Rei do Pastel(Rua Fernandes Tourinho, 431 – Savassi)
É um clássico, é bagaceiro, mas fica aberto até tarde. Além disso, tem um dos melhores pães de queijo da cidade (veja aqui). Apesar da fama, já não gosto mais tanto do Rei, porque está sempre cheio e o atendimento é muito ruim. Além, é claro e principalmente, de não aceitar cartão de crédito. Poxa, é fim de noite, é extra, é over, só pode ser no cartão. Rs… Apesar disso, sempre acabamos por lá, eventualmente.
Tudão (Rua Fernandes Tourinho, 363 – Savassi)
Bem perto de todos os meus bares preferidos (veja aqui) e do Rei do Pastel, o Tudão é, atualmente, o meu escolhido para o fim de noite. Apesar de ser a capital dos boutecos, os bares fecham cedo em BH – por volta das 2h. Sim, para mim que sou uma sem limites assumida, 2 horas da manhã é pouco. Além de aceitar cartão e ter mesas, ainda dá para comer no Tudão. Os espetinhos são honestos e gostosos.
Por ser fim de noite, o bar é frequentado por todo tipo de gente, dos bebuns aos que acabaram de sair de um casamento. Isso é o mais lindo de tudo, harmonia entre os povos e tribos.
Chopp da Fábrica (Av. do Contorno, 2736 – Santa Efigênia)
Essa é a saideira de quem está de carro, pois fica um pouco longe da Savassi e de outros redutos de bares. Porém, é o melhor lugar para matar a fome da madrugada. O atendimento é ruim, o lugar é barulhento, mas o mexido e o Laricão (PF com tudo que você imaginar) compensam. O Chopp da Fábrica é também um bom lugar para almoçar no domingo ou na volta de uma viagem, quando se está faminto. O preço é bem bom e eles servem pão de queijo frito. Imagine a delícia gorda!
Vá além do trivial e se encante pelos lugares. Planeje sua viagem conosco e viva experiências incríveis.
Bombshell (Rua Sergipe, 1395 – Savassi)
Para mim, esse é o melhor bar da cidade. Música boa, pessoas descoladas e diversas, pratos e drinks imperdíveis! Não deixe de provar o Demônio (R$ 18,60) – drink delícia – e a batata rosti de carne seca. O espetinho de frango empanado e as linguicinhas também são deliciosas! Não é muito barato, mas compensa bem o valor gasto.
Drink Demônio
Apesar de ter mesas e sofás dentro, o gostoso mesmo é ficar nas mesinhas de madeira na calçada. O atendimento é muuito amigável e bonito de se ver. Rs…
Deu a hora? Bem pertinho você tem excelentes opções para o Fim de Noite.
Funcionamento: 2ª: das 18h às 00h 3ª a Sábado: das 18h à 1h Domingo: das 18h às 00h
Santeria (Rua Fernandes Tourinho, 385 – loja 1 – Savassi)
Dos mesmos donos do Bombshell, o Santeria é quase um anexo (maior) do bar mais antigo, que fica quase ao lado. Seguindo a mesma linha, a carta de drinks é incrível – tem um de melão delicioso e grande – e o cardápio não deixa a desejar, apesar de não ter muitas opções para compartilhar. Como o Santeria fica aberto até mais tarde, a ideia aqui é comer algo com mais sustância, como o sanduíche de carne desfiada que é simplesmente m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o. Essa esquininha é minha preferida em BH, por isso, recomendo a todo mundo: vá, mas sem hora para voltar!
Funcionamento: 4ª e 5ª: das 19h às 2h 6ª e Sábado: das 20h às 3h Domingo: das 18h à 1h
Mercearia 130 (Rua Ivaí, 130 – Serra)
Esse é um bar que dá para almoçar e para matar o tempo, de tarde até à noite. Mas fique de olho no relógio, pois não é barato ficar muito tempo por lá. O cardápio são as paredes e as sugestões são sempre excelentes! É uma bar descolado, mas mais de patricinha. Uma mistura boa, que sempre tem fila de espera.
Funcionamento: 3ª a 6ª: das 11h30 às 23h Sábado: das 12h às 00h Domingo: das 12h às 17h
Laicos (Rua Ceará, 1580 – Savassi)
Localizado no mesmo lugar que o antigo bar Social (Laicos é Social escrito ao contrário), o Laicos abriu as portas recentemente, aproveitando um pouco a onda dos espetinhos. Aqui não tem conta, você compra suas fichas e as troca por cerveja, drinks ou finger foods (comidinhas em pequenas porções para se comer com as mãos). Além disso, eles servem um yakisoba (enorme) e bem gostoso!
A decoração é uma show à parte. Na entrada, mesas altas com bancos, na parte de dentro, sofás e gangorras acomodam os clientes. No centro, há ainda uma pista de dana com luzinhas e tudo. Todo fim de semana tem show e, às vezes, durante a semana também. Não me lembro quanto custavam as fichas, mas era um preço ok.
Funcionamento: 2ª: das 17h30 às 23h 3ª a 6ª: das 17h30 às 00h Sábado: das 17h às 00h
Tizé (Rua Curitiba, 2205 – Lourdes)
Esse bar está localizado na “orla de BH”. Não, não temos mar, mas temos uma esquininha com cara de praia e a vantagem de não ter areia nem maresia (não sou muito fã de praia, admito). O clima aqui é bem de pagação: meninas lindas, vestidas quase iguais; baldinho de cerveja; óculos escuro; e paquera. O local possui um segundo andar, mas que vive vazio, pois a ideia aqui é ver e ser visto.
Apesar do estilo não ser muito o meu, gosto de ir ao Tizé de vez em quando. Seja para exibir minha figura na medina ou para comer os petiscos, que são deliciosamente carinhos, mas valem o preço e as calorias. Vá preparado, pois sempre há fila de espera! Mas, se demorar, peça uma caipivodca que é muito boa.
Redentor (Rua Fernandes Tourinho, 500 – Savassi) Chopp espetacular. Leve, saboroso e servido em um copo tão fino que parece que nem existe. As empadas também são muito boas, mas não se engane, apesar de serem oferecidas pelos garçons, elas não são de graça. Os outros pratos do cardápio também são delícia, vale a pena experimentar.
Como tudo é muito gostoso, a conta acaba não agradando tanto. Mas é o preço que se paga por sentar em um bar inspirado no Rio de Janeiro, em plena Savassi belorizontina, e ainda poder beber no domingo (um dos poucos bares abertos na região).
Do Chef Espetos(Av. Antônio Cônsul Cadar, 122 – São Bento) Milhares de espetinhos tomaram as ruas de BH. Em cada esquina é possível encontrar um. Não é o esquema mais confortável (sentar em bancos dói as costas) nem o mais barato (normalmente, as cervejas long neck e espetinhos custam R$ 7 cada), mas é bem prático e divertido. Não tem que dividir a conta, você compra quantas fichas deseja e, na hora que cansar, levanta e vai embora. É ou não é uma beleza?
Dentre todos os espetinhos da cidade, o Do Chef é o meu preferido. O atendimento é bom (ok, a comida demora um pouco, mas é o preço que se paga pela vasta companhia), os espetos são bem gostosos (Kafta e Boi são incríveis e macios), a cerveja sempre gelada e o banheiro é decente (eles estão dentro do shopping Center São Bento. Ou seja, banheiro grande, com várias cabines, e limpo). Além disso, o cardápio vai além das carnes e oferece também pão de alho/tomate, coxinha e batata frita fritos na hora.
Para incrementar ainda mais o programa, toda terça uma banda de chorinho (alto nível) se apresenta e, aos sábados, uma galera toca de tudo, ao vivo. Esse é um dos meus programas prediletos durante a semana!
Conheça a BH que você quer! Chega aqui e veja como transformar sua viagem em uma experiência única e inesquecível!
Templo Cervejeiro Backer (Rua Santa Rita, 220. Olhos D’agua)
Para quem está na cidade dos botecos, a cervejaria é uma boa pedida. A cerveja artesanal, de vários tipos, é bem gostosa e o ambiente também é bem legal. O preço cobrado nas cervejas e nos petiscos é alto, além do cardápio não ter muitas opções – mas tudo que tem é gostoso. Apesar de grande, o lugar vive lotado, então prepare-se para esperar caso não queira fazer reserva. É um programa diferente em BH que vale a pena fazer!
Seu vôo em Confins atrasou? Beba uma Backer por lá também. Recentemente a cervejaria abriu filial no aeroporto.
Funcionamento: 3ª: das 11h30 às 15h 4ª e 5ª: das 11h30 às 15h30 e das 18h às 00h 6ª e Sábado: das 11h30 à 1h Domingo: das 11h30 às 16h
Walls Gastropub (Rua Levindo Lopes, 358 – Savassi) Considerada a melhor cerveja artesanal do mundo, a Walls é uma das pioneiras do segmento, em Belo Horizonte. Ela é bastante vendida em bares em BH, mas, recentemente, você pode bebê-la (quase) direto da fonte.
O Walls Gastropub é todo dedicado à cerveja e oferece em seu cardápio milhões de modalidades da bebida, além de drinks bem gostosos (e caros). No cardápio, boas opções de petiscos, servidos em porções pequenas. O local é pequeno, mas bem charmoso, e ainda conta com um parklet descolado na frente, onde é possível fumar um cigarrinho tomando a cerveja.
Assim, minha conclusão sobre o Walls Gastropub é dúbia: é legal, mas para dias muito específicos, pois é caro e não tããão legal assim.
Hofbrauhaus (Av. do Contorno, 7613 – Lourdes) Considerada a melhor choperia alemã, a Hofbrauhaus causou frisson quando abriu sua filial em BH, a primeira no Brasil. A procura foi tanta, que o estabelecimento teve que fechar as portas pois não tinha como fabricar a quantidade de chopp necessária para atender aos belorizontinos. É isso que dá abrir uma choperia na cidade dos bares.
Fui conhecer o lugar depois que reabriram, já com alvará de produção maior. Realmente, o ambiente é muito legal, com todo estilinho alemão (como manda o figurino). O chopp é bem gostoso e, assim, imaginei que seria mais caro – 300 ml custa R$ 9,90. Nessa primeira vez, fomos almoçar e, apesar de poucas opções de prato, todos que pedimos estavam gostosos e tinham preço “ok” – média de R$ 45. O problema foi quando decidimos ir à noite na choperia.
Quando se vai para beber de verdade, a conta fica bem cara! Quase R$ 10 por copo de 300 ml pesa dependendo da quantidade. Mas o maior problema é a pouquíssima opção de petisco. As porções são bem pequenas – a de linguiça vem apenas três – e caras. Quando se está em um grupo maior, a única opção viável (em quantidade e dinheiro) é o joelho de porco, que custa R$ 99. Está longe de ser barato e o melhor prato para se comer à noite, mas é o que temos para hoje. Moral da história: gastei R$ 100 para tomar chopp, comer algumas batatas fritas, salsichas e um pedaço do joelho de porco, e voltar para casa sóbria e com fome.
Funcionamento: 4ª a 6ª: das 18h às 00h Sábado: das 12h às 00h Domingo: das 12h às 17h
Baiana do Acarajé (Rua Antônio de Albuquerque, 473 – Savassi)
Esse quarteirão fechado, em plena praça da Savassi, já foi o mais animado e meu ponto de partida às sextas-feiras. Mas com o aumento do valor dos aluguéis, muitos bares fecharam e a rua acabou dando uma caída, mas ainda sim continua sendo um bom lugar para tomar uma sem compromisso.
O Baianas é um clássico belorizontino. Com mesas na calçada e delícias baianas no cardápio – a porção de mini acarajés é uma delícia – o buteco foi fundamental na iniciação de muitos adolescentes na bebedeira.
A cerveja de 600 ml (Original) custa R$ 9 e os petiscos não são lá muito baratos. Mas você sabe, tradição não tem preço. Rs…
Bar do Antônio (Rua Flórida, 15 – Sion)
Mais conhecido como Pé de Cana, o Bar do Antônio está presente na vida dos mineiros há mais de 50 anos. Claro que do início até hoje muita coisa mudou: o bar aumentou, uma filial foi aberta e o número de garçons seguiu na mesma proporção. Mas o prazer de sentar em uma das mesas de plástico, tomar uma cerveja gelada e comer petiscos incríveis (tudo no cardápio é bom) continua o mesmo. Lá é bom para almoçar, para beber à tarde e sair à noite. Tem prato para todos os momentos – costela com mandioca; filé com jilí; sanduíche de pernil.
Tanta tradição fez com que muitos clientes envelhecessem junto com o bar. A média de idade dos frequentadores está mais para 40 do que para 20, o que acho bom, pois mantém o crivo de qualidade. Mas também, permite que os preços sejam um pouco mais elevados. Porém, tudo compensado!
Mercado Central (Av. Augusto de Lima, 744 – Centro)
Um dos pontos turísticos mais famosos de BH também é um dos melhores lugares para se beber na capital (conheça os lugares imperdíveis de Belo Horizonte). Não espere conforto. Muitas vezes, as porções são servidas no balcão ou em mesas altas, sem bancos. Faz calor e tem muita gente se acotovelando em busca de um espaço ao sol, porém, tudo é compensado pela cerveja gelada e a melhor porção de fígado com jiló que você vai comer na sua vida! Além disso, é um grande privilégio, hoje em dia, poder comer e beber em um local democrático, onde todos dividem o mesmo balcão em busca da mesma coisa: boa comida e boa bebida.
Na hora de ir embora, compre um potinho de doce de leite em uma das barracas e garanta a sobremesa e a cura da ressaca.
Maletta(Rua da Bahia, 1148 – Centro)
Um dos prédios mais emblemáticos do centro de BH é hoje reduto dos botequeiros mais descolados da cidade. O que não é nenhuma surpresa, pois o Edifício Arcangelo Maletta, na esquina da Rua da Bahia com Avenida Augusto de Lima, há anos atrai belorizontinos que buscam uma mesa para discutir política, cultura ou, simplesmente, para apreciar a vista do centro.
Foto: André Brax
Durante um tempo, o Maletta, assim como o centro, sofreu com a desvalorização imobiliária e ficou um pouco esquecido. Porém, com o forte movimento de apropriação da cidade pelos seus moradores, o edifício e toda a região sofreram um boom de amor, carinho e pertencimento.
Atualmente, vários bares disputam um espacinho na enorme varanda, no segundo andar, e convivem com galerias de artes e lojinhas. Para os mais tradicionais, o primeiro andar continua sendo o melhor local do Maletta, com seus bares tradicionais e nada pretensiosos, além da Cantina do Lucas, um dos restaurantes mais clássicos de BH (ver Onde Comer). A verdade é que, assim como a cidade, o Maletta abriga a todos e, de certa forma, se adapta a cada um que vai ali em busca de diversão.
Aproveite suas viagens para fazer o que gosta e aprender a gostar de coisas que nem imaginava. Vá além dos guias tradicionais e monte a sua viagem do seu jeito. Vem que o mundo é seu!
Escrevi um post bem legal sobre os lugares para sair em BH. Confere lá no Blog do Méliuz.