Parque Guanabara (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 3333 – Pampulha)
Esse parque, localizado em frente à Lagoa da Pampulha tem cheiro de infância e de juventude divertida. Não, o parque não tem muitos brinquedos radicais, mas possui os principais, que nos deram frio na barriga e nos fizeram vomitar quando criança, lembra? O legal aqui é poder brincar como se fosse criança, mas com a sabedoria de um adulto (por isso, evite comer muito antes de ir na Xícara Maluca).
É barato (você só paga os ingressos dos brinquedos que quer ir) e divertido, sem contar que a vista da Roda Gigante é linda. Brinquedos imperdíveis: carrinho de bate-bate (é bem grande o espaço), minhocão e trem fantasma (prepare-se para rir no final)
Funcionamento: 5ª e 6ª: das 13h às 22h Sábado: das 11h30 às 22h Domingo e Feriados: das 10h30 às 21h
Duelo de MCs (Rua Aarão Reis – Centro)
Nessa onda (maravilhosa) de apropriação da cidade, o vão embaixo do Viaduto Santa Teresa foi um dos mais bem “apadrinhados”. O movimento Família de Rua levou para o centrão de BH o duelo de MCs, que chama centenas de pessoas para escutar o que a rua tem a dizer. Os duelos, normalmente, são realizados aos domingos e lotam. Quer uma dica? Beba uma cerveja por lá e se encante!
Praia da Estação (Praça Rui Barbosa – Centro)
Há um tempo, o prefeito de Belo Horizonte Márcio Lacerda assinou um decreto que proibia eventos e aglomerações em praças públicas da capital. Para quê? Isso só inflou um movimento de (re)apropriação da cidade e fez com que milhares de jovens, contrários à medida (e ao prefeito também) instituíssem a Praia da Estação.
Realizada aos sábado no concretasso em frente à Praça da Estação (Praça Rui Barbosa), eles (nós) estendem cangas, levam guarda-sol, bebem cerveja, se molham nas fontes e gritam “Ei, Lacerda, seu governo é uma merda). Frequentemente, um caminhão pipa é contratado para matar o calor da juventude. Esse é um dos movimentos mais legais de BH, que reúne gente disposta a conversar e se posicionar como cidadão de Belo Horizonte. Se antes a cidade não tinha mar, hoje temos praia!
Rua Sapucaí (Floresta) Rua linda, movimentada, descolada e com uma das vistas mais bonitas de BH. A Rua Sapucaí hoje é morada de projetos colaborativos (como a Benfeitoria) e bares/restaurantes descolados – Salumeria Central, Gruê, etc. Aproveite e separe um fim de tarde e vá tomar um drink no parklet mais charmoso de BH.
Feiras de Rua
São muitas e diversas. Tem a tradicional Feira das Flores, às sextas, na Rua Bernardo Guimarães, a Feira Hippie que dita o tom dos domingos, além de outras tantas que têm aparecido e ocupado a cidade. Todo fim de semana, pelo menos uma feira diferente agita as tardes de Belo Horizonte.
Carnaval
Foi-se o tempo que andar pelas ruas de BH durante o carnaval era privilégio de poucos. Há mais de cinco anos, os bloquinhos tomaram conta de toda a cidade e atraem milhares de pessoas – muita gente mesmo!
É difícil escolher qual acompanhar e, às vezes, mais difícil ainda saber o local da concentração. Muitos blocos, para evitar multidões descontroladas que acabam comprometendo a experiência, só divulgam as informações em suas páginas nas redes sociais e, de vez em quando, horas antes de botar o bloco na rua. Mas uma certeza você pode ter, passar carnaval em BH significa acordar cedo, se fantasiar, tomar muita catuaba e começar o sábado na Rua Guaicurus (famosa pelos puteiros), ao som do Então, Brilha!
Quando: início do ano – sexta a quarta de carnaval Dicas: blocos imperdíveis – Então, Brilha!; PPK; Corte Devassa; e os movimentos menores, de bairro.
Festa Italiana
É lotada (mesmo), apertada e nem tão legal assim mais, mas, é tradicional. Quando era menos divulgada, a Festa Italiana era bem legal. Afinal, a ideia é ótima: um monte de barraquinha servindo comida italiana (a melhor) e vinho, além de show e apresentações locais. E o melhor: entrada em troca de 1 Kg de alimento não perecível. Sensacional, não? O problema é que muita gente também aprovou a iniciativa e não há mesa e massa que dê conta da demanda.
Minha dica aqui é dar uma passada para ver o movimento e ir comer em uma das muitas pizzarias da cidade, sem aperto e perrengue.
Quando: Maio Onde: ruas da Savassi Dica: se quiser comer, chegue cedo (bem cedo) e sem muita fome
Virada Cultural
Para mim, esse é um dos eventos mais legais e democráticos de BH. Como os palcos ocupam toda a cidade, a Virada Cultural está sempre por perto de todos, de coxinhas a moradores de rua. Espetáculos de teatro, exposições, performances e shows de artistas locais e nacionais, excelentes, fazem parte da programação que dura 24 horas – 19h de sábado até as 19h de domingo. Para compôr o ambiente, food trucks, barbearia, lojinhas e muita gente se divertindo, sem limites, preconceitos ou brigas. Tudo na mais santa paz, na mais perfeita harmonia. #voltalogovirada
Quando: Julho Onde: toda a cidade Dica: tente virar, realmente, porque a experiência e programação são incríveis
I Love Jazz Jazz + vinho + canga na grama + vista de cair o queixo + gente interessante = Festival I Love Jazz. Equação linda, assim como o evento. São dois dias de apresentação de gente foda do jazz (nacional e internacional), regado a vinho e diversão. A impressão é de ser transportado para a Europa dos sonhos, sabe? Não? Só indo (para o festival ou para a Europa) para saber. Rs…
Vista da Praça do Papa em um dia de festival I Love Jazz
Quando: Agosto Onde: Praça do Papa Dica: não perca por nada. Música boa, vista bonita e gente mais linda ainda
BH Music Station
Essa vou falar me apropriando do discurso de outros, pois sempre estou viajando nessa época. Mas, as fontes são extremamente confiáveis. O BH Music Station é um evento de música que rola dentro do metrô e estações de BH. A experiência começa a partir do momento que você passa pela catraca da Estação Central. A partir dali, um mundo de música e fantasia se abre diante dos seus olhos – performances e música nos vagões, além de shows foda no palco. Prometo ir no ano que vem!
Quando: Agosto Onde: metrô de BH Dica: nunca fui, mas morro de vontade!
A Obra (Rua Rio Grande do Norte, 1168 – Savassi)
Para mim (e para muitos balzaquianos fiéis), A Obra é a melhor balada de BH. Localizada no subsolo de um prédio comercial, a casa lembra bem as discotecas londrinas. O espaço é pequeno e construído com materiais que sobraram de construções, muito antes de isso ser moda. Era só falta de dinheiro mesmo. A música é sempre de qualidade e abre espaço para bandas independentes e estilos musicais off mainstream em BH.
A porta d’A Obra também faz parte da balada. Tanto, que é até local no Instagram e no Foursquare. Como a casa é pequena, muita gente acaba ficando de fora enquanto espera liberar espaço ou, simplesmente, opta por ficar conversando com os amigos enquanto toma uma cerveja comprada no postinho ao lado.
Aliás, cerveja é outro ponto forte d’AObra. A carta é incrível e vai muito além das tradicionais filhas da Ambev. Tem de tudo, muito e novo. Quer experimentar? Peça para o Tião, garçom desde o primeiro dia da boate.
Mas, para mim, o que realmente faz diferença entre A Obra e outros lugares são as pessoas. Quem vai, está afim de se divertir, de mente, corpo e coração abertos, sem preconceitos, dress code ou qualquer tipo de regras. O que todo mundo quer é se divertir, sem se importar com o que os outros estão pensando. Liberdade de sentir é o que define. Aqui, a noite começa tarde e termina cedo (do dia seguinte), o amor é livre e, normalmente, duradouro (vários casais já se conheceram aqui e outros alguns chegaram a se casar na boate). Aqui, não existe carteirada ou fama, todo mundo é igual e igualmente feliz.
Funcionamento: 4ª a Sábado: a partir das 22h30 (mas o bicho pega a partir de meia-noite)
Entrada: R$ 30
Samba da Quadra (Rua do mercado, 115 – Luxemburgo)
Em plena favela, o Conjunto Santa Maria, uma quadra de samba recebe excelentes festas e proporciona uma vista incrível da cidade. O grande galpão de ensaio da G. R. E. S. Cidade Jardim é hoje palco de noites embaladas a vodca (te cerveja também se preferir), gente bonita e música atual – de sertanejo a Tim Maia. Entrar e beber não é muito barato, mas às vezes vale estourar o cartão de crédito por uma noite divertida.
Jângal (Rua Outono, 523 – Cruzeiro)
O esquema aqui é misturar bar com música e pessoas bonitas e em pé. Sério, gente, é muito mais difícil paquerar sentada em uma mesa de bar. Mas, ao mesmo tempo, nem sempre estamos no pique de ir para balaaaada mesmo. O Jângal entra exatamente nesse hiato que acomete, principalmente, os jovens de quase 30.
O bar é todo moderninho, não é muito grande, mas possui mesas, bancada e espaço para as pessoas ficarem em pé. Sempre tem música e, muitas vezes, bandas. A galera que frequenta é bonita sem ser muito crisenta e nojentinha. A carta de drinks é excelente e as comidinhas bem gostosas também. O preço não é dos mais camaradas, mas nada que estrague a noite.
Gilboa (Rua Pium-í, 726 – Carmo)
Do mesmo dono do Jângal, o Gilboa segue a mesma linha, mas acaba ficando um pouco mais para balada – o espaço é todo fechado e fica escuro em um certo momento da noite. Mas nada de crise e tunch tunch. As bandas que se apresentam são mais abertas e seguem mais a linha poprock. Os frequentadores também são mais, digamos assim, clássicos, e beiram os 30 ou mais. A carta de drinks também é muito boa e as porções, apesar de pequenas, são bem gostosas. O Gilboa é uma ótima opção para quem quer se divertir sem se acabar ou terminar em uma mesa de bar.
Baixo Centro Cultural (Rua Aarão Reis, 554 – Centro)
O Baixo seja, talvez, o filho mais querido desse forte movimento de reapropriação do espaço público que BH vem vivendo. Localizado no centrão de BH (próximo à Praça da Estação e embaixo do Viaduto Santa Tereza), o Baixo promove a intercessão entre o que define a cidade – seus moradores (sejam de rua ou de mansões) e a rua.
Baixo em noite de festa de música brega – Eu Não Presto mas Eu Te Amo
Apesar de toda a decoração descolada, a porta do Baixo é um dos lugares preferidos de quem vai à casa. Tanto é que o próprio bar abriu sua filial para a rua. Dentro, um espaço apertadinho que recebe festas deliciosas e que garantem noites e manhãs divertidas. Ir ao Baixo é viver Belo Horizonte em sua alma mais pura.
Funcionamento: 5ª: das 20h às 2h 6ª e Sábado: das 22h às 5h
Rei do Pastel(Rua Fernandes Tourinho, 431 – Savassi)
É um clássico, é bagaceiro, mas fica aberto até tarde. Além disso, tem um dos melhores pães de queijo da cidade (veja aqui). Apesar da fama, já não gosto mais tanto do Rei, porque está sempre cheio e o atendimento é muito ruim. Além, é claro e principalmente, de não aceitar cartão de crédito. Poxa, é fim de noite, é extra, é over, só pode ser no cartão. Rs… Apesar disso, sempre acabamos por lá, eventualmente.
Tudão (Rua Fernandes Tourinho, 363 – Savassi)
Bem perto de todos os meus bares preferidos (veja aqui) e do Rei do Pastel, o Tudão é, atualmente, o meu escolhido para o fim de noite. Apesar de ser a capital dos boutecos, os bares fecham cedo em BH – por volta das 2h. Sim, para mim que sou uma sem limites assumida, 2 horas da manhã é pouco. Além de aceitar cartão e ter mesas, ainda dá para comer no Tudão. Os espetinhos são honestos e gostosos.
Por ser fim de noite, o bar é frequentado por todo tipo de gente, dos bebuns aos que acabaram de sair de um casamento. Isso é o mais lindo de tudo, harmonia entre os povos e tribos.
Chopp da Fábrica (Av. do Contorno, 2736 – Santa Efigênia)
Essa é a saideira de quem está de carro, pois fica um pouco longe da Savassi e de outros redutos de bares. Porém, é o melhor lugar para matar a fome da madrugada. O atendimento é ruim, o lugar é barulhento, mas o mexido e o Laricão (PF com tudo que você imaginar) compensam. O Chopp da Fábrica é também um bom lugar para almoçar no domingo ou na volta de uma viagem, quando se está faminto. O preço é bem bom e eles servem pão de queijo frito. Imagine a delícia gorda!
Vá além do trivial e se encante pelos lugares. Planeje sua viagem conosco e viva experiências incríveis.
Bombshell (Rua Sergipe, 1395 – Savassi)
Para mim, esse é o melhor bar da cidade. Música boa, pessoas descoladas e diversas, pratos e drinks imperdíveis! Não deixe de provar o Demônio (R$ 18,60) – drink delícia – e a batata rosti de carne seca. O espetinho de frango empanado e as linguicinhas também são deliciosas! Não é muito barato, mas compensa bem o valor gasto.
Drink Demônio
Apesar de ter mesas e sofás dentro, o gostoso mesmo é ficar nas mesinhas de madeira na calçada. O atendimento é muuito amigável e bonito de se ver. Rs…
Deu a hora? Bem pertinho você tem excelentes opções para o Fim de Noite.
Funcionamento: 2ª: das 18h às 00h 3ª a Sábado: das 18h à 1h Domingo: das 18h às 00h
Santeria (Rua Fernandes Tourinho, 385 – loja 1 – Savassi)
Dos mesmos donos do Bombshell, o Santeria é quase um anexo (maior) do bar mais antigo, que fica quase ao lado. Seguindo a mesma linha, a carta de drinks é incrível – tem um de melão delicioso e grande – e o cardápio não deixa a desejar, apesar de não ter muitas opções para compartilhar. Como o Santeria fica aberto até mais tarde, a ideia aqui é comer algo com mais sustância, como o sanduíche de carne desfiada que é simplesmente m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o. Essa esquininha é minha preferida em BH, por isso, recomendo a todo mundo: vá, mas sem hora para voltar!
Funcionamento: 4ª e 5ª: das 19h às 2h 6ª e Sábado: das 20h às 3h Domingo: das 18h à 1h
Mercearia 130 (Rua Ivaí, 130 – Serra)
Esse é um bar que dá para almoçar e para matar o tempo, de tarde até à noite. Mas fique de olho no relógio, pois não é barato ficar muito tempo por lá. O cardápio são as paredes e as sugestões são sempre excelentes! É uma bar descolado, mas mais de patricinha. Uma mistura boa, que sempre tem fila de espera.
Funcionamento: 3ª a 6ª: das 11h30 às 23h Sábado: das 12h às 00h Domingo: das 12h às 17h
Laicos (Rua Ceará, 1580 – Savassi)
Localizado no mesmo lugar que o antigo bar Social (Laicos é Social escrito ao contrário), o Laicos abriu as portas recentemente, aproveitando um pouco a onda dos espetinhos. Aqui não tem conta, você compra suas fichas e as troca por cerveja, drinks ou finger foods (comidinhas em pequenas porções para se comer com as mãos). Além disso, eles servem um yakisoba (enorme) e bem gostoso!
A decoração é uma show à parte. Na entrada, mesas altas com bancos, na parte de dentro, sofás e gangorras acomodam os clientes. No centro, há ainda uma pista de dana com luzinhas e tudo. Todo fim de semana tem show e, às vezes, durante a semana também. Não me lembro quanto custavam as fichas, mas era um preço ok.
Funcionamento: 2ª: das 17h30 às 23h 3ª a 6ª: das 17h30 às 00h Sábado: das 17h às 00h
Tizé (Rua Curitiba, 2205 – Lourdes)
Esse bar está localizado na “orla de BH”. Não, não temos mar, mas temos uma esquininha com cara de praia e a vantagem de não ter areia nem maresia (não sou muito fã de praia, admito). O clima aqui é bem de pagação: meninas lindas, vestidas quase iguais; baldinho de cerveja; óculos escuro; e paquera. O local possui um segundo andar, mas que vive vazio, pois a ideia aqui é ver e ser visto.
Apesar do estilo não ser muito o meu, gosto de ir ao Tizé de vez em quando. Seja para exibir minha figura na medina ou para comer os petiscos, que são deliciosamente carinhos, mas valem o preço e as calorias. Vá preparado, pois sempre há fila de espera! Mas, se demorar, peça uma caipivodca que é muito boa.
Redentor (Rua Fernandes Tourinho, 500 – Savassi) Chopp espetacular. Leve, saboroso e servido em um copo tão fino que parece que nem existe. As empadas também são muito boas, mas não se engane, apesar de serem oferecidas pelos garçons, elas não são de graça. Os outros pratos do cardápio também são delícia, vale a pena experimentar.
Como tudo é muito gostoso, a conta acaba não agradando tanto. Mas é o preço que se paga por sentar em um bar inspirado no Rio de Janeiro, em plena Savassi belorizontina, e ainda poder beber no domingo (um dos poucos bares abertos na região).
Do Chef Espetos(Av. Antônio Cônsul Cadar, 122 – São Bento) Milhares de espetinhos tomaram as ruas de BH. Em cada esquina é possível encontrar um. Não é o esquema mais confortável (sentar em bancos dói as costas) nem o mais barato (normalmente, as cervejas long neck e espetinhos custam R$ 7 cada), mas é bem prático e divertido. Não tem que dividir a conta, você compra quantas fichas deseja e, na hora que cansar, levanta e vai embora. É ou não é uma beleza?
Dentre todos os espetinhos da cidade, o Do Chef é o meu preferido. O atendimento é bom (ok, a comida demora um pouco, mas é o preço que se paga pela vasta companhia), os espetos são bem gostosos (Kafta e Boi são incríveis e macios), a cerveja sempre gelada e o banheiro é decente (eles estão dentro do shopping Center São Bento. Ou seja, banheiro grande, com várias cabines, e limpo). Além disso, o cardápio vai além das carnes e oferece também pão de alho/tomate, coxinha e batata frita fritos na hora.
Para incrementar ainda mais o programa, toda terça uma banda de chorinho (alto nível) se apresenta e, aos sábados, uma galera toca de tudo, ao vivo. Esse é um dos meus programas prediletos durante a semana!
Conheça a BH que você quer! Chega aqui e veja como transformar sua viagem em uma experiência única e inesquecível!
Cafe Havana (Calle Media Luna com Calle del Guerrero – Getsemaní)
Simplesmente a melhor noite de toda a viagem. Depois de ver os fogos da virada de ano em cima da muralha (saiba tudo sobre o reveillon na cidade), fomos ao Café Havana para entrar em 2016 com o pé direito.
Cafe Havana – Cartagena
Apesar de ser fora da Ciudad Amurallad – fica em Getsemaní -, é super seguro ir a pé até lá. O lugar é pequeno, com um bar que ocupa quase toda a extensão do salão. No palco, bandas cubanas – no dia que fui, uma banda só de mulheres foi quem animou a noite – que apresentam o que há de melhor no país de Fidel. Não há muito espaço em frente ao palco para dançar, mas se você estiver bêbado, assim como eu e meu namorado estávamos, não se acanhe porque é possível dar um show, mesmo que para isso alguns dedões sejam pisoteados.
Cafe Havana – Cartagena
Próximo ao bar tem um espaço bom para quem sabe dançar salsa mostrar suas habilidades ou para quem quer se arriscar em alguns passinhos. A cerveja é gelada e custa o preço normal – COP 8.000. Paga-se para entrar (somente em dinheiro) e lá dentro é possível usar cartão de crédito. Na hora de ir embora, é só pegar um táxi – têm muitos na porta.
Se você quer saber o que que a cubana tem, não deixe de ir ao Cafe Havana! O passeio fica melhor ainda quando suas companhias são casais recém conhecidos em uma adega, em plena noite de Réveillon.
Quer ir além do arroz com feijão em suas viagens? Vem aqui e descubra o quanto o mundo pode ser surpreendente!
O Centro Acadêmico da Escola de Minas é casa de grandes shows e festas dos estudantes. O lugar é basicamente um galpão com um palco, bar e muitos banheiros (obrigada, Senhor!). Não sei se pela embriaguez tradicional (afinal, beber umas antes, na Rua Direita ou na própria Praça é de praxe) ou pelo espírito jovem que tomava conta do meu ser, mas todas as vezes que fui a uma festa do CAEM, me diverti horrores! Acompanhe a programação e se prepare para sair imundo de lá – existe uma certa prática de rolar no chão do CAEM. Nunca me aventurei, mas vai que você se anima, né?
Repúblicas
Como disse, Ouro Preto é uma cidade estudantil, povoada por jovens em busca de muita diversão. Por isso, para se divertir, não há melhor lugar do que onde os estudantes se reúnem – nas Repúblicas. Fique atento à movimentação nos casarões que ostentam uma placa de identificação, converse com as pessoas na rua e descubram onde é o rock do dia.
Precisa de ajudar para planejar sua viagem? Chega aqui e descubra as experiências incríveis que podemos construir juntos. Com conversa, intimidade, experiência e vontade, dá para fazer uma viagem personalizada que te permita se encontrar (e se surpreender) onde quer que você vá.
Rua Direita (Rua Conde de Bobadela)
É aqui que se concentra o burburinho e a diversão. Com muitos bares, restaurantes e lojinhas, a Rua Direita, que na verdade se chama Rua Conde de Bobadela, fica lotada à noite. As pessoas se dividem entre as mesas, escadas, calçada e rua, bebendo e conversando até a hora da festa – seja no CAEM, Repúblicas ou Centro de Convenções.
Rua Direita – Ouro Preto
Satélite (Rua Conde de Bodadela, 97 – Centro)
Em frente ao antigo Barroco – bar super tradicional que vendia uma coxinha delícia, daquelas que vêm com o ossinho da aposta, sabe? -, na Rua Direita, o Satélite está sempre cheio, a qualquer hora do dia. Seja porque fica aberto direto, porque tem cerveja sempre gelada (long neck e garrafa), ou porque o cardápio agrada a todos – é pizzaria, bar e lanchonete. Eu sempre acabo bebendo no Satélite, não tem jeito! E para acompanhar, a tradicional porção de filé com fritas (R$ 36,50 – meia porção).
Se mais do que saber sobre os lugares, você quer uma mãozinha para planejar a viagem, vem aqui e descubra as experiências incríveis que podemos construir juntos.
Festa do Doze
Essa é a data mais famosa para quem vive/morou/conhece/já ouviu falar em Ouro Preto. No dia do aniversário da Escola de Minas – 12 de outubro – as repúblicas do centro comemoram em alto nível. Muita cerveja, show e comida, normalmente “bancadas” pelos ex-alunos que voltam à cidade com suas famílias. A cidade fica lotada, com muita gente na rua, celebrando a embriaguez e a alegria de Ouro Preto.
Quando fui à festa, estava hospedada em uma das repúblicas – Pasárgada, meu amor – e, por isso, não tive problemas para entrar nas festas das outras casas. Não sei como funciona se você estiver à paisana, mas de qualquer forma, perguntar sobre o esquema da festa antes de adentrar o recinto é sempre uma boa ideia.
21 de Abril
Se o Doze é comemorado pelas repúblicas do centro, o dia 21 de abril é só alegria para as moradias construídas depois, perto do campus da UFOP. No mesmo esquema, as repúblicas abrem suas portas para comemorar com os ex-alunos e convidados a felicidade de se estudar e viver em Ouro Preto.
Festival de Inverno
Ouro Preto é frio. Frio combina não combina com gente na rua, certo? Errado. O Festival de Inverno de Ouro Preto está aí, desde 2012, mostrando que não há tempo ruim para a cultura. Com muitos shows, debates e palestras, a UFOP promove o evento nos vários espaços da cidade, em julho. É sempre muito legal (e frio)! Programe-se para visitar a cidade nesse período e desfrute do que Ouro Preto pode te oferecer.
Festival de Inverno – Ouro Preto
CineOP
Em junho, a cidade se transforma em um grande cinema a céu aberto. Uma super tela de cinema é montada na Praça Tiradentes e as pessoas se dividem entre palestras, exibições de filmes, cortejos, exposições e shows. A programação é sempre diversificada e ocupa, praticamente, todos os espaços da cidade. Aproveite!
Carnaval
Sou mineira de coração, mas admito que minha carne de carnaval sempre foi de Diamantina. Por isso, não tive a oportunidade de conhecer o carnaval de Ouro Preto – um dos mais famosos e antigos de Minas.
Pelo que sei, o esquema é ficar em pousadas, aproveitar os eventos da casa e acompanhar o máximo de bloquinhos possíveis – você pode comprar pacotes que incluem todo esse kit folia. Além disso, em alguns pontos da cidade, são realizados shows em palco fixo. Prepare os joelhos para as ladeiras, o fígado para a ressaca e os braços para jogá-los para cima, com os olhinhos fechados, ao som de muita música. Fique atento, é terminantemente proibido fazer xixi nas ruas – muitos amigos meus foram parar na delegacia por isso.
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