Pontos Turísticos – Curitiba

Quem me conhece sabe que sou adepta ao turismo independente, sem essa de ver a cidade por dentro de um ônibus de excursão. Porém, em Curitiba, pegamos aqueles Ônibus de Turismo, de dois andares, e foi a escolha mais acertada da vida! A cidade é bem grande e os pontos turísticos não estão todos juntinhos. Além disso, você recebe informações sobre os lugares pelos quais ele passa (português, inglês e espanhol).

O ônibus percorre 46 Km e a cartela com cinco passes (direito a um embarque e quatro reembarques no mesmo dia) custa R$ 35 – você desce nos pontos que mais te interessa, visita tudo à pé e depois reembarca, gastando um passe. O serviço funciona de terça-feira a domingo, das 9h até 17h30 (veja os horários e pontos de embarque).

Nosso ponto de partida e chegada foi a Praça Tiradentes, onde é possível comprar os tickets (Primeiro horário às 9h e último às 17h30).

Com o ônibus, visitamos os seguintes lugares:

:: JARDIM BOTÂNICO (Rua Ostoja Roguski – Jardim Botânico)

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Esse talvez seja o ponto turístico mais famoso de Curitiba. A linda estrutura metálica abriga diversas espécies botânicas, além de um jardim francês e uma estufa com exemplares da Mata Atlântica. No Jardim das Sensações (aberto de terça a domingo, das 9h às 17h), você pode se jogar no mundo das plantas de olhos vendados, estimulando o olfato e sentindo texturas bem diferentes.

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Além da construção em si, o Jardim Botânico de Curitiba possui um jardim externo lindo, muitos bancos e cantinhos deliciosos para aproveitar a vista e o fresquinho das árvores. Tudo lindo e delicioso, sério!

Funcionamento:
Segunda a domingo.
Verão: das 6h às 20h.
Inverno: 6h às 19h30

:: ÓPERA DE ARAME / PEDREIRA PAULO LEMINSKI (Rua João Gava, s/n°. – Abranches)

O que antes era uma pedreira se transformou em um lindo e inusitado teatro, localizado no meio de lagos e cascatas, totalmente na natureza.

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Com uma estrutura tubular de aço e teto transparente, a Ópera de Arame é conhecida por possuir uma das arquiteturas mais inovadoras do mundo. Pena que só dá para visitar tudo, tudinho, em dias de espetáculos – o espaço recebe apresentações para mais de 1.500 espectadores.

Funcionamento:
Segunda a domingo, das 8h às 19h.

:: TEATRO DO PAIOL (Praca Guido Viaro, s/nº – Prado Velho)

Marco da transformação cultural de Curitiba, o Teatro surgiu a partir da reforma de um antigo paiol de pólvora construído em 1906.

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O local foi batizado por ninguém mais ninguém menos que Vinícius de Morais. Tá bom ou quer mais?

Funcionamento:
Terça a sexta, das 14h às 18h30
Sábado e domingo, das 15h às 18h30

:: BOSQUE DO ALEMÃO 

Construído em homenagem aos imigrantes alemães que chegaram a Curitiba, o Bosque é a coisa mais linda! Bem no alto (desça do ônibus nesse ponto!) está o Oratório de Bach, uma réplica de uma igreja presbiteriana, onde há uma sala de concertos e uma lanchonete com produtos típicos – o café com strudel é beeeem gostoso!

Vista da Torre dos Filósofos
Vista da Torre dos Filósofos

Dali, atravessamos a passarela até o mirante na Torre dos Filósofos (que vista!), descemos por uma trilha que conta a história de João e Maria e chegamos até a parede de uma antiga casa (me lembro que tem uma história mais completa, mas esqueci…). Lá, você pega o ônibus de novo para seguir viagem.

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:: MONUMENTO UCRANIANO (Rua Dr. Mba de Ferrante, s/nº, Parque Tingui – São João)

O Monumento Ucraniano é uma das principais atrações turísticas do Parque Tingui. É um dos lugares mais fotogênicos da cidade – tudo é feito de madeira encaixada, bem no estilo ucraniano (assim li, assim vi e assim acreditei).

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Por lá foi construída uma réplica da Igreja São Miguel Arcanjo, onde tem um museu com objetos da igreja ortodoxa, coleção de pêssankas e artesanato típico. Vale as comprinhas!

Funcionamento:
Todos os dias, das 8h às 18h.

Como nos hospedamos no centro, conseguimos fazer vários passeios à pé.

:: RUA DAS FLORES (Rua XV de Novembro – Centro)

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A Rua XV de Novembro é conhecida como Rua das Flores porque possui canteiros sempre floridos. Fechada para carros – foi o primeiro calçadão do Brasil – a rua é uma das principais da cidade. Nela você vai ver muitos prédios históricos, lojas populares, bancos, cerejeiras, postes de época, o Bonde da XV e o Palácio Avenida, famoso pelas apresentações de Natal. Muitos artistas de rua transformaram o calçadão e palco e ganham o pão de cada dia por ali.

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:: RUA DAS 24 HORAS (Rua Visconde de Nácar, S/N – Centro)

A rua, totalmente reformada em 2011, é um dos pontos de interesse em Curitiba. Apesar do nome, as lojas, bares e restaurantes que abrigam a estrutura com teto de vidro não ficam abertos 24 horas por dia, mas o horário de funcionamento é bem estendido – alguns só fecham à meia-noite. São apenas 17 pontos comerciais, mas o passeio vale a pena para ver os arcos metálicos e os relógios com 24 intervalos pendurados em todas as entradas.

:: Praça Tiradentes

Essa praça, bem no centro da cidade, é sede da Catedral de Curitiba (não cheguei a entrar) e é o Marco Zero da cidade – todas as distâncias são medidas a partir daqui. É na praça o primeiro ponto de embarque do ônibus de turismo.

:: LARGO DA ORDEM

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Esse largo é uma graça. Fui em um domingo, onde é realizada uma feira de artesanato que vende de tudo. Adoooro! As casas ao redor são todas coloridas, muitos bares colocam mesinhas na rua e a “praça” tem ainda um restaurante Madero – hamburgueria curitibana maravilhosa. Por isso, anote: domingo em Curitiba é sinônimo de compras na feira, chopp nos bares, almoço no Madero (review aqui) e sobremesa das banquinhas.

:: PAÇO DA LIBERDADE (Praça Generoso Marques)

O prédio – muuuito bonito – é tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional. Pena que só vi por fora, pois estávamos com pressa de pegar o ônibus, mas juro que da próxima vez eu entro! Rs…

Funcionamento:
Terça a domingo, das 9h às 22h.
Entrada gratuita

:: MUSEU OSCAR NIEMEYER (Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico)

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Sensacional. Apenas isso o que tenho para dizer sobre esse museu. O formato de olho impressiona por fora, a decoração interna desperta curiosidade, o café com mesas espelhadas é um respiro e as exposições são sensacionais.

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Não há muito o que falar, mas há coisa demais para se ver. Apenas não deixe de entrar e apreciar as exposições!

Funcionamento:
Terça a domingo, das 10h às 18h

Ingresso:
R$ 12,00
R$ 6,00 (meia-entrada)
Venda de ingressos até 17h30

Onde Comprar – Buenos Aires

Galerias Pacífico (Calle Florida/Av. Córdoba, Centro)
Esse local é um clássico. Talvez não seja o melhoor lugar para fazer compras (a maioria das lojas são chiques e as mesmas que temos por aqui), mas, com certeza, tem que entrar no seu roteiro turístico.

Mamãe provando que é possível comprar nas Galerías Pacífico
Mamãe provando que é possível comprar nas Galerías Pacífico

Inspirada na Galeries Lafayette de Paris e considerada Monumento Histórico Nacional, o “shopping” é cheio de obras de arte, pintadas nas paredes e no teto. O prédio, criado para abrigar escritórios, virou shopping em 1945 e ocupa um quarteirão inteiro da Calle Florida, com 150 lojas. As principais marcas argentinas estão aqui, além da M.A.C. e da Hugo Boss.

Teto da Galerías Pacifico
Teto da Galerías Pacifico

Papelaria Palermo (Cabrera, 5227 – Palermo)
Adoooro papelarias e essa não me decepcionou. No bairro descolado do Palermo, ela vende tudo o que se pode imaginar ser feito de papel – caderninhos, bibelôs, cartões e papéis. Além de linda ainda oferece cursos de encadernação e tal. O preço é alto, mas mesmo para quem não está podendo, vale a visita pára sentir o cheirinho de papel. Delicioso!

Fecha aos domingos.

Buenos Aires Design (Av. Pueyrredón y Libertador – Recoleta)
Galeria com lojas de decoração, localizada ao lado do Hard Rock Cafe, na Recoleta.

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Tem uma loja, logo que você entra, que é cheia de coisinhas bonitinhas para a casa. Dá vontade de comprar tudo!!! Bem pertinho está o Museu de Belas Artes (é MUITO bonito e muito grande! Vale a pena conhecer… E ainda é de graça).

Farmacity (entre Corrientes e Lavalle, 474 – Centro)
Sempre que viajo, adoro entrar em drogarias e supermercados para ver o preço dos cremes e maquiagem que, aqui no Brasil, são vendidos apenas em lojas !mais especializadas”. Em Buenos Aires, a Farmacity me ganhou. Muita variedade e preços, muitas vezes, mais em conta que por aqui. Vale entrar para xeretar!

Feira e Mercado de San Telmo
A Feira em si não tinha nada que me fez brilhar os olhos não. Como é especializada em antiguidade, achei tudo meio caro. Porém, nas ruas que cortam o bairro, muitos ambulantes aproveitam para expôr seus produtos – comprei uma alpargata linda, jeans, por R$ 20. Existem ainda algumas galerias, tipo vilazinhas, lindas e com lojas alternativas. Encontrei uma perto da praça (não me lembro o nome) que tinha uma loja que vendia bijuterias incríveis de vidro.

Vilazinha linda em San Telmo - Buenos Aires
Vilazinha linda em San Telmo – Buenos Aires

Outra boa opção é angariar produtos nas barraquinhas de brechó, dentro do Mercado de San Telmo. Tem que ter paciência, mas juro que vale a pena! Comprei pashimias e óculos a preços módicos!

Onde Comer – Buenos Aires

Chila (Alicia Moreau de Justo 1160 – Puerto Madero)
Esse é o meu restaurante preferido do mundo. Eu disse do M-U-N-D-O! Se deseja jantar em Puerto Madero, esqueça as parrillas tradicionais e vá ao Chila!

Sim, antes de começar é bom deixar claro que jantar no Chila é caro (800 pesos o menu de três passos, sem bebida). Mas também vale ressaltar que cada centavo é devolvido em forma de sabores, cortesias e delicadezas. A comida é simplesmente divina! Tem aquelas frescurinhas (espuma de não sei o quê com redução daquilo outro) que, neste caso, são pura alquimia de sabor!

Em 2012 comi ali o melhor risoto negro de frutos do mar da vida. Após três anos voltei esperando a mesma experiência. Porém, o cardápio foi todo atualizado, o que aboliu o meu risoto. Frustração? Um pouco no início, mas totalmente superada ao longo do jantar.

Chegada: pão de vinho (você nao acredita na casca deste pão!!!!), manteiga com pimenta e flor de sal e pãozinho com molho bechamel sobre ovo de codorna e bacon. Entrada: camarões ao molho de tomate com ervas, espuma de limão e fatias finíssimas de melão.

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Entrada – Restaurante Chila

Principal: merluza negra com maçã verde (umas envoltas em açúcar e outras sobre molho de queijo) e um molho de uma coisa deliciosa que não me lembro. Sobremesa: souflé de doce de leite com sorvete de creme e um leite meio azedinho. Simplesmente a melhor sobremesa que já comi na vida!

Sobremesa - Restaurante Chila
Sobremesa – Restaurante Chila

Drink: daikiri diferente. Total: 2125 pesos argentinos (dois menus de três passos, dois drinks, três águas e um café).

Daikiri - Restaurante Chila
Daikiri – Restaurante Chila

Conclusão: se puder esbanjar, não deixe de ir! A comida é deliciosa, o ambiente é lindíssimo (varanda toda de vidro voltada para o rio) e os garçons são a educação e cortesia em pessoa!

3ª a Domingo: das 20h às 0h

Dada Bistro (San Martin 941 – Centro)
Pequeno (pequeno mesmo!!!), sempre cheio (inclusive às 22h de uma segunda-feira), acolhedor (tanto pelas paredes vermelhas quanto pelos/as garçons/garçonetes), bons drinks (o daikiri de frutas vermelhas é digno de um mergulho), comida muito boa (comi o risoto de camarão. Bom e bem servido), sobremesa gostosa e grande (volcón de doce de leite bom e dá para dividir – mas perde de muito para o do Chila), clientes animados e interessantes (tem-se a impressão de estar na sala de jantar de alguém, do tanto que as pessoas se soltam e se divertem. Frequentado por gatinhos descolados e tiozões interessantes) e preço justo (couvert, três drinks, duas águas, dois risotos e uma sobremesa = ARS 715).
Conclusão: não deixe de ir! Mas faça reserva!!!!!

Tel.: 4314-4787
dadabistro@hotmail.com

El Sanjuanino (Posadas, 1515 – Recoleta)
Onde há fumaça há fogo. Empanadas famosas por merecimento. São deliciosas (não deixe de provar a de carne suave). A parrilla também é muito boa. Na verdade, foi a melhor carne que provei em Buenos Aires: macia e surpreendentemente temperada (coisa rara na Argentina). Mas minha iguaria preferida servida no El Sanjuanino é, sem dúvida, o alfajor!!!

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Homemade, folhado, recheado com doce de leite doce na medida certa e coberto por uma fina camada de açúcar. Preço justo.
Conclusão: vá, prove a empanada e traga um alfajor para mim.

Oviedo (Beruti, 2602 – Recoleta)
Fizemos a reserva para a noite da nossa chegada e não nos arrependemos. Por ser próximo ao hotel, conseguimos chegar a tempo do horário marcado e voltar a pé mesmo, fazendo a digestão. Rs…

De cara você vê que é um restaurante fino, mas a comprovação vem mesmo com o serviço e os pratos. Garçons metidos e pouca comida (apesar de muito gostosa). Caro, mas nada estrondoso.
Conclusão: vá jantado.

Cafe del Mercado (Mercado de San Telmo)
Excelente para um cafezinho antes ou depois de passear pela feira de San Telmo. Há vários tipos de café e as medialunas são bem gostosas.

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O preço está mais para turístico, mas vale experimentar.
Conclusão: senta um tiquinho e toma um café!

Lo de Jesus (Gurruchaga, 1406 – Palermo Viejo)
A minha principal impressão desse restaurante com mesas na rua é a lerdeza do lugar. Simplesmente tudo demora: o primeiro contato do garçom, as bebidas (no caso, água e refrigerante), o couvert, a entrada (duas simples empanadas), o prato (apenas uma salada!!!), a sobremesa (30 minutos para uma panqueca de maçã com sorvete), o café e a conta.

O ambiente é gostoso e bem localizado (meio no finzinho do Palermo, quando vc já está exausta e faminta). A comida me pareceu gostosa (uma empanada e uma salada não me dão embasamentos para uma avaliação mais profunda), mas a demora foi, sem dúvida, a característica mais marcante deste estabelecimento. O que era para ser uma paradinha rápida levou quase 2 horas. E olha que o restaurante não estava cheio!
Conclusão: só pare se estiver com muuuuuito tempo.

Tomo I (Carlos Pellegrini, 521 – Centro)
Deixei por último porque, para mim, é muito difícil falar sobre esse restaurante. Mas minha primeira dica é: não vá ao Tomo I. Caro. Comida ruim e atendimento metido. Sei que a minha avaliação sobre o Tomo I destoa do restante, afinal, em muitas listas ele figura na primeira posição, mas esse restaurante foi responsável pela maior frustração da minha viagem!

Reserva feita desde o Brasil, roupa bonita para a grande noite e uma comida horrível acompanhada de vinhos tão ruins quanto! Pedimos o menu degustação e a cada prato fomos surpreendidas negativamente. A entrada parecia uma lavagem, o peixe estava insosso e a sobremesa voltou praticamente intacta de tão ruim. Saímos e comemos uma empanada em um kiosoko pelo caminho.
Conclusão: não vale gastar nenhuma noite da viagem lá. A não ser que sua intenção seja tirar onda na rodinha de amigos dizendo que foi no número 1 de Buenos Aires (nem assim vale a pena!)

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Pontos Turísticos – Buenos Aires

Plaza de Mayo
Ponto de partida de muitos turistas, a Plaza de Mayo concentra uma boa parte dos pontos turísticos de Buenos Aires. O local sempre foi o centro da vida política da cidade, mas ficou famosa mesmo com os protestos constantes das mães de desaparecidos durante a ditadura militar. Todas as quintas-feiras, entre as décadas de 1960 e 1980, o grupo se reunia na praça com as fotos dos seus filhos em mãos, em um comovente manifesto.

A praça também é ponto de encontro dos peronistas – movimento criado e liderado a partir do pensamento de Juan Domingo Perón, militar e ex-presidente argentino – que se reúnem anualmente, no dia 17 de outubro, para celebrar a libertação de Perón.

A manifestação pelo fim da ditadura e pelo apoio à invasão das Malvinas também ocorreram na Plaza de Mayo, que também foi palco dos conflitos sociais de 2001 que levaram à renúncia do presidente Fernando de la Rúa.

Já deu para perceber que o lugar é importante e tem história, né? No seu entorno estão prédios importantes, como a Casa Rosada, a Catedral de Buenos Aires e o Cabildo.

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Casa Rosada (Calle Balcarce, 50 – Centro)
Quem se lembra da cena da Madonna cantando “Don’t cry for me, Argentina” com certeza sabe do que estamos falando. A emblemática Casa Rosada é sede da presidência da República Argentina e abriga também o Museu da Casa do Governo, com material relacionado aos presidentes do país.

A casa, que é rosa mesmo, foi construída em 1594 pelo governador Fernando Ortiz de Zárate. Porém, em 1937, o presidente Agustín Pedro Justo decidiu que ir pôr tudo na chon. A ideia era estender a Avenida de Mayo até Puerto Madero e, nesse caso, a Rosada era um empecilho. A demolição começou pelo lado sul, mas foi freada por Roberto Marcelino Ortiz que foi recém-eleito como presidente da Argentina. A Casa Rosada sobreviveu, mas a ala sul nunca mais foi reconstruída.

Casa Rosada - Buenos Aires
Casa Rosada – Buenos Aires

Sobre a cor escolhida, as especulações são muitas. Dizem que a tinta foi feita a partir de sangue animal ou que o rosa simboliza a união das cores dos dois partidos da épocas – branco e vermelho. Porém, a que mais gosto é que o rosa foi escolhido por ser a cor de tinta mais barata. Fala que não é mais realista? Rs…

Atualmente, é possível fazer uma visita guiada – gratuita – à Casa Rosada. O tour passa pelos principais setores da Casa do Governo, como Salão de Patriotas Latinoamericanos, Pátio das Palmeiras, Salão das Mulheres Argentinas, Varanda para a Plaza de Mayo, etc. O serviço é oferecido apenas em espanhol e inglês (sábado, domingo e feriado). Chegue cedo ou vá com tempo, pois costuma ter (muita) fila.

Visita guiada
Sábados, domingos e feriados – 10h às 18h
Saída de grupos a cada 10 minutos
Duração: 1 hora
Entrada gratuita

Ao lado da Casa Rosada está o Museu Bicentenário, um prédio com sacada de vidro e entrada gratuita. As exposições contam a história da Argentina.

4ª a domingo – 11h às 19h
Entrada gratuita

Catedral Metropolitana (Calle San Martín, 27/Av. Rivadavia, Centro)
Apesar de ser “A” catedral de Buenos Aires, de fora, o prédio não se parece muito com o nosso padrão visual de igreja. Sem torres, a fachada da catedral possui 12 colunas representando os apóstolos. No interior, quadros e esculturas de artistas italianos (em sua maioria). Ao lado direito da Catedral, está o Mausoléu com os restos do herói libertador argentino, General San Martín.

Catedral de Buenos Aires
Catedral de Buenos Aires

Obelisco (cruzamento entre Av. 9 de Julio e Corrientes)
O pirulito (referência mais comum para quem é de BH), ou Obelisco, como dizem os argentinos, é o marco zero da cidade. O monumento foi construído na década de 1930 em comemoração aos 400 anos da cidade. Com 67 metros de altura – máximo permitido para a região – o Obelisco foi erguido onde, antigamente, existia uma igreja (a bandeira da Argentina foi hasteada pela primeira vez no tempo, em 1812).

Obelisco - Buenos Aires
Obelisco – Buenos Aires

Calle Florida
Flórida ou Florida. A pronúncia varia, mas o charme da rua de comércio mais turística de Buenos Aires não muda. Fechada para tráfego de carros e com vários quiosques de flores, a Calle Florida é endereço de várias lojas e galerias, tipo shoppings – a mais famosa é, sem dúvida a Galerías Pacífico (veja onde fazer compras em Buenos Aires). Por ser turística e estar bem no centro da cidade, muito artistas de rua, mendigos e ambulantes (de ouro, dinheiro e tudo mais) aproveitam para fazer uma graninha. Nunca corri perigo nas redondezas, mas não é o local da cidade onde me sinto mais segura.

Calle Florida - Buenos Aires
Calle Florida – Buenos Aires

Teatro Colón (Cerrito, 628)
Inaugurado em 1908, o atual Teatro Colón (o primeiro foi construído – e destruído – próximo à Plaza de Mayo) possui umas das cinco melhores acústicas do Mundo. Até o Pavarotti elogiou. Recém-reformado, o espaço possui visitas guiadas diárias.

Teatro Colón - Buenos Aires
Teatro Colón – Buenos Aires

Visita guiada:
Entrada pela rua Tucumán 1171 (Pasaje de Carruajes)
Todos os dias de 9h às 17h
Duração: 1 hora
ARG 180

Avenida 9 de Julio
Diz a lenda que essa é a avenida mais larga do mundo. Nunca medi todas para comprovar, mas digo que atravessar a Avenida 9 de Julio, em Buenos Aires, demora bastante! O nome faz referência à data de independência da Argentina, mas o legal dessa avenida não está ao olhar para trás, mas sim, para cima. Os prédios são o grande tchan do lugar. O Edificio del Ministerio de Obras Públicas (Av. 9 de Julio, 1925), que tem duas imagens enormes da Evita Perón, e o Hotel Panamericano (Carlos Pellegrini, 550 esq. com Av. 9 de Julio) – mais precisamente o seu mirante – são o grande destaque. Porém, só é permitido subir ao topo do hotel nos dias que fazem parte do programa de miradores de Buenos Aires ou se você pagar uma diária, é claro.

Quase no cruzamento com a Avenida de Mayo, no canteiro central, estão dois monumentos que valem uma fotinha – não o fiz 😦 – um em homenagem a Dom Quixote e outro celebra as Cataratas do Iguaçu.

Plaza San Martín (Retiro)
Pausa para o verde. No Retiro – área entre o Centro e a Recoleta – se esconde esse pequeno oásis urbano. A praça é uma grande área verde rodeada por prédios lindos e imponentes onde, em outros carnavais, morou algumas das famílias mais importantes da Argentina. O Edificio Kavanagh, de estilo art deco, é um desses exemplares – chegou a ser o prédio mais alto da América do Sul.

Da praça é possível ver a Torre dos Ingleses (depois da Guerra das Malvinas, o monumento mudou de nome, mas esse não pegou), que foi inspirada no Big Ben. #tretadiplomatica

Cemitério da Recoleta (Junín, 1760 – Recoleta)
Quem nunca foi turista e visitou um cemitério é porque não foi a Buenos Aires. Além de jazigos lindos e trabalhados na arte, o Cemitério da Recoleta guarda o corpo de ninguém mais ninguém menos que Evita Perón. Com tanta gente “importante” enterrada ali, o local se tornou ponto turístico popular e oferece até visita guiada.

O Cemitério da Recoleta funciona todos os dias das 7h às 17h45.

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Floralis Generica (Plaza de las Naciones Unidas – Recoleta)
Sabe aquela flor que todo mundo que vai a Buenos Aires tira foto? Então, é a Floralis Generica, exposta no bairro da Recoleta. Para chegar, basta sair da praça, passar em frente do Cemitério, cruzar o largo do Museu de Belas Artes, atravessar a “pontezinha” sobre a avenida Figueroa Alcorta e pronto – juro que é fácil!

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Ao lado da flor desenhada pelo arquiteto argentino Eduardo Catalano está a Faculdade de Direito, um prédio bem bonito! Construída pela fabricante de aviões militares Lockheed Martin, a flor gigante de metal se abre e fecha conforme a luz do sol – uma perfeita obra de engenharia!

Floralis Generica - Buenos Aires
Floralis Generica – Buenos Aires

Dalí, o passeio natural é seguir a avenida até o MALBA, museu que possui uma interessante coleção de arte latino-americana, além de exposições temporárias.

MALBA (Av. Figueroa Alcorta, 3415 – Palermo)
Adoro museus e adoro, principalmente, o MALBA – Museo de Arte Latinoamericano
de Buenos Aires. Obras importantes de artistas mais importantes ainda, como o Abaporu, de Tarsila do Amaral, um autorretrato de Frida Kahlo e trabalhos de Di Cavalcanti, estão logo no primeiro andar. Entre, conheça o acervo, visite as exposições temporárias e termine a visita com um café (ou taça de vinho) no Café do museu.

Funcionamento:
5ª a 2ª: 12h às 20h
3ª: fechado
4ª: 12h às 21h

Ingresso:
5ª a 2ª – ARS 100
4ª – ARS 50

Bosques de Palermo
Bosques do Palermo é como é conhecido o Parque Trés de Febrero. Essa área enorme abriga importantes pontos de interesse, como o Rosedal – lindo jardim com várias espécies de rosas, localizado no coração do parque, entre os lagos. O acesso é pela ponte sobre o lago ou pela Av. del Libertador (aberto diariamente das 12h às 19h) – e o Jardim Japonês – lindo exemplar desse tipo de construção, com lagos artificiais (com peixes), oásis de pedras, muitos bonsais, e A Grande Casa de Chá (aberto diariamente das 10h às 18h – entrada: ARG 70).

Jardin Japones - Buenos Aires
Jardin Japones – Buenos Aires

Mercado de San Telmo (Defensa 963, Bolívar 954/970/998 e Estados Unidos 460 – San Telmo)
Bem no estilo de Mercadão que estamos acostumados, o Mercado de San Telmo foi inaugurado em 1897. As muitas barracas vendem de tudo – frutas, roupas e brechós (comprei um óculos retrô lindo por R$ 30). Vale entrar, olhar, pechinchar e parar para tomar um café com empanada!

Detalhe do teto do Mercado de San Telmo - Buenos Aires
Detalhe do teto do Mercado de San Telmo – Buenos Aires

Feira de San Telmo (San Juan y Defensa – San Telmo)
Feira gigante que é realizada todos os domingos no bairro de San Telmo. O passeio não vale apenas pelas “barracas oficiais”, mas também pelos artesãos “paralelos”, pelas performances artísticas no meio da rua e pelo clima tilelê que abençoa o lugar.

Esquina na Feira de San Telmo - Buenos Aires
Esquina na Feira de San Telmo – Buenos Aires

Mafalda (Chile com Defensa)
A estátua da personagem é pequena e tem muita fila para tirar foto. Mas juro que acho que vale a pena! Eu, pelo menos, enfrentei a fila felizona com uma Quilmes na mão.

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Caminito (Calle Magallanes / Calle Dr. Enrique del Valle Iberlucea – La Boca)
Não se engane pelas fachadas coloridas e tango na rua, o calçadão foi construído para turistas e está no centro do bairro operário La Boca. É legalzinho, mas menos do que aparece nas fotos. É possível percorrer o Caminito em menos de uma hora e daí seguir para a próxima parada.

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Bairros – Buenos Aires

Para mim, os melhores bairros para se hospedar são a Recoleta e o San Telmo. Porém, se você está disposto a pagar um pouco mais para ficar em uma região mais hypster (e mais longe do centro), o Palermo é uma ótima opção. Escolha o bairro de Buenos Aires que é a sua cara e escolha seu hotel!

Centro
Como na maioria das cidade grandes, o centro é a parte mais antiga, mais perto dos monumentos tradicionais e, ao mesmo tempo, a região mais “decadente” da cidade. Em Buenos Aires não é diferente. Nas duas primeiras vezes que fui à capital, me hospedei no centro. O que é uma boa opção, pois os preços dos hotéis são mais baixos e, durante o dia, você não precisa gastar muito com transporte, já que o Obelisco, a Calle Florida, as Galerías Pacífico, a Casa Rosada e outros pontos turísticos estão bem perto. Porém, à noite, andar pelas ruas pode ser um pouco amedrontador. Mas nunca me aconteceu n-a-d-a!

Galerías Pacifico
Galerías Pacifico

Conclusão: se você está meio sem grana e não fica (muito) inseguro com mendigos e ruas escuras, fique no Centro feliz da vida. Mas se você não está com muito dinheiro, mas tem um pouco de medo, o Centro continua sendo uma opção – ande de táxi à noite.

Recoleta
Esse é o meu bairro preferido para ficar hospedada. É perto do Centro, mas respira um ar mais luxuoso. As ruas são mais largas, arborizadas, bonitas e iluminadas. Sem contar que vários pontos de interesse, como o Cemitério da Recoleta e o Museu de Bellas Artes estão por ali. É um pouco mais caro, mas vale a pena! Aliás, tenho uma indicação de um flat super em conta na Recoleta – veja aqui onde se hospedar em Buenos Aires.

Parque na Recoleta - Buenos Aires
Parque na Recoleta – Buenos Aires

Retiro
Esse bairro fica no entorno da Plaza San Martin, até a Avenida 9 de Julio – bem pertinho do Centro. Porém, seu visual está mais para a Recoleta do que com o Centro propriamente dito – as ruas são mais tranquilas, seguras e bonitas.

Palermo
Esse é o bairro descolado de Buenos Aires. É praticamente o “Soho” da cidade, onde jovens designers dão um ar moderno às casas, bares e restaurantes das ruas que cortam a Av. Honduras – principal do bairro. A região é ótima para fazer compras em lojas alternativas e bater perna durante o dia e beber e comer durante a noite. Os restaurantes e barzinhos estão predominantemente localizados próximo à Plaza Julio Cortázar, também conhecida como Placita Serrano. Aos finais de semana, a região se transforma em uma pequena feira de artesanato e brechó.

Palermo - Buenos Aires
Palermo – Buenos Aires

San Telmo
Verdadeiro bairro hypster de Buenos Aires, Já foi a região mais rica da cidade, mas uma epidemia de febre amarela espantou os barões da região. Depois de muitos anos abandonado, o bairro foi redescoberto e os casarões restaurados. Aos domingos, uma feira de antiguidade toma conta das ruas charmosas, que acolhem barraquinhas, artesãos e artistas de ruas. Tudo na maior vibe. Tem um quê de Santa Tereza, no Rio de Janeiro.

Puerto Madero
Essa região é uma daquelas obras de revitalização que deu certo – pelo menos do ponto de vista turístico. O porto que antes estava abandonado e decadente foi totalmente reformulado e as docas e armazéns passaram a abrigar escritórios de multinacionais, lofts charmosos e restaurantes bacanas. Porém, ainda é um pouco “distante” de tudo, por isso recomendo apenas passear e jantar por lá. Para se hospedar, fica um pouco fora de mão…

Puerto Madero - Buenos Aires
Puerto Madero – Buenos Aires

Caminito
Personagem principal da maioria das fotos dos turistas que visitam Buenos Aires, o Caminito é um passeio típico, mas não um bom lugar para se hospedar. As casinhas coloridas e os dançarinos de rua contrastam com a pobreza e o ar “industrial” de todo o resto da região. A dica é gastar uma hora do dia passeando por ali e seguir viagem.

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Caminito – Buenos Aires

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O Que Comer – Porto de Galinhas

Descubra as delícias típicas de Porto de Galinhas.

Bolo de Rolo
É impossível ir a Pernambuco e não comer (ou trazer) um bolo de rolo. De massa fina e recheio na medida, essa espécie de rocambole é um dos tesouros dessa terra.

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Existem vários tipos – caseiro, de doce de leite, chocolate -, mas o tradicional (e melhor) mesmo é o de goiabada do Sabor da Casa. O preço não muda muito dos outros que são vendidos, mas a qualidade sim. Acredite, eu provei todos, sem exceção!

Caldinho da Ivone / Ivonete / Ivanilda
Em Pernambuco, tomar caldo na praia é normal e parece que combina com o calor – juro! Existem vários carrinhos, mas os melhores são os das irmãs Ivone, Ivonete e Ivanilda. O pote custa R$ 10 e você pode escolher entre muitos sabores – o de aratu é delicioso! Coloque farinha e aquela pimenta e seja feliz (e quente).

Caldo de Feijão da Marta
Se o seu gosto é mais tradicional e você não se arrisca muito em sabores diferentes, o caldinho de feijão da Marta é sua salvação. Com charque, azeitona, milho e ovo de codorna (todos opcionais), ele está sempre quentinho. O pote custa R$ 5.

Bolinho de Goma e Sequilhos da Amara
Sabe aqueles biscoitinhos com cara de vó? Então, em Porto de Galinhas eles são vendidos em todos os lugares, mas o melhor é exclusividade da praia. Os sequilhos da Amara são os mais famosos e gostosos da região (ela conta, toda orgulhosa, que já apareceu até na Revista da Azul).

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Eles são sequinhos e deliciosos e têm em vários sabores – coco, maracujá, chocolate, goiaba e o tradicional – meu preferido. Os bolinhos são vendidos no pote (R$ 6) ou em saquinho (R$ 5). Prove, leve e engorde. Fim.

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Onde Comer – Porto de Galinhas

Falar sobre os restaurantes de Porto de Galinhas é falar sobre uma rede de empreendimentos de um único chef (muito pouco simpático, por sinal. Mas, cozinha tão bem..). Os três melhores da cidade, na minha opinião, pertencem a um mesmo dono. É monopólio? Não, porque existem outras opções. Mas que as dele são melhores, isso são.

Munganga Bistrô (Av. Beira Mar, 32)
Esse é o nosso restaurante preferido em Porto de Galinhas. Ele fica no fundo de uma galeria, de frente para a praia. O ambiente é lindo – tem a opção de ficar no salão interno ou em uma espécie de bangalô com vista para o mar – o atendimento também.

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Os pratos são individuais e muito fartos. Se quiser maneirar na comilança, peça uma entradinha e divida um prato principal.

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O cardápio é muito variado, mas as grandes estrelas são os peixes e o camarão. Para mim, os melhores pratos são o Peixe à Fiorentina, que vem gratinado, e o Peixe Terra Mar.

Os preços dos pratos variam de R$ 55 a R$ 65. A caipivodka (ótima por sinal) custa R$ 12 e vem bem forte se você pedir. #ficaadica

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Só é preciso prestar atenção a uma coisa quando decidir ir ao Munganga. Os chefs de cozinha se reservam, dia sim-dia não, e tem um que é muito melhor que o outro. Por isso, minha dica é ir dois dias seguidos, ver em qual ocasião a comida estava mais gostosa e seguir intercalando outros restaurantes na folga do chef muso.

Vista das mesas externas - Munganga Bistrô
Vista das mesas externas – Munganga Bistrô

Gratin (R. Piscinas Naturais, 1)
Do mesmo dono do Munganga Bistrô (o cara é bem estrelinha e babaca, mas nem sempre está nos restaurantes, para alegria geral), o Grtin fica na entrada da galeria que leva ao outro restaurante. O ambiente interno é super intimista – uma loja toda de vidro – e possui mesas na calçada.

Como o próprio nome diz, a casa é especializada em pratos gratinados. Todos vêm servidos na frigideira. Uma coisa linda. Os pratos são muito bem servidos e dá para dividir tranquilamente – sempre pedíamos dois para três pessoas.

Desculpa, não conseguimos esperar a foto
Desculpa, não conseguimos esperar a foto

Você decide por peixe ou camarão ou lagosta e escolhe o acompanhamento – arroz 7 grãos ou purê. Minha sugestão? Camarões flambados com purê. De comer de joelhos. Tanto que em nenhum dia consegui tirar foto do prato completo.

Os pratos custam em média R$ 45 (exceção da lagosta). Os petiscos são mais caros e não valem tanto a pena. Se arrisque logo no principal.

La Tratoria (Rua dos Navegantes, 81)
Último da trilogia do chef que não sei o nome, o La Tratoria é especial (mas não exclusivo. Vive cheio e com fila de espera). As massas servidas são, simplesmente, incríveis. Sério, você dificilmente vai comer algo igual em uma praia brasileira.

Peixe à Fiorentina - Munganga Bistrô

O ambiente é lindo, o atendimento super cortês e o preço está dentro do praticado na região – média de R$ 58. Destaque para a caipi de umbu-cajá (R$ 12). Se for a Porto de Galinhas não deixe de ir ao La Tratoria.

Peixe na Telha (Av. Beira Mar 103)
Esse era um dos restaurantes mais badalados de Porto de Galinhas, mas parece que a fama subiu à cabeça. Os preços são simplesmente absurdos.

O restaurante é grande, de frente para o mar. Como são muitas meses, o barulho é bem incômodo. As porções de petisco são bem pequenas – seis pastéis, seis peixinhos fritos, etc. -, mas a caipivodka é caprichada (R$ 12).

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Como não estávamos com muita fome, acabamos dividindo uma salada – R$ 28. O prato principal da casa, o peixe na telha, é bem servido e custa R$ 138. Porém, não voltamos para prová-lo (mas minha mãe disse que é muito gostoso).

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Onde Ficar – Porto de Galinhas

Como disse, existem muitos resorts em Porto de Galinhas. O Hotel Village Porto De Galinhas, o Kembali Hotel Porto de Galinhas, a Pousada Iandê, e a Pousada Ecoporto são as mais bem avaliadas no Trip Advisor.

Porém, como nossa ideia era ficar perto do centro, para não depender de carro ou táxi, e não estávamos dispostas a investir muito dinheiro na hospedagem, ficamos em uma pousada que minha mãe e minha tia sempre ficam.

Pousada Marahú (Lot. Recanto Porto de Galinhas – Praça 2 – Lote 1)
A Pousada Marahú fica super bem localizada, pertinho da praia (onde os passeios de barco saem) e do centro. Se você não tem intenção de conhecer cidades próximas, dá para fazer tudo a pé. Adoro essa possibilidade quando estou de férias.

O staff é muito atencioso e busca sempre agradar ou resolver os problemas o mais rápido possível – quando chegamos, o ar condicionado não estava funcionando direito. Como já era de noite e a pousada estava cheia, a recepcionista foi em busca de um ventilador, que segurou bem o calor. Na manhã seguinte, nos trocaram para um quarto onde tudo estava em ordem.

As camas têm colchão de mola (para minha mãe, isso é fundamental) e a qualidade dos lençóis é ok, apesar de alguns estarem manchados. O quarto possui TV, com imagem ruim, mas com opções de canal além de Globo e SBT; frigobar; armário; e varanda com rede, mesinha e cadeiras. Apesar de ter um tamanho bom – estávamos em três camas e dava para circular – o quarto possui poucas tomadas e, muitas vezes, o celular tem que ser carregado no banheiro.

O banheiro tem um tamanho bom, mas possui dois problemas: a janela não fecha totalmente, o que pode significar um convite aos bichos e insetos (vedamos o buraco com fita PCV); e o chuveiro é ruim: pouca pressão e jatos dispersos.

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A pousada possui piscina (delícia), sauna e ducha. Tudo é muito limpo e organizado. Aliás, eles fornecem toalhas para a área da piscina, sem cobrar nada por isso, e para a praia também, com um custo adicional. Para ficar longe do barulho da piscina, peça um quarto no segundo andar. Sim, você terá que subir um lance de escada com as malas (a pousada não tem elevador), mas terá noites de sono bem mais tranquilas.

O café da manhã da Pousada Marahú merece um capítulo dedicado. Sabe aquela ideia de maneirar para não pagar barriguinha na praia? Então, isso não funciona por lá. Todos os dias, frutas, sucos, iogurtes, pães, bolos e tortas. Tudo feito ali. Gosta de tapioca ou ovos mexidos (ou omelete) de manhã? É só pedir à atendente que ela prepara na hora. O único problema é que só tem uma pessoa para atender à área do café. Ou seja, sua omelete pode demorar um pouco. Outra dica para a hora do café é escolher mesas longe do ar condicionado, que fica ligado em temperaturas árticas.

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As tarifas são justas – R$ 180 o quarto para duas pessoas (cama extra: R$ 30) – e o serviço e quartos são super honestos. Não espere muito luxo, mas tudo excelente dentro da categoria.

Viaje sem estresse e da forma que quiser. Monte sua viagem com o Por Ceca e Meca e descubra um mundo feito para você (me chama de Itaú. Hahaha)

Praia – Porto de Galinhas

Mar calmo, mas nem tanto; água quente e clarinha; peixes e jangadas; e uma faixa larga de areia, que é um pouco escura para quem está acostumada com Cabo Frio. Como mais a praia está protegida por corais, muita gente aproveita para conhecer as piscinas naturais de Porto de Galinhas, mergulhar para ver os peixes e tal. Como eu não sou muito fã de peixes e passeios “obrigatórios” em férias, admito que só fiquei deitada na cadeira tomando sol e me refrescando no mar.

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Mas sim, os passeios existem, saem todos os dias – o horário depende da maré – e, para preservar os corais, é preciso fazer um curso de 10 min. antes. É tudo muito organizado e procurado, mas, como não fui, não sei dizer o preço.

A praia de Porto de Galinhas tem seus “espaços” bem definidos. Logo em frente ao ponto de onde saem os passeios de jangada, a areia é disputada e os espaços entre as barracas é bem pequeno. É aqui que a agitação (demais para o meu gosto) rola. É carrinho de drink, barraca de milho, crianças e cachorros. Tudo junto e misturado.

Mais para a direita – olhando para o mar – é uma parte mais tranquila, com barracas e atendimento mais fáceis. Mais distante ficam as praias exclusivas dos resorts – existem muitos em Porto de Galinhas (veja aqui onde se hospedar em Porto de Galinhas).

Como fui com a minha mãe e minha tia, sempre virávamos à direita e caminhávamos até a Barraca do Carlos Velho, onde montávamos acampamento.

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Lá, o aluguel da barraca custa R$ 10 e os atendentes são bem gentis. A porção de camarão, que é bem farta, custa R$ 55 e a cerveja, que nem sempre está muito gelada, sai por R$ 5. O coco é R$ 6, assim como o refrigerante.

Apesar dos preços ok, para mim, o melhor da Barraca do Carlos Velho é a tranquilidade, sem ficar isolada nem rodeada apenas por velhinhos, e a possibilidade de nadar em uma parte do mar que não tem coral, nem pedra, nem nada. Só a água, a areia e você. Ô delícia!

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