Chegada – San Andres

O jeito mais barato de chegar a San Andres é pela companhia Viva Colombia, a low coast do país. O esquema é aquele: o serviço vale o quanto se paga. Não existe poltrona marcada e não espere qualquer tipo de mimo durante o voo. Mas, como não demora muito, nada que faça falta. A passagem dá direito a levar uma mochila de até 6 Kg dentro do avião. Para despachar mala, é preciso pagar uma taxa extra que varia de acordo com peso e dimensão da bagagem. Se você não estiver no clima de se aventurar na Viva, pode escolher entre a Copa, Avianca e Lan, que também descem em San Andres.

Antes de embarcar para a ilha é preciso comprar um boleto turístico. Ele custa COP 50.000 e você compra no balcão, na hora de fazer o check-in. Guarde esse papel como se fosse sua vida, pois ele será cobrado na volta!

Ao chegar à ilha é preciso fazer um novo processo de imigração – você tem que apresentar o passaporte e o boleto turístico. Como são poucas cabinizinhas, tente sair rápido do avião para evitar pegar uma fila gigante.

O aeroporto de San Andres parece pista de pouso em fazenda, sabe? Nada de conforto, luxou ou eficiência. Sério! Ficamos mais de 40 minutos esperando as malas aparecerem na esteira. Uma agonia só, ainda mais que o aeroporto não tem wi-fi. Na hora de ir embora, o voo atrasou muito e o despacho de bagagem foi uma loucura – muita gente em um lugar que não tem ar condicionado (lembre-se que San Andres fica próximo à linha do Equador). Praticamente não tem onde comer no aeroporto e só existe uma máquina de Raio X. Conclusão: prepare-se para enfrentar (muita) fila.

Fila para despachar a mala, no aeroporto de San Andres
Fila para despachar a mala, no aeroporto de San Andres

O hotel que ficamos tinha contratado um taxista para nos esperar no aeroporto, porém o cara não apareceu (não foi dessa vez que realizei meu sonho de ter uma plaquinha com meu nome). Porém, logo que você sai do aeroporto, tem uma fila de táxis te esperando. Inclusive, a corrida ficou mais barata (COP 12.000) do que o valor que tínhamos combinado com o hotel.

Como aterrizamos tarde – 22h40 – e tivemos que esperar pela mala, só chegamos ao hotel depois de meia-noite. Famintos (sou capaz de matar quando estou com fome), fomos informados que o nosso quarto, com sala e cozinha, só estaria liberado no dia seguinte. E, para piorar, não tinha nenhum restaurante servindo comida no horário. O jeito foi encarar um hambúrguer (horrível) de trailler. Veja onde comer e não comer em San Andres. Por isso, reforço minha dica inicial: não chegue à noite em San Andres.

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