Onde se Divertir – Rio de Janeiro

Palaphita Gávea (Av. Bartolomeu Mitre, 1.314 – Gávea)
Essa foi a “balada” que mais fui no Rio. Talvez, se fosse em BH, onde moro, nunca teria ido. Digo isso porque as filas são grandes – para entrar, para comprar bebida, para ir ao banheiro -, e a galera é meio pagaçãozinha. Mas, como quando a gente viaja vale tudo, posso gritar ao mundo que gosto do Palaphitas. Tem todos os problemas citados anteriormente? Sim. Porém, também tem música boa e gente jovem reunida. Sem contar que o lugar é lindo, dentro do Jóquei. É caro, não vou mentir. Mas como em viagem vale tudo, dá para esbanjar.

Festa: Fica Comigo
Sou uma baranga assumida, escuto rádio brega, sei cantar todos os pagodes românticos e me acabo em festas como a Fica Comigo. Já fui em duas edições e amei as duas. Lá, só toca música que bombou nas rádios bregas nos anos 90 (estou inventando a década, mas sei cantar todas e me lembro de escutá-las no toca fitas lá de casa). Ou seja, a galera se joga, cantando os pagodes melosos de olhinho fechado. A festa é um pouco cara, por isso, o esquema é o seguinte: começo de festa, todo mundo arrumadinho, pagando de gat@; à medida que o álcool vai subindo e a noite vem chegando (as duas que fui começaram à tarde e eram open bar), os cabelos começam a despencar e a pose diminui; do meio do show para frente é só alegria, todo mundo descabelado, suado e dançando. Se der a sorte de estar no Rio no mesmo dia da festa, vá!

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Quadras de Escola de Samba
Ir a um ensaio de escola de samba na quadra da escola é algo para se fazer antes de morrer. É ali que toda a mágica acontece e que você consegue entender porque tem gente que dedica o ano todo a apenas um dia de desfile. Na quadra tem cerveja no copo de plástico, tem samba bom, tem a empolgação da comunidade, tem rainha de bateria, tem tudo o que você precisa para ser feliz e se esbaldar com o que o Rio tem de melhor. Fique de olho, pois a partir de setembro começam os ensaios.

Lapa 40 Graus (Rua Riachuelo, 97 – Centro)
Idealizada pelo dançarino Carlinhos de Jesus, o Lapa 40º é uma mistura de sinuca, boteco e casa de show para gringo ver. Mas não me venha com preconceitos de que é coisa de turista porque não é bem assim não. É carinho para entrar (R$ 40 média) e quem ganha em dólar acaba ganhando vantagem? Sim. Mas tem samba bom, espetáculo de dança e galera divertida, bebendo e tentando sambar? Também. E lembre-se, você não é gringo, mas também não nasceu no berço do samba. Por isso, quebre parâmetros e se caia no samba. Quem sabe o Carlinhos não te tira para dançar no palco, junto com ele?

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Onde Beber – Rio de Janeiro

Belmonte
Ver Onde Comer.

Jobi (Avenida Ataulfo de Paiva, 1166, Loja B – Leblon)
Típico boteco/restaurante carioca, com excelente comida, chopp gelado e preços altos. Sempre cheio de gente bonita, o lugar é bom para paquerar ou para tomar só um chopinho acompanhado de deliciosos bolinhos de bacalhau.

Funcionamento:
Segunda a quinta: das 10h às 4h
Sextas e sábados: das 10h às 6h
Domingos: das 10h às 4h

Boteco da Garrafa (Av. Mem de Sá, 77 – Lapa)
A Lapa por si só já é um excelente lugar para se beber. A cada esquina tem um bar, mesas na calçada e gente, muita gente. Resolvi dar destaque a esse boteco porque foi o primeiro que fui na Lapa e, por isso, tenho um certo apego sentimental a ele. Parece que esse bar é do Belmonte – monopólio maior que o da Globo -, mas não tenho certeza. Fato é que ele serve cerveja gelada e tem petiscos deliciosos. O preço é um pouco mais alto do que alguns bares próximos, mas como disse, não me julguem, é apego.

Baixo Gávea (Praça Santos Dumont – Gávea)
Esse é meu lugar favorito para beber com a galera, comer um galeto ou fazer um esquenta pré-balada. Bem mais descontraído e informal que os bares de Ipanema, ir para o Baixo Gávea significa beber em pé, com muita gente jovem e decolada ao lado. Se quiser sentar para beber e comer, indico o Braseiro ou o BG. Mas se estiverem cheios, não se acanhe e beba na praça mesmo.

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Onde Comer – Rio de Janeiro

Aprazível (R. Aparzível, 62 – Santa Tereza)
Vou começar pelo mais famoso que conheço para garantir que você não terá a mesma experiência que eu. Com altas expectativas e reserva feita há 15 dias, chegamos ao restaurante. Sim, o espaço é lindo e a primeira impressão impressiona! A vista é muito bonita (imagino que no fim da tarde seja ainda mais bonita – fomos à noite) e o restaurante também.

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Vista do restaurante Aprazível – Rio de Janeiro

De entrada, pedimos a porção de pastéis (4 de queijo e 4 de linguiça) que estavam gostosos e sequinhos – nada diferente do que esperávamos de um restaurante renomado e de uma porção que custa R$31. Para beber: caipivodka de carambola, maracujá e açúcar de gengibre (muito boa) e caipivodka de abacaxi, maracujá e açúcar de tangerina (melhor ainda). Bebidas caras (R$31) porém, gostosas à altura. Na hora de escolher o prato principal tivemos bastante dificuldade, uma vez que o cardápio conta com poucas opções. Escolhemos o peixe com arroz de coco e castanha com banana da terra. Que decepção!!! O arroz não tinha gosto nenhum (nem gosto de sal, nem de coco e quase nenhuma castanha). A impressão é que cozinharam um arroz sem tempero nenhum para, na última hora, colocar o ingrediente vendido no cardápio. O peixe estava completamente destemperado e o da minha mãe veio cru. Horrível! De sobremesa, pedimos banana com sorvete para não corrermos o risco de termos mais uma desilusão (ninguém é capaz de errar esse prato). A conta? R$425 – eles cobram 13% de serviço. Sabíamos que era um restaurante caro, mas esperávamos ser recompensados por algo mais que a vista.

Conclusão: quer vista? Vá ao Pão de Açúcar. Quer comer bem? Não vá ao Aprazível!

PS: tenha um contato de táxi. Na volta, eles só pedem táxi executivo.

Bistrô Ouvidor Botafogo (Rua Bambina, 145 – Botafogo)
Sabe uma daquelas joias escondidas numa rua tranquila, com cara de interior? Nesse caso, o anel de diamante é o Bistrô Ouvidor Botafogo. O casarão é lindo, super charmoso e aconchegante, apesar dos salões grandes e de possuir dois andares. E o melhor, a comida continua no mesmo padrão que garantiu fama à unidade original, no Centro do Rio.

O cardápio é diferente para o dia e para a noite, quando são servidas algumas especialidades da chef Ivone Lucio. Como fomos de dia, não bebemos bebida alcoólica, mas comemos como manda o figurino e pedimos o menu completo (R$59). De entrada, a escolhida foi a salada de rúcula com manga; a lasanha mediterrânea (um dos clássicos do lugar) foi a minha pedida – quente e deliciosa; e para fechar com chave de ouro: petit gâteau de doce de leite com sorvete.

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Lasanha do Bistrô Ouvidor – Rio de Janeiro

Um dos melhores almoços que tive na cidade por um dos melhores preços. Gostei tanto que já estou planejando minha ida à unidade do centro.

Reservas: (21) 3495-1628 ou (21) 3495-1627

Belmonte
Não coloquei o endereço porque você vai encontrar um em cada esquina do Rio. Todos eles têm muitas coisas em comum: péssimo atendimento (acho que esse quesito é obrigatório no Rio de Janeiro); muita gente bonita (em pé); chopp gelado e boa comida. Coloquei ele na categoria comer e não beber porque acho que o grande diferencial do Belmonte é a comida. As empadinhas que saem em fornadas constantes são sempre quentinhas e deliciosas. A chapa de picanha também é uma delícia e muito farta. O valor cobrado por tudo isso é alto, mas às vezes vale a pena, seja pela comodidade de ter sempre um por perto, pela possível paquera, pela despedida de solteir@ (que sempre rola, mas é proibida – para fazer, é só não ter nenhum apetrecho ou camisa que deixe claro que é uma despedida) ou pelo bel prazer de tirar onda e postar no Instagram.

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Programas Culturais – Rio de Janeiro

Dá para ser cult, dá para ser legal, dá para aproveitar o Rio mesmo com chuva.

Jardim Botânico (Rua Jardim Botânico, 1008 – Jardim Botânico)
Desde a cena final de Por Amor, conhecer o Jardim Botânico era uma das minhas metas de vida. Porém, confesso que fiquei meeeega decepcionada quando finalmente consegui visitá-lo. Não sei se, por trabalhar no Inhotim, esperava a mesma exuberância e cuidado com os jardins, mas fato é que achei que o parque/museu mineiro dá de 10 a 0 no monárquico Jardim Botânico. A sinalização é ruim, a fila para comprar os ingressos é sempre grande e os jardins e monumentos estão muito mal cuidados. Os funcionários não são bem treinados e nem sempre conseguem dar informações completas. Poucas pessoas sabem, mas de hora em hora sai uma visita em carrinho de golfe. Você tem que colocar o nome na lista assim que chegar e esperar a próxima saída.

As palmeiras imperiais são realmente impressionantes, mas como diz o ditado, uma andorinha só não faz verão.

Visitação:
Segunda – 12h às 17h
Terça a domingo – 8h às 17h
R$ 9,00 (apenas em dinheiro)

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Jardim Botânico – Rio de Janeiro

Parque Lage (R. Jardim Botânico, 414 – Jardim Botânico)
Desde que vi o clipe do Snoop Dogg gravado no Parque Lage, o incluí na minha listinha de “lugares para ir antes de morrer”. O Parque Lage fica aos pés do morro do Corcovado (a vista do Cristo é linda!) e faz parte do Parque Nacional da Tijuca. Desde 1975, o palácio construído dentro do parque abriga a Escola de Artes Visuais – EVA, o que garante ao lugar um ar artístico por onde quer que você vá. O antigo palácio abriga salas de aulas de pinturas, instrumentos musicais. O parque todo é lindo, com muita mata e tal, mas, sem dúvida nenhuma, o it do lugar é o palacete. Além de lindo, sempre tem exposições de arte dentro. Sem contar que dá para tomar um bom café da manhã no restaurante que fica dentro do casarão na parte central do parque. Não se acanhe, coloque seu nome na lista e espere tomando um solzinho à beira da piscina. O preço não é exorbitante quanto parece – como é muito bem servido, o esquema é pedir o café completo para uma pessoa e complementar com o que não dá para dividir, tipo café, suco e iogurte.

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Parque Lage – Rio de Janeiro

Funcionamento:
Área verde: diariamente, das 8h às 17h
Cavalariças e Capela: diariamente, das 10h às 17h
Palacete: segunda a quinta, das 9h às 19h; sexta, sábado e domingo, até às 17h

Casa Daros (Rua General Severiano, 159 – Botafogo)
Desde quando eu trabalhava no Inhotim, passei a sempre visitar, pelo menos um espaço cultural em toda cidade que vou. Admito que a escolha da Casa Daros se deu por dois motivos: é uma propriedade privada, assim como o Inhotim; e a história de que iria fechar pouco depois – entre agora para conferir e acho que foi estratégia de marketing, porque continua aberta. A exposição em si – Made in Brazil – não me impressionou não, apesar de contar com vários artistas que admiro, como Cildo Meireles, Ernesto Neto e Miguel Rio Branco. Na verdade, acho que é difícil uma exposição chamar mais atenção que a casa, que é deslumbrante. Pé direito alto, chão de madeira e um pátio central digno de ser olhado por todas as janelas internas.

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Casa Daros – Rio de Janeiro

Funcionamento:
Quarta a sábado: 11h às 19h
Domingos e feriados: 11h às 18h

Ingresso:
Exposição principal: R$ 14
Entrada gratuita às quartas-feiras

Se mais do que saber sobre os lugares, você quer uma mãozinha para planejar a viagem, vem aqui e descubra as experiências incríveis que podemos construir juntos. Com conversa, intimidade, experiência e vontade, dá para fazer uma viagem personalizada que te permita se encontrar (e se surpreender) onde quer que você esteja.

Onde Ficar – Rio de Janeiro

Por motivo de pobreza, sempre que vou ao Rio me hospedo na casa de amigos ou em hostels. O preço cobrado pela maioria dos hotéis inviabiliza qualquer possibilidade de ostentação para seres com um pouco menos de condição que o Eike Batista.

Seguem as minhas indicações:

Injoy Hostel (Rua Estácio Coimbra, 80 – Botafogo)
Esse é, sem dúvida, meu lugar preferido de ficar. Possui todas as comodidades de hotel – banheiro privativo, toalha, serviço de quarto e café da manhã -, com os benefícios de hostel – gente jovem, passeios, decoração descolada, computador e wifi liberados – com preço super em conta – R$ 250 para dois. Prefiro chamar o lugar de Hotel Butique (foi esse o nome que falei para minha mãe e consegui convencê-la – ela adorou!), já que o conceito é mais ou menos esse. Existe quarto compartilhado, mas nunca utilizei essa modalidade.

Pontos positivos: Localização (fica pertinho do metrô e próximo a vários restaurantes, bares e lojinhas); Segurança (além da recepção funcionar 24h, o hostel fica em uma espécie de vila, com cancela); Serviços (o café da manhã é simples e bem gostoso, possui serviço de quarto – na praia acho isso importante -, ar condicionado e o staff é sempre bem disposto e solícito).

Sobre a equipe, preciso contar um caso que comprova toda fofura da galera. Na primeira vez que fiquei no Injoy, eu e uma amiga fizemos check-in viradas, afinal era dia 1º de janeiro e tínhamos viajado direto da festa. O check-in era só às 14h, mas o café já estava servido e o cheiro do pão de queijo estava incrível. Não é que a recepcionista nos convidou para lanchar? Se isso não é amor, não sei o que significa essa palavra.

Pontos negativos: o quarto, por ficar fechado, tem um pouco de cheiro de mofo; travesseiro muito baixo.

Quarto triplo, Injoy Hostel – Rio de Janeiro

Harmonia (Rua Barão da Torre 175, casa 18 – Ipanema)
Esse hostel fica numa vila mesmo, no meio de Ipanema, ali pertinho da Farm de Amoedo. O lugar é pequeninho – uma sala pequena com sofás e computador, uma cozinha pequena, uma área externa onde é servido o café da manhã. Os quartos ficam no andar de cima e só existem dois banheiros coletivos, o que não é um problema, pois não há muitas vagas. As camas são beliche e o colchão e travesseiro são bons. O lugar todo é limpo, sem nenhuma reclamação. O dono é um australiano que se encantou pelo Rio e resolveu ficar e receber bem aos viajantes – e isso ele faz muito bem! A maioria dos hóspedes são gringos (quando eu fui, apenas eu e minha amiga éramos brasileiras) e eles piram na caipirinha que é servida, de graça, à noite.

Minha experiência foi muito legal. Achei o clima acolhedor o que ajuda os hóspedes a interagirem. Tanto, que uma noite saímos todos juntos para comer e beber. Além disso tudo, a localização não poderia ser melhor – há poucos quarteirões da praia de Ipanema, com bares e restaurantes por todos os lados.

Pontos positivos: Localização; Segurança (é tipo a Vila do Chaves); Acolhimento.

Pontos negativos: poucos banheiros.

Está em dúvida de onde se hospedar? Chega aqui e descubra as experiências incríveis que podemos construir juntos. Não é preciso embarcar em uma excursão para viajar com segurança. Com conversa, intimidade, experiência e vontade, dá para fazer uma viagem personalizada que te permita se encontrar (e se surpreender) onde quer que você vá.