souflé de doce de leite com sorvete de creme e um leite meio azedinho. Simplesmente a melhor sobremesa que já comi na vida!
Sobremesa – Restaurante Chila
Drink: daikiri diferente. Total: 2125 pesos argentinos (dois menus de três passos, dois drinks, três águas e um café).
Daikiri – Restaurante Chila
Conclusão: se puder esbanjar, não deixe de ir! A comida é deliciosa, o ambiente é lindíssimo (varanda toda de vidro voltada para o rio) e os garçons são a educação e cortesia em pessoa!
3ª a Domingo: das 20h às 0h
Dada Bistro (San Martin 941 – Centro)
Pequeno (pequeno mesmo!!!), sempre cheio (inclusive às 22h de uma segunda-feira), acolhedor (tanto pelas paredes vermelhas quanto pelos/as garçons/garçonetes), bons drinks (o daikiri de frutas vermelhas é digno de um mergulho), comida muito boa (comi o risoto de camarão. Bom e bem servido), sobremesa gostosa e grande (volcón de doce de leite bom e dá para dividir – mas perde de muito para o do Chila), clientes animados e interessantes (tem-se a impressão de estar na sala de jantar de alguém, do tanto que as pessoas se soltam e se divertem. Frequentado por gatinhos descolados e tiozões interessantes) e preço justo (couvert, três drinks, duas águas, dois risotos e uma sobremesa = ARS 715). Conclusão: não deixe de ir! Mas faça reserva!!!!!
Tel.: 4314-4787 dadabistro@hotmail.com
El Sanjuanino (Posadas, 1515 – Recoleta)
Onde há fumaça há fogo. Empanadas famosas por merecimento. São deliciosas (não deixe de provar a de carne suave). A parrilla também é muito boa. Na verdade, foi a melhor carne que provei em Buenos Aires: macia e surpreendentemente temperada (coisa rara na Argentina). Mas minha iguaria preferida servida no El Sanjuanino é, sem dúvida, o alfajor!!!
Homemade, folhado, recheado com doce de leite doce na medida certa e coberto por uma fina camada de açúcar. Preço justo. Conclusão: vá, prove a empanada e traga um alfajor para mim.
Oviedo (Beruti, 2602 – Recoleta)
Fizemos a reserva para a noite da nossa chegada e não nos arrependemos. Por ser próximo ao hotel, conseguimos chegar a tempo do horário marcado e voltar a pé mesmo, fazendo a digestão. Rs…
De cara você vê que é um restaurante fino, mas a comprovação vem mesmo com o serviço e os pratos. Garçons metidos e pouca comida (apesar de muito gostosa). Caro, mas nada estrondoso. Conclusão: vá jantado.
Cafe del Mercado (Mercado de San Telmo) Excelente para um cafezinho antes ou depois de passear pela feira de San Telmo. Há vários tipos de café e as medialunas são bem gostosas.
O preço está mais para turístico, mas vale experimentar.
Conclusão: senta um tiquinho e toma um café!
Lo de Jesus (Gurruchaga, 1406 – Palermo Viejo)
A minha principal impressão desse restaurante com mesas na rua é a lerdeza do lugar. Simplesmente tudo demora: o primeiro contato do garçom, as bebidas (no caso, água e refrigerante), o couvert, a entrada (duas simples empanadas), o prato (apenas uma salada!!!), a sobremesa (30 minutos para uma panqueca de maçã com sorvete), o café e a conta.
O ambiente é gostoso e bem localizado (meio no finzinho do Palermo, quando vc já está exausta e faminta). A comida me pareceu gostosa (uma empanada e uma salada não me dão embasamentos para uma avaliação mais profunda), mas a demora foi, sem dúvida, a característica mais marcante deste estabelecimento. O que era para ser uma paradinha rápida levou quase 2 horas. E olha que o restaurante não estava cheio! Conclusão: só pare se estiver com muuuuuito tempo.
Tomo I (Carlos Pellegrini, 521 – Centro)
Deixei por último porque, para mim, é muito difícil falar sobre esse restaurante. Mas minha primeira dica é: não vá ao Tomo I. Caro. Comida ruim e atendimento metido. Sei que a minha avaliação sobre o Tomo I destoa do restante, afinal, em muitas listas ele figura na primeira posição, mas esse restaurante foi responsável pela maior frustração da minha viagem!
Reserva feita desde o Brasil, roupa bonita para a grande noite e uma comida horrível acompanhada de vinhos tão ruins quanto! Pedimos o menu degustação e a cada prato fomos surpreendidas negativamente. A entrada parecia uma lavagem, o peixe estava insosso e a sobremesa voltou praticamente intacta de tão ruim. Saímos e comemos uma empanada em um kiosoko pelo caminho. Conclusão: não vale gastar nenhuma noite da viagem lá. A não ser que sua intenção seja tirar onda na rodinha de amigos dizendo que foi no número 1 de Buenos Aires (nem assim vale a pena!)
Quer receber dicas de quem realmente sabe e gosta de viajar? Aproveite a experiência alheia e vá além dos guais tradicionais. Ficou interessado? Clique aqui e descubra o que o mundo pode te oferecer.
Plaza de Mayo
Ponto de partida de muitos turistas, a Plaza de Mayo concentra uma boa parte dos pontos turísticos de Buenos Aires. O local sempre foi o centro da vida política da cidade, mas ficou famosa mesmo com os protestos constantes das mães de desaparecidos durante a ditadura militar. Todas as quintas-feiras, entre as décadas de 1960 e 1980, o grupo se reunia na praça com as fotos dos seus filhos em mãos, em um comovente manifesto.
A praça também é ponto de encontro dos peronistas – movimento criado e liderado a partir do pensamento de Juan Domingo Perón, militar e ex-presidente argentino – que se reúnem anualmente, no dia 17 de outubro, para celebrar a libertação de Perón.
A manifestação pelo fim da ditadura e pelo apoio à invasão das Malvinas também ocorreram na Plaza de Mayo, que também foi palco dos conflitos sociais de 2001 que levaram à renúncia do presidente Fernando de la Rúa.
Já deu para perceber que o lugar é importante e tem história, né? No seu entorno estão prédios importantes, como a Casa Rosada, a Catedral de Buenos Aires e o Cabildo.
Casa Rosada(Calle Balcarce, 50 – Centro)
Quem se lembra da cena da Madonna cantando “Don’t cry for me, Argentina” com certeza sabe do que estamos falando. A emblemática Casa Rosada é sede da presidência da República Argentina e abriga também o Museu da Casa do Governo, com material relacionado aos presidentes do país.
A casa, que é rosa mesmo, foi construída em 1594 pelo governador Fernando Ortiz de Zárate. Porém, em 1937, o presidente Agustín Pedro Justo decidiu que ir pôr tudo na chon. A ideia era estender a Avenida de Mayo até Puerto Madero e, nesse caso, a Rosada era um empecilho. A demolição começou pelo lado sul, mas foi freada por Roberto Marcelino Ortiz que foi recém-eleito como presidente da Argentina. A Casa Rosada sobreviveu, mas a ala sul nunca mais foi reconstruída.
Casa Rosada – Buenos Aires
Sobre a cor escolhida, as especulações são muitas. Dizem que a tinta foi feita a partir de sangue animal ou que o rosa simboliza a união das cores dos dois partidos da épocas – branco e vermelho. Porém, a que mais gosto é que o rosa foi escolhido por ser a cor de tinta mais barata. Fala que não é mais realista? Rs…
Atualmente, é possível fazer uma visita guiada – gratuita – à Casa Rosada. O tour passa pelos principais setores da Casa do Governo, como Salão de Patriotas Latinoamericanos, Pátio das Palmeiras, Salão das Mulheres Argentinas, Varanda para a Plaza de Mayo, etc. O serviço é oferecido apenas em espanhol e inglês (sábado, domingo e feriado). Chegue cedo ou vá com tempo, pois costuma ter (muita) fila.
Visita guiada Sábados, domingos e feriados – 10h às 18h Saída de grupos a cada 10 minutos Duração: 1 hora Entrada gratuita
Ao lado da Casa Rosada está o Museu Bicentenário, um prédio com sacada de vidro e entrada gratuita. As exposições contam a história da Argentina.
4ª a domingo – 11h às 19h Entrada gratuita
Catedral Metropolitana (Calle San Martín, 27/Av. Rivadavia, Centro)
Apesar de ser “A” catedral de Buenos Aires, de fora, o prédio não se parece muito com o nosso padrão visual de igreja. Sem torres, a fachada da catedral possui 12 colunas representando os apóstolos. No interior, quadros e esculturas de artistas italianos (em sua maioria). Ao lado direito da Catedral, está o Mausoléu com os restos do herói libertador argentino, General San Martín.
Catedral de Buenos Aires
Obelisco (cruzamento entre Av. 9 de Julio e Corrientes)
O pirulito (referência mais comum para quem é de BH), ou Obelisco, como dizem os argentinos, é o marco zero da cidade. O monumento foi construído na década de 1930 em comemoração aos 400 anos da cidade. Com 67 metros de altura – máximo permitido para a região – o Obelisco foi erguido onde, antigamente, existia uma igreja (a bandeira da Argentina foi hasteada pela primeira vez no tempo, em 1812).
Obelisco – Buenos Aires
Calle Florida
Flórida ou Florida. A pronúncia varia, mas o charme da rua de comércio mais turística de Buenos Aires não muda. Fechada para tráfego de carros e com vários quiosques de flores, a Calle Florida é endereço de várias lojas e galerias, tipo shoppings – a mais famosa é, sem dúvida a Galerías Pacífico (veja onde fazer compras em Buenos Aires). Por ser turística e estar bem no centro da cidade, muito artistas de rua, mendigos e ambulantes (de ouro, dinheiro e tudo mais) aproveitam para fazer uma graninha. Nunca corri perigo nas redondezas, mas não é o local da cidade onde me sinto mais segura.
Calle Florida – Buenos Aires
Teatro Colón (Cerrito, 628)
Inaugurado em 1908, o atual Teatro Colón (o primeiro foi construído – e destruído – próximo à Plaza de Mayo) possui umas das cinco melhores acústicas do Mundo. Até o Pavarotti elogiou. Recém-reformado, o espaço possui visitas guiadas diárias.
Teatro Colón – Buenos Aires
Visita guiada: Entrada pela rua Tucumán 1171 (Pasaje de Carruajes) Todos os dias de 9h às 17h Duração: 1 hora ARG 180
Avenida 9 de Julio
Diz a lenda que essa é a avenida mais larga do mundo. Nunca medi todas para comprovar, mas digo que atravessar a Avenida 9 de Julio, em Buenos Aires, demora bastante! O nome faz referência à data de independência da Argentina, mas o legal dessa avenida não está ao olhar para trás, mas sim, para cima. Os prédios são o grande tchan do lugar. O Edificio del Ministerio de Obras Públicas (Av. 9 de Julio, 1925), que tem duas imagens enormes da Evita Perón, e o Hotel Panamericano (Carlos Pellegrini, 550 esq. com Av. 9 de Julio) – mais precisamente o seu mirante – são o grande destaque. Porém, só é permitido subir ao topo do hotel nos dias que fazem parte do programa de miradores de Buenos Aires ou se você pagar uma diária, é claro.
Quase no cruzamento com a Avenida de Mayo, no canteiro central, estão dois monumentos que valem uma fotinha – não o fiz 😦 – um em homenagem a Dom Quixote e outro celebra as Cataratas do Iguaçu.
Plaza San Martín (Retiro)
Pausa para o verde. No Retiro – área entre o Centro e a Recoleta – se esconde esse pequeno oásis urbano. A praça é uma grande área verde rodeada por prédios lindos e imponentes onde, em outros carnavais, morou algumas das famílias mais importantes da Argentina. O Edificio Kavanagh, de estilo art deco, é um desses exemplares – chegou a ser o prédio mais alto da América do Sul.
Da praça é possível ver a Torre dos Ingleses (depois da Guerra das Malvinas, o monumento mudou de nome, mas esse não pegou), que foi inspirada no Big Ben. #tretadiplomatica
Cemitério da Recoleta (Junín, 1760 – Recoleta)
Quem nunca foi turista e visitou um cemitério é porque não foi a Buenos Aires. Além de jazigos lindos e trabalhados na arte, o Cemitério da Recoleta guarda o corpo de ninguém mais ninguém menos que Evita Perón. Com tanta gente “importante” enterrada ali, o local se tornou ponto turístico popular e oferece até visita guiada.
O Cemitério da Recoleta funciona todos os dias das 7h às 17h45.
Floralis Generica (Plaza de las Naciones Unidas – Recoleta)
Sabe aquela flor que todo mundo que vai a Buenos Aires tira foto? Então, é a Floralis Generica, exposta no bairro da Recoleta. Para chegar, basta sair da praça, passar em frente do Cemitério, cruzar o largo do Museu de Belas Artes, atravessar a “pontezinha” sobre a avenida Figueroa Alcorta e pronto – juro que é fácil!
Ao lado da flor desenhada pelo arquiteto argentino Eduardo Catalano está a Faculdade de Direito, um prédio bem bonito! Construída pela fabricante de aviões militares Lockheed Martin, a flor gigante de metal se abre e fecha conforme a luz do sol – uma perfeita obra de engenharia!
Floralis Generica – Buenos Aires
Dalí, o passeio natural é seguir a avenida até o MALBA, museu que possui uma interessante coleção de arte latino-americana, além de exposições temporárias.
MALBA (Av. Figueroa Alcorta, 3415 – Palermo)
Adoro museus e adoro, principalmente, o MALBA – Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires. Obras importantes de artistas mais importantes ainda, como o Abaporu, de Tarsila do Amaral, um autorretrato de Frida Kahlo e trabalhos de Di Cavalcanti, estão logo no primeiro andar. Entre, conheça o acervo, visite as exposições temporárias e termine a visita com um café (ou taça de vinho) no Café do museu.
Funcionamento: 5ª a 2ª: 12h às 20h 3ª: fechado 4ª: 12h às 21h
Ingresso: 5ª a 2ª – ARS 100 4ª – ARS 50
Bosques de Palermo
Bosques do Palermo é como é conhecido o Parque Trés de Febrero. Essa área enorme abriga importantes pontos de interesse, como o Rosedal – lindo jardim com várias espécies de rosas, localizado no coração do parque, entre os lagos. O acesso é pela ponte sobre o lago ou pela Av. del Libertador (aberto diariamente das 12h às 19h) – e o Jardim Japonês – lindo exemplar desse tipo de construção, com lagos artificiais (com peixes), oásis de pedras, muitos bonsais, e A Grande Casa de Chá (aberto diariamente das 10h às 18h – entrada: ARG 70).
Jardin Japones – Buenos Aires
Mercado de San Telmo(Defensa 963, Bolívar 954/970/998 e Estados Unidos 460 – San Telmo)
Bem no estilo de Mercadão que estamos acostumados, o Mercado de San Telmo foi inaugurado em 1897. As muitas barracas vendem de tudo – frutas, roupas e brechós (comprei um óculos retrô lindo por R$ 30). Vale entrar, olhar, pechinchar e parar para tomar um café com empanada!
Detalhe do teto do Mercado de San Telmo – Buenos Aires
Feira de San Telmo (San Juan y Defensa – San Telmo) Feira gigante que é realizada todos os domingos no bairro de San Telmo. O passeio não vale apenas pelas “barracas oficiais”, mas também pelos artesãos “paralelos”, pelas performances artísticas no meio da rua e pelo clima tilelê que abençoa o lugar.
Esquina na Feira de San Telmo – Buenos Aires
Mafalda (Chile com Defensa)
A estátua da personagem é pequena e tem muita fila para tirar foto. Mas juro que acho que vale a pena! Eu, pelo menos, enfrentei a fila felizona com uma Quilmes na mão.
Caminito (Calle Magallanes / Calle Dr. Enrique del Valle Iberlucea – La Boca)
Não se engane pelas fachadas coloridas e tango na rua, o calçadão foi construído para turistas e está no centro do bairro operário La Boca. É legalzinho, mas menos do que aparece nas fotos. É possível percorrer o Caminito em menos de uma hora e daí seguir para a próxima parada.
Com o aumento do IOF, usar cartão de crédito em viagens internacionais deixou de ser tão atrativo. Na maioria das vezes eu prefiro levar dinheiro vivo. Assim, pago menos taxas e diminuo o risco de gastar mais do que posso ou pagar uma fatura de cartão de crédito monstruosa porque o câmbio variou muito. Porém, dependendo do seu destino, o quesito comodidade pode compensar o uso do cartão, principalmente quando a taxa de câmbio ofertada na cidade é bem pior que a do cartão.
Em Buenos Aires, durante muito tempo (e até há pouco tempo), o lugar mais conveniente para se trocar reais por pesos, por uma cotação ok, era o Banco Nación. Além da segurança, o banco possui uma agência bem no aeroporto Ezeiza (é só sair do desembarque e voltar à direita. No fim tem um corredor que dá acesso à agência – um guardinha controla a entrada a saída dos clientes) que funciona todos os dias do ano – incluindo Natal e Réveillon -, 24 horas por dia.
Porém, de uns tempos para cá, o Banco Nación anda oferecendo uma cotação bem ruim para a troca do real por peso. Mas, nem tudo está perdido! A cotação oferecida é ótima para dólares. Ou seja, se você está pensando/precisando trocar dinheiro logo na chegada em Buenos Aires, leve a moeda americana.
Mas se você tiver tempo livre na sua viagem, durante a semana e em horário bancário (11h às 15h), deixe para trocar a maior parte do seus reais nas casas de câmbio, no centro da cidade – a maioria das corretoras estão perto da esquina das calles Sarmiento e San Martín. Multifinanzas e Alpe, normalmente, praticam boas cotações para real e para dólar. #ficaadica
Aos finais de semana ou fora do horário “comercial”, a opção para trocar dinheiro são as casas de câmbio convencionais. Porém, esteja ciente que a cotação será pior.
😦
As casas de câmbio “paralelas” já foram a saída para os brasileiros por oferecerem cotações melhores para a troca de real por peso. Porém, atualmente, a diferença é muito baixa, não compensando o risco de se praticar um ato ilegal fora de casa.
Outra alternativa é sacar pesos em caixas eletrônicos, direto da sua conta bancária. Porém, além do IOF, você paga uma tarifa de saque para o seu banco e outra por usar o caixa. Por isso, use essa alternativa apenas em casos de emergência, tipo pegar um táxi em um domingo à noite.
Que tal viajar por conta própria com o conforto de ter acesso à experiência das agências? Só com o Por Ceca e Meca isso é possível. Veja como transformar esse sonho em realidade.
Para mim, os melhores bairros para se hospedar são a Recoleta e o San Telmo. Porém, se você está disposto a pagar um pouco mais para ficar em uma região mais hypster (e mais longe do centro), o Palermo é uma ótima opção. Escolha o bairro de Buenos Aires que é a sua cara e escolha seu hotel!
Centro
Como na maioria das cidade grandes, o centro é a parte mais antiga, mais perto dos monumentos tradicionais e, ao mesmo tempo, a região mais “decadente” da cidade. Em Buenos Aires não é diferente. Nas duas primeiras vezes que fui à capital, me hospedei no centro. O que é uma boa opção, pois os preços dos hotéis são mais baixos e, durante o dia, você não precisa gastar muito com transporte, já que o Obelisco, a Calle Florida, as Galerías Pacífico, a Casa Rosada e outros pontos turísticos estão bem perto. Porém, à noite, andar pelas ruas pode ser um pouco amedrontador. Mas nunca me aconteceu n-a-d-a!
Galerías Pacifico
Conclusão: se você está meio sem grana e não fica (muito) inseguro com mendigos e ruas escuras, fique no Centro feliz da vida. Mas se você não está com muito dinheiro, mas tem um pouco de medo, o Centro continua sendo uma opção – ande de táxi à noite.
Recoleta
Esse é o meu bairro preferido para ficar hospedada. É perto do Centro, mas respira um ar mais luxuoso. As ruas são mais largas, arborizadas, bonitas e iluminadas. Sem contar que vários pontos de interesse, como o Cemitério da Recoleta e o Museu de Bellas Artes estão por ali. É um pouco mais caro, mas vale a pena! Aliás, tenho uma indicação de um flat super em conta na Recoleta – veja aqui onde se hospedar em Buenos Aires.
Parque na Recoleta – Buenos Aires
Retiro
Esse bairro fica no entorno da Plaza San Martin, até a Avenida 9 de Julio – bem pertinho do Centro. Porém, seu visual está mais para a Recoleta do que com o Centro propriamente dito – as ruas são mais tranquilas, seguras e bonitas.
Palermo Esse é o bairro descolado de Buenos Aires. É praticamente o “Soho” da cidade, onde jovens designers dão um ar moderno às casas, bares e restaurantes das ruas que cortam a Av. Honduras – principal do bairro. A região é ótima para fazer compras em lojas alternativas e bater perna durante o dia e beber e comer durante a noite. Os restaurantes e barzinhos estão predominantemente localizados próximo à Plaza Julio Cortázar, também conhecida como Placita Serrano. Aos finais de semana, a região se transforma em uma pequena feira de artesanato e brechó.
Palermo – Buenos Aires
San Telmo
Verdadeiro bairro hypster de Buenos Aires, Já foi a região mais rica da cidade, mas uma epidemia de febre amarela espantou os barões da região. Depois de muitos anos abandonado, o bairro foi redescoberto e os casarões restaurados. Aos domingos, uma feira de antiguidade toma conta das ruas charmosas, que acolhem barraquinhas, artesãos e artistas de ruas. Tudo na maior vibe. Tem um quê de Santa Tereza, no Rio de Janeiro.
Puerto Madero
Essa região é uma daquelas obras de revitalização que deu certo – pelo menos do ponto de vista turístico. O porto que antes estava abandonado e decadente foi totalmente reformulado e as docas e armazéns passaram a abrigar escritórios de multinacionais, lofts charmosos e restaurantes bacanas. Porém, ainda é um pouco “distante” de tudo, por isso recomendo apenas passear e jantar por lá. Para se hospedar, fica um pouco fora de mão…
Puerto Madero – Buenos Aires
Caminito
Personagem principal da maioria das fotos dos turistas que visitam Buenos Aires, o Caminito é um passeio típico, mas não um bom lugar para se hospedar. As casinhas coloridas e os dançarinos de rua contrastam com a pobreza e o ar “industrial” de todo o resto da região. A dica é gastar uma hora do dia passeando por ali e seguir viagem.
Caminito – Buenos Aires
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Apart Hotel San Diego (Rodriguez Peña, 1158 – Recoleta)
Excelente custo-benefício para quem quer se hospedar na Recoleta sem deixar um rim por ali. O quarto é grande, com cozinha (sem fogão) e sala. O chuveiro é excelente e os recepcionistas são muito atenciosos! A internet no quarto não funciona tãããão bem nos horários de pico, mas nada de drama!
A localização é muito boa, quase esquina com a Avenida Santa Fé. Essa rua é meio bagaceira, um pouco parecida com os nossos centros de cidade, mas tem todas as lojas, kioskos e bancos que você precisa. Sem contar que sempre passa táxi! Em frente ao Apart Hotel tem um Carrefour Express (não aceita cartão), ponto de ônibus e dois bares/restaurantes que sempre estão cheios de jovens (imagino que seja ponto de paquera, porque o cardápio não condiz com a lotação). O hotel não fica na parte mais nobre da recoleta, mas é bem pertinho dela!
Como nada é perfeito, aqui vão os pontos negativos: café da manhã fora do prédio (mas é bem perto), com poucas opções e media lunas ruins (aproveite a cozinha e o Carrefour em frente e faça seu próprio café! Uma ótima oportunidade de comer como um argentino de verdade); rua barulhenta – muitos ônibus, gente e pessoas buzinando (buzinas me pareceram muito comuns na cidade). Porém, quando a janela/varanda está fechada, o barulho não incomoda; e barulhos estranhos nas paredes – na verdade não é um problemão, mas dá susto de vez em quando.
Conclusão: excelente custo benefício. Vale a pena reservar!
Famiglia Maran Confeitaria e Panificadora (R. Almirante Barroso, 1968)
Essa padaria foi nossa salvadora! Como fica aberta (mesmo) 24 horas por dia, conseguimos jantar às 2h da manhã, quando chegamos a Foz do Iguaçu. Além de sanduíches, doces e salgados, o local tem um buffet de sopas (somente durante o inverno) e serve pratos prontos a qualquer hora do dia e da noite. Optamos por um PF padrão – arroz, feijão, farofa, batata frita e bife – o de frango estava mais gostoso que o de boi. Os pratos são muito fartos e vêm com bastante carne (no meu prato tinham quatro bifes de peito de frango). A comida é gostosinha, mas, para às 2h, é simplesmente deliciosa. Rs…
Aberta 24h Preço médio dos pratos: R$ 25 Aceita Alelo
City Bier (Rua Quintino Bocaiuva, 1088)
É um boteco com mesas em local coberto. O que, para mim, é uma coisa boa. Porém, o serviço do lugar deixou muitíssimo a desejar. Chegamos depois do passeio às cataratas com muita fome. No balcão tinha um buffet livre de feijoada que parecia estar ali desde cedo, sob o sol, por isso, achamos melhor não arriscar um piriri gangorra. Pedimos um filé na chapa, acompanhado de arroz, mandioca, vinagrete e farofa (R$ 46); e minha mãe escolheu o PF de filé (R$ 25). A comida estava gostosinha, farta e adequada ao preço. Tudo ok se não fosse o humor da garçonete, que nos jogou os pratos e não teve nenhuma boa vontade em nos atender. Conclusão: ninguém é obrigado a ser mal atendido, principalmente nas férias, por isso, vá a outro restaurante. Existem milhares como o City Bier por Foz do Iguaçu.
2ª a sábado: 16h às 00h Aceita Alelo
La Máfia (Rua Watslaf Nieradka, 195) Simplesmente o melhor restaurante da viagem (e acredito que de Foz do Iguaçu). O lugar é lindinho, com uma decoração mega descolada. Como não tínhamos reserva, tivemos que esperar um pouquinho no sofá, na entrada. Mas tudo valendo a pena.
Na frente do local, o próprio restaurante tem uma adega onde você pode ir e escolher o vinho para acompanhar o jantar ou simplesmente comprar e levar para casa. Por isso, a carta tem opções de todos os preços, de R$ 40 a R$ 200. Um luxo!
De entrada, pedimos bruschettas, que estavam deliciosas e vieram rápido. Como o restaurante estava cheio, decidimos não demorar muito para fazer os pedidos – grande insight, porque mesmo assim, demorou uns 50 minutos. Minha mãe e meu namorado foram de nhoque à bolonhesa (R$ 40) e eu de tagliatelle ao ragu (R$ 45). Essa foi a melhor massa que comi na vida! Caseira, fininha e no ponto certo de cozimento. Incrível, incrível e incrível. O nhoque também estava bem gostoso, leve, o que é difícil para o prato. Infelizmente não sobrou espaço para a sobremesa, mas as que vi passando estavam muito bonitas!
Tenho que ressaltar também o excelente atendimento que recebemos. Todos os garçons e garçonetes muito atenciosos, simpáticos e prontos a ajudar. Ponto extra.
Conclusão: se for a Foz do Iguaçu, vá ao restaurante La Máfia!
2ª a sábado: 19h às 23h30 (45) 3572-1015
A Piacere (Avenida Cordoba, 125 – Puerto Iguazu, Argentina)
Esse restaurante fica na rua dos restaurantes – todos os estabelecimentos mais bem avaliados no Trip Advisor estão ali. Dentre tantas opções, acabamos escolhendo o A Piacere porque o ambiente era muito gostoso – climinha de verão europeu na parte externa e restaurante chique no salão. Ficamos na parte de dentro, pois ficamos com medo de esfriar muito.
A comida é deliciosa! De entrada fomos de empanadas, que foram servidas na versão frita – gosto mais da assada, mas o recheio estava mara! Como prato principal, meu namorado, que nunca tinha comido uma parrilla argentina de verdade, escolheu a carne, que veio acompanhada de arroz, farofa, salada e batata frita. Tenho que admitir que, eu que não sou muito fã de parrilla, me arrependi de não ter seguido-o na escolha do prato. A carne estava saborosíssima, temperada (o que é raro), macia e no ponto exato.
Eu e minha mãe fomos de filé mignon ao molho de Malbec com purê de batata trufado (que não tinha nada de trufado, mas estava bem gostoso). A carne, para mim, estava um pouco bem passada demais, mas muito macia e gostosa, mas ainda sim, preferi o chorizo.
De sobremesa, meiamos um petit gâteau que estava mais para um brownie do que para o famoso bolinho francês. Deixaram cozinhar demais e o recheio não estava cremoso como deveria. Mas gostoso ainda assim.
O único ponto negativo do restaurante é o tempo de espera pelos pratos. O serviço é muito lento! Esperamos quase meia hora pela sobremesa, depois de terem demorado quase uma hora até trazerem os pratos.
Todos os dias: 12h às 23h45 Média de R$ 50 reais por pessoa Aceita cartão