Buenos Aires é uma das minhas cidades preferidas da vida. Ela mistura o europeu com o latino, a modernidade com o histórico, o churros com o chocolate quente. Tem coisa melhor nessa vida?
Apesar de já ter ido três vezes à capital argentina, não tenho muitas dicas de balada (na primeira, eu era menor de idade e nas outras duas fui com a minha mãe). Assim, até tenho indicações, mas nada autoral. Por isso, vou deixar essa parte em stand by aguardando minha próxima visita – se você quiser as indicações que tenho, é só pedir nos comentários.
Não tem balada, mas tem restaurante, tem roteiro, tem museu e tem muito amor. Aproveite!
Como chegar
Buenos Aires possui dois “grandes” aeroportos. O primeiro, Aeroparque (AEP), é mais próximo do centro (viagem dura cerca de 15 min) e recebe prioritariamente vôos domésticos, mas também aterrizam ali aviões vindos de terras estrangeiras – o Aeroparque é quase o Santos Dumont, mas com voos internacionais. O outro aeroporto, Ezeiza (EZE) fica a 50 minutos do centro de Buenos Aires e é a principal porta de entrada dos brasileiros.
Chegar pelo Ezeiza é super tranquilo. O aeroporto é grande e tem tudo o que precisa: banco para câmbio, lanchonetes, restaurante, táxi e ônibus. Suficiente, não é mesmo?
Apesar de ser distante do centro, não é preciso contratar transfer para ir do Ezeiza ao hotel. O Táxi Ezeiza é confiável e possui um balcão bem em frente ao portão de desembarque – espertinhos! O esquema aqui é ir direto ao balcão e fechar a viagem (ARG 500 em março de 2016) – os preços estão sempre atualizados no site. Se preferir, aproveita e já reserva a volta (ARG 400 em março de 2016). Se não tiver pesos argentinos, você pode fazer o câmbio no Banco Nación, no próprio aeroporto (explico sobre isso logo abaixo), ou pagar em real – a cotação não é ótima, mas não mata.
Câmbio
Sempre que viajo para o exterior fico naquela dúvida se levo a moeda do país ou dólar, se troco aqui no Brasil ou deixo para fazer o câmbio lá. Se você também é assim, clique aqui e descubra qual o melhor esquema de troca de moedas em Buenos Aires.
Onde se hospedar
Antes de escolher onde ficar em Buenos Aires é fundamental conhecer os bairros da cidade. Assim, você tem condições de optar pela região que mais combina com você e com o seu bolso. Veja o guia de bairros de Buenos Aires.
Quer dicas de hospedagem na capital portenha? Clique aqui e confira onde ficar em Buenos Aires!

O que ver
Há muito o que se ver, principalmente para quem está disposto a ir além da Casa Rosada. Veja aqui os pontos turísticos (e interessantes) de Buenos Aires.

Restaurantes
Escolher onde comer em viagens é meu passatempo favorito. Às vezes, entro em listas de “Os Melhores Restaurantes” de lugares que não tenho planos de conhecer só pelo prazer de descobrir o que de gostoso existe pelo mundo.
Em Buenos Aires não foi diferente! Como na maioria das vezes fui com a minha mãe, tive a oportunidade de comer nos melhores (e no melhor que, na verdade, é horrível) restaurantes da cidade. Mas, na minha lista, também tem sugestões de locais para lanche, além de um bistrôzinho lindo perdido no centro.
Clique aqui e veja Onde Comer em Buenos Aires.
Onde fazer compras
Quando a moeda argentina estava desvalorizada, fazer compras em Buenos Aires era uma maravilha. Mesmo! Já cheguei a ter que arrumar outra mala para voltar. Mas como atualmente a diferença de câmbio não está lá mais tão vantajosa, comprar em Buenos Aires só vale a pena quando o produto é exclusivo ou bem diferente do que temos por aqui. E, graças a Deus, isso não é difícil de se encontrar por lá (viva o consumismo de viagem). Veja onde encontrar coisas que realmente valem a pena comprar, em Buenos Aires.
Show de Tango
Ir a Buenos Aires e não assistir a um show de tango é o mesmo que ir a Roma e não ver o Papa. Porém, escolher uma casa de tango entre antas opções pode ser complicado. Até hoje, fui a duas e gostei bastante. A primeira já não existe mais, mas a segunda continua firme e forte.
O local chama-se Esquina Carlos Gardel e fica próxima ao centro (fomos na van que eles disponibilizam para buscar os turistas no hotel). Você pode contratar o pacote com jantar ou com direito a apenas assistir ao show. Pegamos a opção com jantar, mas não valeria muito a pena se tivéssemos que pagar (esse show estava incluso em uma promoção que compramos, então, não “pagamos a mais” pelo jantar). A comida, imagino que como na maioria das casa de tango, não é o forte do lugar. Mas também não ofende e pode ser uma mão na roda, já que a apresentação termina tarde e nem sempre dá tempo de comer antes.

Duas coisas me impressionaram (positivamente) nesse show: a banda toca ao vivo – isso dá um charme e uma qualidade que você não imagina – e a dança não é tão teatral quanto em outros lugares – os pares parecem dançar para si também, sem se preocupar tanto com a consequência “imagética”. Tudo muito real. Inclusive, alguns casais mais velhos também sobem ao palco e mostram que não há idade para se dançar (bem) tango.
Minha dica aqui é: se puder escolher onde ir assistir a um show de tango, vá no Esquina Carlos Gardel.
De Viajante para Viajante
– A voltagem padrão em Buenos Aires é 220v e as tomadas são, em sua maioria, com dois ou três plugues chatos. Leve adaptador.
– Consulado e embaixada do Brasil (Carlos Pellegrini, 1363): funciona de segunda a sexta, das 9h às 13h. E-mail: diversos@interprov.com.ar e Telefone: 4515 6500.
– Tome cuidado com sua carteira e sacolas. Fique ressabiado com as pessoas que te oferecem ajuda ou pacotes incríveis de massagem. Tudo desculpa para te roubar.
– Sempre confira se as notas que você receber são verdadeiras, Taxistas e restaurantes (caros e famosos, inclusive) costumam dar troco (ou trocar o dinheiro) em notas falsas. Outro “golpe” comum é pegar a nota alta, trocar por uma falsa sem que você veja, e te devolver alegando que não tem troco ou não aceita notas tão altas. A solução? Na verdade são duas: comprar uma daquelas canetas que identificam falsificações e/ou sempre andar com notas de valor baixo – ARG 10 e ARG 20.
– Tax Free: muitas lojas são credenciadas e estão aptas a te dar as condições de receber de volta o valor pago em impostos nos produtos produzidos na Argentina e comprados em lojas que fazem parte do sistema. Viu o selinho na loja? Faça valer o seu direito – pegue o formulário da Global Refund (cheque de reembolso) e a correspondente nota fiscal (factura). É isso que você deverá apresenta no aeroporto. Primeiro, vá ao balcão da autoridade aduaneira, que fica no mesmo andar dos guichês de check-in das companhias aéreas, e, depois, dirija-se ao balcão da Global Refund, localizado no primeiro andar, antes da entrada para a área de embarque. Não é padrão, mas eles podem te pedir para ver a mercadoria. Então, deixe-as separadas e não as despache antes de pegar o tax free.
– Os meses mais chuvosos em Buenos Aires são Março, Outubro e Novembro. Por isso, se não quiser se molhar, marque sua viagem para períodos fora dessa época.
Você pode transformar sua viagem a Buenos Aires (ou a qualquer outro lugar) em uma experiência única, personalizada e preparada com todo cuidado junto com você. Confira os serviços que o Por Ceca e Meca oferece e dê alma aos seus passeios.