Festas e Festivais – Belo Horizonte

Carnaval
Foi-se o tempo que andar pelas ruas de BH durante o carnaval era privilégio de poucos. Há mais de cinco anos, os bloquinhos tomaram conta de toda a cidade e atraem milhares de pessoas – muita gente mesmo!

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É difícil escolher qual acompanhar e, às vezes, mais difícil ainda saber o local da concentração. Muitos blocos, para evitar multidões descontroladas que acabam comprometendo a experiência, só divulgam as informações em suas páginas nas redes sociais e, de vez em quando, horas antes de botar o bloco na rua. Mas uma certeza você pode ter, passar carnaval em BH significa acordar cedo, se fantasiar, tomar muita catuaba e começar o sábado na Rua Guaicurus (famosa pelos puteiros), ao som do Então, Brilha!

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Quando: início do ano – sexta a quarta de carnaval
Dicas: blocos imperdíveis – Então, Brilha!; PPK; Corte Devassa; e os movimentos menores, de bairro.

Festa Italiana
É lotada (mesmo), apertada e nem tão legal assim mais, mas, é tradicional. Quando era menos divulgada, a Festa Italiana era bem legal. Afinal, a ideia é ótima: um monte de barraquinha servindo comida italiana (a melhor) e vinho, além de show e apresentações locais. E o melhor: entrada em troca de 1 Kg de alimento não perecível. Sensacional, não? O problema é que muita gente também aprovou a iniciativa e não há mesa e massa que dê conta da demanda.

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Minha dica aqui é dar uma passada para ver o movimento e ir comer em uma das muitas pizzarias da cidade, sem aperto e perrengue.

Quando: Maio
Onde: ruas da Savassi
Dica: se quiser comer, chegue cedo (bem cedo) e sem muita fome

Virada Cultural
Para mim, esse é um dos eventos mais legais e democráticos de BH. Como os palcos ocupam toda a cidade, a Virada Cultural está sempre por perto de todos, de coxinhas a moradores de rua. Espetáculos de teatro, exposições, performances e shows de artistas locais e nacionais, excelentes, fazem parte da programação que dura 24 horas – 19h de sábado até as 19h de domingo. Para compôr o ambiente, food trucks, barbearia, lojinhas e muita gente se divertindo, sem limites, preconceitos ou brigas. Tudo na mais santa paz, na mais perfeita harmonia. #voltalogovirada

Quando: Julho
Onde: toda a cidade
Dica: tente virar, realmente, porque a experiência e programação são incríveis

I Love Jazz
Jazz + vinho + canga na grama + vista de cair o queixo + gente interessante = Festival I Love Jazz. Equação linda, assim como o evento. São dois dias de apresentação de gente foda do jazz (nacional e internacional), regado a vinho e diversão. A impressão é de ser transportado para a Europa dos sonhos, sabe? Não? Só indo (para o festival ou para a Europa) para saber. Rs…

Vista da Praça do Papa em um dia de festival I Love Jazz
Vista da Praça do Papa em um dia de festival I Love Jazz

Quando: Agosto
Onde: Praça do Papa
Dica: não perca por nada. Música boa, vista bonita e gente mais linda ainda

BH Music Station
Essa vou falar me apropriando do discurso de outros, pois sempre estou viajando nessa época. Mas, as fontes são extremamente confiáveis. O BH Music Station é um evento de música que rola dentro do metrô e estações de BH. A experiência começa a partir do momento que você passa pela catraca da Estação Central. A partir dali, um mundo de música e fantasia se abre diante dos seus olhos – performances e música nos vagões, além de shows foda no palco. Prometo ir no ano que vem!

Quando: Agosto
Onde: metrô de BH
Dica: nunca fui, mas morro de vontade!

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Onde Sair – Belo Horizonte

A Obra (Rua Rio Grande do Norte, 1168 – Savassi)
Para mim (e para muitos balzaquianos fiéis), A Obra é a melhor balada de BH. Localizada no subsolo de um prédio comercial, a casa lembra bem as discotecas londrinas. O espaço é pequeno e construído com materiais que sobraram de construções, muito antes de isso ser moda. Era só falta de dinheiro mesmo. A música é sempre de qualidade e abre espaço para bandas independentes e estilos musicais off mainstream em BH.

A porta d’A Obra também faz parte da balada. Tanto, que é até local no Instagram e no Foursquare. Como a casa é pequena, muita gente acaba ficando de fora enquanto espera liberar espaço ou, simplesmente, opta por ficar conversando com os amigos enquanto toma uma cerveja comprada no postinho ao lado.

Aliás, cerveja é outro ponto forte d’AObra. A carta é incrível e vai muito além das tradicionais filhas da Ambev. Tem de tudo, muito e novo. Quer experimentar? Peça para o Tião, garçom desde o primeiro dia da boate.

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Mas, para mim, o que realmente faz diferença entre A Obra e outros lugares são as pessoas. Quem vai, está afim de se divertir, de mente, corpo e coração abertos, sem preconceitos, dress code ou qualquer tipo de regras. O que todo mundo quer é se divertir, sem se importar com o que os outros estão pensando. Liberdade de sentir é o que define. Aqui, a noite começa tarde e termina cedo (do dia seguinte), o amor é livre e, normalmente, duradouro (vários casais já se conheceram aqui e outros alguns chegaram a se casar na boate). Aqui, não existe carteirada ou fama, todo mundo é igual e igualmente feliz.

Funcionamento:
4ª a Sábado: a partir das 22h30 (mas o bicho pega a partir de meia-noite)

Entrada:
R$ 30

Samba da Quadra (Rua do mercado, 115 – Luxemburgo)
Em plena favela, o Conjunto Santa Maria, uma quadra de samba recebe excelentes festas e proporciona uma vista incrível da cidade. O grande galpão de ensaio da G. R. E. S. Cidade Jardim é hoje palco de noites embaladas a vodca (te cerveja também se preferir), gente bonita e música atual – de sertanejo a Tim Maia. Entrar e beber não é muito barato, mas às vezes vale estourar o cartão de crédito por uma noite divertida.

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Jângal (Rua Outono, 523 – Cruzeiro)
O esquema aqui é misturar bar com música e pessoas bonitas e em pé. Sério, gente, é muito mais difícil paquerar sentada em uma mesa de bar. Mas, ao mesmo tempo, nem sempre estamos no pique de ir para balaaaada mesmo. O Jângal entra exatamente nesse hiato que acomete, principalmente, os jovens de quase 30.

O bar é todo moderninho, não é muito grande, mas possui mesas, bancada e espaço para as pessoas ficarem em pé. Sempre tem música e, muitas vezes, bandas. A galera que frequenta é bonita sem ser muito crisenta e nojentinha. A carta de drinks é excelente e as comidinhas bem gostosas também. O preço não é dos mais camaradas, mas nada que estrague a noite.

Gilboa (Rua Pium-í, 726 – Carmo)
Do mesmo dono do Jângal, o Gilboa segue a mesma linha, mas acaba ficando um pouco mais para balada – o espaço é todo fechado e fica escuro em um certo momento da noite. Mas nada de crise e tunch tunch. As bandas que se apresentam são mais abertas e seguem mais a linha poprock. Os frequentadores também são mais, digamos assim, clássicos, e beiram os 30 ou mais. A carta de drinks também é muito boa e as porções, apesar de pequenas, são bem gostosas. O Gilboa é uma ótima opção para quem quer se divertir sem se acabar ou terminar em uma mesa de bar.

Baixo Centro Cultural (Rua Aarão Reis, 554 – Centro)
O Baixo seja, talvez, o filho mais querido desse forte movimento de reapropriação do espaço público que BH vem vivendo. Localizado no centrão de BH (próximo à Praça da Estação e embaixo do Viaduto Santa Tereza), o Baixo promove a intercessão entre o que define a cidade – seus moradores (sejam de rua ou de mansões) e a rua.

Baixo em noite de festa de música brega - Eu Não Presto mas Eu Te Amo
Baixo em noite de festa de música brega – Eu Não Presto mas Eu Te Amo

Apesar de toda a decoração descolada, a porta do Baixo é um dos lugares preferidos de quem vai à casa. Tanto é que o próprio bar abriu sua filial para a rua. Dentro, um espaço apertadinho que recebe festas deliciosas e que garantem noites e manhãs divertidas. Ir ao Baixo é viver Belo Horizonte em sua alma mais pura.

Funcionamento:
5ª: das 20h às 2h
6ª e Sábado: das 22h às 5h

Divirta-se com o que a cidade tem de melhor. Monte o seu roteiro de viagem junto com a gente. É barato, é legal, é alegre.

 

Onde se Divertir – Cartagena

Cafe Havana (Calle Media Luna com Calle del Guerrero – Getsemaní)
Simplesmente a melhor noite de toda a viagem. Depois de ver os fogos da virada de ano em cima da muralha (saiba tudo sobre o reveillon na cidade), fomos ao Café Havana para entrar em 2016 com o pé direito.

Cafe Havana - Cartagena
Cafe Havana – Cartagena

Apesar de ser fora da Ciudad Amurallad – fica em Getsemaní -, é super seguro ir a pé até lá. O lugar é pequeno, com um bar que ocupa quase toda a extensão do salão. No palco, bandas cubanas – no dia que fui, uma banda só de mulheres foi quem animou a noite – que apresentam o que há de melhor no país de Fidel. Não há muito espaço em frente ao palco para dançar, mas se você estiver bêbado, assim como eu e meu namorado estávamos, não se acanhe porque é possível dar um show, mesmo que para isso alguns dedões sejam pisoteados.

Cafe Havana - Cartagena
Cafe Havana – Cartagena

Próximo ao bar tem um espaço bom para quem sabe dançar salsa mostrar suas habilidades ou para quem quer se arriscar em alguns passinhos. A cerveja é gelada e custa o preço normal – COP 8.000. Paga-se para entrar (somente em dinheiro) e lá dentro é possível usar cartão de crédito. Na hora de ir embora, é só pegar um táxi – têm muitos na porta.

Se você quer saber o que que a cubana tem, não deixe de ir ao Cafe Havana! O passeio fica melhor ainda quando suas companhias são casais recém conhecidos em uma adega, em plena noite de Réveillon.

Quer ir além do arroz com feijão em suas viagens? Vem aqui e descubra o quanto o mundo pode ser surpreendente!

Onde se Divertir – Ouro Preto

CAEM (Praça Tiradentes, 9 – Centro)

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CAEM – Ouro Preto

O Centro Acadêmico da Escola de Minas é casa de grandes shows e festas dos estudantes. O lugar é basicamente um galpão com um palco, bar e muitos banheiros (obrigada, Senhor!). Não sei se pela embriaguez tradicional (afinal, beber umas antes, na Rua Direita ou na própria Praça é de praxe) ou pelo espírito jovem que tomava conta do meu ser, mas todas as vezes que fui a uma festa do CAEM, me diverti horrores! Acompanhe a programação e se prepare para sair imundo de lá – existe uma certa prática de rolar no chão do CAEM. Nunca me aventurei, mas vai que você se anima, né?

Repúblicas
Como disse, Ouro Preto é uma cidade estudantil, povoada por jovens em busca de muita diversão. Por isso, para se divertir, não há melhor lugar do que onde os estudantes se reúnem – nas Repúblicas. Fique atento à movimentação nos casarões que ostentam uma placa de identificação, converse com as pessoas na rua e descubram onde é o rock do dia.

Precisa de ajudar para planejar sua viagem? Chega aqui e descubra as experiências incríveis que podemos construir juntos. Com conversa, intimidade, experiência e vontade, dá para fazer uma viagem personalizada que te permita se encontrar (e se surpreender) onde quer que você vá.

Festas e Festivais – Ouro Preto

Festa do Doze
Essa é a data mais famosa para quem vive/morou/conhece/já ouviu falar em Ouro Preto. No dia do aniversário da Escola de Minas – 12 de outubro – as repúblicas do centro comemoram em alto nível. Muita cerveja, show e comida, normalmente “bancadas” pelos ex-alunos que voltam à cidade com suas famílias. A cidade fica lotada, com muita gente na rua, celebrando a embriaguez e a alegria de Ouro Preto.

Quando fui à festa, estava hospedada em uma das repúblicas – Pasárgada, meu amor – e, por isso, não tive problemas para entrar nas festas das outras casas. Não sei como funciona se você estiver à paisana, mas de qualquer forma, perguntar sobre o esquema da festa antes de adentrar o recinto é sempre uma boa ideia.

21 de Abril
Se o Doze é comemorado pelas repúblicas do centro, o dia 21 de abril é só alegria para as moradias construídas depois, perto do campus da UFOP. No mesmo esquema, as repúblicas abrem suas portas para comemorar com os ex-alunos e convidados a felicidade de se estudar e viver em Ouro Preto.

Festival de Inverno
Ouro Preto é frio. Frio combina não combina com gente na rua, certo? Errado. O Festival de Inverno de Ouro Preto está aí, desde 2012, mostrando que não há tempo ruim para a cultura. Com muitos shows, debates e palestras, a UFOP promove o evento nos vários espaços da cidade, em julho. É sempre muito legal (e frio)! Programe-se para visitar a cidade nesse período e desfrute do que Ouro Preto pode te oferecer.

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Festival de Inverno – Ouro Preto

CineOP
Em junho, a cidade se transforma em um grande cinema a céu aberto. Uma super tela de cinema é montada na Praça Tiradentes e as pessoas se dividem entre palestras, exibições de filmes, cortejos, exposições e shows. A programação é sempre diversificada e ocupa, praticamente, todos os espaços da cidade. Aproveite!

Carnaval
Sou mineira de coração, mas admito que minha carne de carnaval sempre foi de Diamantina. Por isso, não tive a oportunidade de conhecer o carnaval de Ouro Preto – um dos mais famosos e antigos de Minas.

Pelo que sei, o esquema é ficar em pousadas, aproveitar os eventos da casa e acompanhar o máximo de bloquinhos possíveis – você pode comprar pacotes que incluem todo esse kit folia. Além disso, em alguns pontos da cidade, são realizados shows em palco fixo. Prepare os joelhos para as ladeiras, o fígado para a ressaca e os braços para jogá-los para cima, com os olhinhos fechados, ao som de muita música. Fique atento, é terminantemente proibido fazer xixi nas ruas – muitos amigos meus foram parar na delegacia por isso.

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Onde se Divertir – Rio de Janeiro

Palaphita Gávea (Av. Bartolomeu Mitre, 1.314 – Gávea)
Essa foi a “balada” que mais fui no Rio. Talvez, se fosse em BH, onde moro, nunca teria ido. Digo isso porque as filas são grandes – para entrar, para comprar bebida, para ir ao banheiro -, e a galera é meio pagaçãozinha. Mas, como quando a gente viaja vale tudo, posso gritar ao mundo que gosto do Palaphitas. Tem todos os problemas citados anteriormente? Sim. Porém, também tem música boa e gente jovem reunida. Sem contar que o lugar é lindo, dentro do Jóquei. É caro, não vou mentir. Mas como em viagem vale tudo, dá para esbanjar.

Festa: Fica Comigo
Sou uma baranga assumida, escuto rádio brega, sei cantar todos os pagodes românticos e me acabo em festas como a Fica Comigo. Já fui em duas edições e amei as duas. Lá, só toca música que bombou nas rádios bregas nos anos 90 (estou inventando a década, mas sei cantar todas e me lembro de escutá-las no toca fitas lá de casa). Ou seja, a galera se joga, cantando os pagodes melosos de olhinho fechado. A festa é um pouco cara, por isso, o esquema é o seguinte: começo de festa, todo mundo arrumadinho, pagando de gat@; à medida que o álcool vai subindo e a noite vem chegando (as duas que fui começaram à tarde e eram open bar), os cabelos começam a despencar e a pose diminui; do meio do show para frente é só alegria, todo mundo descabelado, suado e dançando. Se der a sorte de estar no Rio no mesmo dia da festa, vá!

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Quadras de Escola de Samba
Ir a um ensaio de escola de samba na quadra da escola é algo para se fazer antes de morrer. É ali que toda a mágica acontece e que você consegue entender porque tem gente que dedica o ano todo a apenas um dia de desfile. Na quadra tem cerveja no copo de plástico, tem samba bom, tem a empolgação da comunidade, tem rainha de bateria, tem tudo o que você precisa para ser feliz e se esbaldar com o que o Rio tem de melhor. Fique de olho, pois a partir de setembro começam os ensaios.

Lapa 40 Graus (Rua Riachuelo, 97 – Centro)
Idealizada pelo dançarino Carlinhos de Jesus, o Lapa 40º é uma mistura de sinuca, boteco e casa de show para gringo ver. Mas não me venha com preconceitos de que é coisa de turista porque não é bem assim não. É carinho para entrar (R$ 40 média) e quem ganha em dólar acaba ganhando vantagem? Sim. Mas tem samba bom, espetáculo de dança e galera divertida, bebendo e tentando sambar? Também. E lembre-se, você não é gringo, mas também não nasceu no berço do samba. Por isso, quebre parâmetros e se caia no samba. Quem sabe o Carlinhos não te tira para dançar no palco, junto com ele?

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